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FATORES DESENCADEADORES DA SÍNDROME DE BURNOUT EM ENFERMEIROS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA ATIVIDADE PROFISSIONAL

Por:   •  29/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  5.302 Palavras (22 Páginas)  •  304 Visualizações

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FATORES DESENCADEADORES DA SÍNDROME DE BURNOUT EM ENFERMEIROS E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA ATIVIDADE PROFISSIONAL

Resumo:

Introdução: A Síndrome de Burnout (SB) foi inicialmente descrita em 1974 por Frendenberg. O termo “burnout”é oriundo do inglês, a partir de burn (queima) e out (exterior), formando a expressão “queimar até a exaustão”, sugerindo assim, que a pessoa com esse tipo de estresse apresenta problemas físicos e emocionais. A síndrome é definida como fenômeno psicológico crônico presente em indivíduos cujo trabalho envolve relacionamentos de atenção intensa e frequente a pessoas que necessitam de assistência e cuidados, descrita como uma sensação de fracasso e exaustão causada pelo excessivo desgaste de energia, força e recursos exigidos pela vida moderna, diretamente o desempenho e interferindo negativamente na relação subjetiva com o trabalho. Objetivo: Determinar fatores desencadeadores e consequências na atividade profissional de enfermeiros acometidos pela Síndrome de Burnout. Materiais: Pesquisa Bibliográfica de Revisão Integrativa de literatura. Como critérios de inclusão, foram utilizadas 24 referências bibliográficas entre 2010 e 2019, com assuntos relevantes ao tema. A pesquisa foi desenvolvida entre fevereiro e março de 2019.Resultado: A maioria dos profissionais de Enfermagem é especificamente formada por mulheres. A Enfermagem tem, em seu histórico, a tradição cultural que implica a feminização da saúde, embora haja uma nova tendência de crescimento da participação de homens na composição dos trabalhadores dessa categoria. Sabe-se que, no cenário brasileiro, esse grupo de trabalhadores possui 77% de representantes do nível técnico/auxiliar. Conclusão: A prevalência da SB na população de profissionais de enfermagem foi elevada, mesmo havendo discrepância entre os valores encontrados em cada critério utilizado. Todavia, foi alto o índice de predisposição para desenvolver esta síndrome.

 Palavras-Chave: Consequências; Enfermagem; Esgotamento Profissional; Saúde do Trabalhador.

Abstract:

Introduction: Burnout Syndrome (SB) was first described in 1974 by Frendenberg. The term "burnout" comes from English, from burn and out, forming the expression "burn to exhaustion", thus suggesting that the person with this type of stress presents physical and emotional problems. The syndrome is defined as a chronic psychological phenomenon present in individuals whose work involves relationships of intense and frequent attention to people who need care and care, described as a feeling of failure and exhaustion caused by the excessive drain of energy, strength and resources demanded by life modern, directly performance and negatively interfering in the subjective relation with the work. Objective: To determine factors triggering and consequences in the professional activity of nurses affected by the Burnout Syndrome. Materials: Bibliographic Research of Integrative Revision of literatura. Como inclusion criteria, were used 24 bibliographical references between 2010 and 2019, with subjects relevant to the theme. The research was developed between February and March of 2019. Resultado: The majority of the professionals of Nursing are specifically formed by women. Nursing has, in its history, the cultural tradition that implies the feminization of health, although there is a new trend of increasing the participation of men in the composition of the workers of this category. It is known that, in the Brazilian scenario, this group of workers has 77% of representatives of the technical / auxiliary level. Conclusion: The prevalence of SB in the nursing professionals population was high, even though there was a discrepancy between the values ​​found in each criterion used. However, the rate of predisposition to develop this syndrome was high. 

Keywords: Consequences; Nursing; Professional Exhaustion; Worker's health.

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A Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout (SB) foi descrita pela primeira vez em 1974 pelo médico psicanalista Frendenberger. A SB está inserida na Classificação Internacional de Doenças (CID10) sob o código (Z73). O termo “burnout” é oriundo do inglês, surge dos termos burn, que significa queima e out, que significa exterior, formando assim as expressões: “estado de exaustão vital” ou “queimar até a exaustão”, indicando que o indivíduo portador desta síndrome é acometido por problemas físicos e emocionais simultaneamente. O burnout é definido como evento psicológico crônico, presente em indivíduos cuja atividade profissional envolve a necessidade de uma atenção intensa e frequente aos clientes que necessitam de assistência e cuidados (SILVA et al., 2015b).

A SB é descrita como uma sensação de fracasso e exaustão, causada pelo excessivo desgaste de energia, força e recursos exigidos pela vida moderna, diretamente o desempenho e interferindo negativamente na relação subjetiva com o trabalho. O desenvolvimento da SB depende de um processo gradual decrescente, onde ocorre desgaste de humor e desmotivação profissional, além de sintomas físicos e psíquicos. O profissional acometido passa a menosprezar a sua rotina de trabalho e acredita que as tarefas já não tenham tanta importância (ROSSI et al., 2010).

Como consequência, a SB depende da exclusivamente da sensibilidade individual e do ambiente em que o profissional está inserido, incluindo o local de trabalho, a equipe e até mesmo a sociedade a qual ele está inserido. Ações que são capazes de maximizar os recursos pessoais podem auxiliar no controle da SB. Porém, o ambiente de trabalho e as suas estruturas são características mais passíveis de intervenções em relação às demais condições vinculadas a SB, portanto atraem mais interesse para os pesquisadores. Além disso, algumas análises apontam que o burnout é determinado principalmente pela falta de organização no trabalho, que pode resultar em sobrecarga, falta de autonomia e de segurança para a realização de tarefas diárias (NOGUEIRA et al., 2018).

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