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A CONCEPÇÃO DE HOMEM NA LOGOTERAPIA

Por:   •  15/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  786 Palavras (4 Páginas)  •  251 Visualizações

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FATECIE – Faculdade de Tecnologia e Ciências do Norte do Paraná

Autorizada pela Portaria Nº. 1179 de 05 de dezembro de 2007

Rua Getúlio Vargas nº. 333 -  Paranavaí – PR  

Fone: (44) 3422.0716 CNPJ: 07724708/0001-34    Insc. Est.: Isento

SABRINA DA COSTA OLIVEIRA

        TEORIAS HUMANISTAS

PARANAVAÍ

2018

SABRINA DA COSTA OLIVEIRA

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota junto a disciplina de Teorias Humanistas do curso de Psicologia ministrada pelo professor Leôncio Lopes da Faculdade de Tecnologia e Ciências do Norte do Paraná.

PARANAVAÍ

2018

Sumário

1.Introdução        4

2. A concepção de homem na Logoterapia        5

Referências        11


1.Introdução

        O psiquiatra austríaco Viktor Emil Frankl (1905-1997) é o fundador da chamada Logoterapia, escola psicológica de caráter fenomenológico, existencial e humanista, conhecida também como a Psicoterapia do Sentido da Vida ou, ainda, a Terceira Escola Vienense em Psicoterapia. No final dos anos 1920, Oswald Schwarz escreveu em seu prefácio a um livro de Frankl, que as ideias centrais daquilo que viria a tornar-se a Logoterapia significavam para a “história da psicoterapia o mesmo que a Crítica da Razão Pura para a filosofia” (Frankl, 1981, p. 118).

        A vontade de sentido Viktor Frankl reconheceu – especialmente na psicanálise freudiana e na psicologia individual adleriana, o mesmo problema – a preocupação com um equilíbrio interno, numa perene busca pela cessação de tensão, como objetivo maior da gratificação dos instintos e da satisfação das necessidades, constituindo-se, assim, o fim de toda atividade que envolva a vida. (Pereira, 2007, p. 127) O que de fato impulsiona o homem não é nem a vontade de poder (como aponta Adler), nem a vontade de prazer (como em Freud), mas sim o que Frankl chama de vontade de sentido. Para Frankl (1991), o homem só se torna homem e só é completamente ele mesmo quando fica absorvido pela dedicação a uma tarefa, quando se esquece de si mesmo a serviço de uma causa, ou no amor a uma pessoa. É como o olho, que só pode cumprir sua função de ver o mundo enquanto não vê a si próprio. O sentido tem um caráter objetivo de exigência e está no mundo, não no sujeito que a experiência. Na logoterapia, a vontade de sentido é orientada para uma realização de sentido, a qual provê uma razão para a felicidade; isto é, “com uma razão para ser feliz, a felicidade surge automaticamente como efeito colateral” (Pereira, 2007, p. 129). Nesse contexto, as noções de “felicidade”, de “prazer” ou de “poder”, como objetos da busca última do homem, são negadas. E essa busca patológica de uma felicidade incondicional foi denominada por Frankl como “princípio auto anulativo”, segundo o qual quanto mais o homem persegue uma ideia acabada de felicidade, prazer ou sucesso, em detrimento da realização de sentido, mais ele se distanciará desse objetivo. Para Frankl, não se deve buscar a felicidade, pois à medida que houver uma razão para ela, então ela decorrerá espontânea e automaticamente.

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