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A Contextualizando a Velhice

Por:   •  1/12/2018  •  Resenha  •  702 Palavras (3 Páginas)  •  286 Visualizações

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Aluna: Rebeca Hawanna Silva Figueiredo

Desenvolvimento III – P4 “B”

Fichamento sobre o texto “Contextualizando a velhice”

  • A velhice em geral é vista como uma fase onde o indivíduo se torna incapaz de realizar coisas como fazia nas fases anteriores. Se tornou sinônimo de sabedoria, acúmulo de conhecimento, de degradações, perdas, conquistas.
  • A juventude é considerada a fase ideal, o melhor momento da vida e que deve ser reproduzida pelas outras etapas da vida. Por isso muitos acham que esse conceito deve ser estendido a velhice como símbolo de saúde e bem-estar, como se essa fase não pudesse constituir características boas como se é idealizado da juventude.
  • Dentro de uma cultura consumista, presta-se mais atenção ao aspecto da pessoa, e o corpo é uma forma de poder onde sua saúde é um padrão a ser adquirido. Porém os idosos deparam-se com um corpo visivelmente marcado pelo tempo, contrariando os ideais culturais de juventude, de culto ao corpo, da estética perfeita.
  • O mercado de consumo de bens e serviços cresce em favor de reparar as marcas do envelhecimento, projetando um corpo no outro com a suposição de que uma boa aparência é sinal de bem-estar ou de que viverão mais.
  • Sobre a perspectiva de desenvolvimento, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima-se um maior crescimento no número de idosos no Brasil e no mundo em relação ás pessoas mais jovens, devido ao aumento da longevidade, dos avanços da medicina, da decrescente taxa de natalidade, de uma nutrição melhor, dos cuidados com a saúde, do ensino, do bem-estar econômico.
  • Com o aumento do número de idosos houve uma preocupação mundial em formar novos profissionais especializados nas diversas áreas, abrangendo maiores estudos e pesquisas buscando novas percepções e ações para entender as transformações, necessidades e as condições vivenciadas pela velhice.
  • Com o envelhecimento as pessoas podem experimentar uma etapa de vida de extrema liberação das pressões sociais, de descoberta de desejos, podendo sentir tristeza, desilusões, perdas, sem buscar um sentido, significado e compreensão. O problema disso é relação com a medicalização como a solução para resolver e enfrentar os problemas do cotidiano da velhice.
  • A concepção de velhice é uma construção social, depende de cultura para cultura. Enquanto em países do Oriente o idoso permanece ativo e valorizado pelo seu conhecimento, sabedoria, por sua experiência e percebidos como alguém que se deve respeitar, no Ocidente os idosos almejam uma vida mais longa renunciando as marcas do envelhecimento.
  • Com o direito a aposentadoria a velhice passa a representar um momento, um tempo para o lazer, para as atividades livres, para a satisfação pessoal. De maneira a significar uma terceira idade que não é sinônimo de doença, de declínio, de pobreza, mas constituída por uma experiência única.
  • A aceitação do termo terceira idade favoreceu a incorporação de novas exigências, novas necessidades de inserção social e cultural, novos estilos de vida, abrindo um mercado específico de consumidores.
  • Há uma divisão do processo de envelhecimento em: jovens idosos, idoso medianamente idoso e idosos muito idosos (velhos-velhos).
  • Existe a dúvida se o termo idoso é usado de forma geral, para todas as camadas e estratos sociais, ou se limitou para as classes menos favorecidas, os excluídos, sendo os velhos.
  • Ainda é difícil definir o processo de velhice, pois depende da forma como o sujeito se vê, se sente, com o modo como é percebido pelos familiares, pela sociedade, pela cultura em que vive e pela maneira como estes interagem com o idoso.

CRÍTICA

A velhice ainda é tida por muitos como uma fase indesejada, pela forma como foi passada culturalmente ou pela falta de buscar mais conhecimento e compreensão sobre essa etapa da vida, e simplesmente aceitar através das marcas biológicas que são vistas. Uma cultura negativa da velhice (em suas manifestações simbólicas e concretas) opõe-se as possibilidades de desenvolvimento. Enquanto para alguns a velhice é a marca da sabedoria e experiência, para outros é a marca da inutilidade e declínio. Então o desafio é o de fortalecer uma cultura positiva do idoso, de potencialidades e de possibilidades de inserção ativa na sociedade, podendo vivencias um bem-estar físico, social e psíquico, ampliando sua qualidade de vida, numa velhice feliz, amparados para além do biológico por condições sociais, políticas, econômicas, culturais.

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