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A EXPLICAÇÃO NA PSICOLOGIA CIENTÍFICA

Por:   •  13/11/2017  •  Resenha  •  2.147 Palavras (9 Páginas)  •  281 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFACVEST

CURSO DE PSICOLOGIA

PROFESSOR THARSO MEYER

DISCIPLINA PSICOLOGIA EXPERIMENTAR

NESTOR VARELA JUNIOR

PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

LAGES

2017


CAPÍTULO 1

EXPLICAÇÃO NA PSICOLOGIA CIENTÍFICA

        A meta da psicologia científica consiste em compreender por que as pessoas pensam e agem de determinada maneira.

Segundo Charles Sanders Peirce, nossos conhecimentos são muitas vezes estabelecidos através dos métodos de autoridade, de tenacidade e pelo método a priori. De acordo com o método de autoridade, uma autoridade confiável lhe diz o que é verdadeiro e o que é falso, e como as pessoas não possuem os recursos para investigar tudo o que aprendem, muito conhecimento e muitas crenças são estabelecidos por este método. No método de tenacidade, a pessoa recusa-se firmemente a alterar o conhecimento adquirido, independentemente de provas em contrário. Já no método a priori, o indivíduo acredita sem análise ou exame anterior, sendo assim uma extensão do método de autoridade. Porém o método científico oferece vantagens sobre esses outros métodos, já que estabelece conhecimento com base na experiência, se apoiando na observação empírica e dados obtidos através da observação sistemática, além de ser autocorretivo. Venho por meio deste documento de produção acadêmica, discorrer sobre algumas questões importantes sobre a Antropologia.

Teoria é o conjunto de proposições relacionadas que explica uma variedade de ocorrências. A teoria         na psicologia desempenha duas funções principais. Primeiro, oferece um arcabouço para a apresentação sistemática e ordenada de dados. Segundo, ela permite ao cientista gerar previsões para situações em que não foram obtidos dados. Assim, os cientistas usam de raciocínios indutivos e dedutivos. Por meio de uma combinação de indução e dedução, a ciência progride em direção a uma compreensão mais abrangente de seus problemas.

As teorias não podem ser testadas diretamente. Assim os cientistas conduzem experimentos para testar hipóteses que procedem de uma teoria. Hipótese é uma proposição muito específica sujeita a um teste e pode ser avaliada a partir de dados observáveis. Generalização é uma proposição mais ampla que não pode ser testada diretamente. Um conjunto de generalizações produzem um grande número de hipóteses.

Uma boa teoria é parcimoniosa e precisa, pode ser testada e se ajusta aos dados que explica.

As teorias muitas vezes usam conceitos que resumem os efeitos de diversas variáveis. Variáveis intervenientes são conceitos abstratos que unem variáveis independentes (manipuladas pelo experimentador) às variáveis dependentes (observadass pelo experimentador).

A pesquisa científica frequentemente é dividida em duas categorias: básica (não possuem um alvo prático imediato) e aplicada (resolve em um problema específico). A pesquisa em laboratório se preocupa com os processos que regem o comportamento e com a demonstração das condições sob as quais certos processos psicológicos podem ser observados.

A ciência existe onde seus instrumentos são apropriados.

CAPÍTULO 2

TÉCNICAS DE PESQUISA: OBSERVAÇÃO E CORRELAÇÃO

Grande parte do empreendimento científico preocupa-se com a observação: a obtenção de dados sobre um aspecto específico do mundo. Duas técnicas básicas são a observação naturalística e o método correlacional. Ambas constituem métodos científicos, úteis no estágio inicial da análise de um tema de pesquisa e para estudos que de modo prático não podem ser estudados por meios experimentais.

Observação naturalística

A observação naturalística é o modo mais óbvio e respeitado para obter dados. Os naturalistas científicos são mais sistemáticos em suas observações.

As técnicas de pesquisa empregadas pelos cientistas tentam prevenir contra erros de percepção e assegurar que as observações reflitam o estado da natureza com maior precisão possível. Não deveríamos encarar as observações como secundárias ou subordinadas à experimentação por não possuírem controle experimental; a observação pode fornecer a base para a experimentação.

Aso fazer observações científicas, nos defrontamos com dois problemas básicos que ameaçam a validade ou a integridade das observações. Um problema tem a ver com a escolha do foco do comportamento observar, precisamos escolher os comportamento essenciais para os problemas que estudamos. O segundo problema diz respeito à reação do participante por estar sendo observado, esse problema denomina-se reatividade.

Após delimitar a variedade de eventos a serem estudados, a observação naturalística normalmente envolve dois métodos gerias disponíveis para evitar que as reações dos participantes comprometam as observações. São eles observações não-reativas – onde as variáveis independentes manipuladas pelo observador, levam o sujeito a não reagir anormalmente e sim naturalmente – e medidas não-reativas – consistem em “observações” indiretas do comportamento, por serem o resultado do comportamento que foi condicionado a ser eliciado.

Duas variantes reativas da observação naturalística são de maior utilidade para o psicólogo: estudos de casos – envolve o exame detalhado de um indivíduo, mas também uma comparação de um pequeno número de indivíduos – e pesquisas de levantamento – agrupam informações detalhadas e comunicadas diretamente por um grande número de indivpiduos. No entanto, esses métodos de observação possuem a desvantagem de não permitir afirmações sobre como os fatores e relacionam entre si.

-O método relacional

A pesquisa relacional tenta determinar como duas ou mais variáveis relacionam-se entre si. A pesquisa relacional é ex pos facto, pois as variáveis não são manipuladas, mas somente mensuradas.

Pesquisa de contingência é um tipo de pesquisa relacional em que os dados sobre duas variáveis são confrontadas para constatar se os valores de uma dependem dos valores da outra. Para analisar os dados estatisticamente , utiliza-se do teste de independência, que é um teste estatístico usado frequentemente para determinar se os dados em uma tabela de contingência são estatisticamente significantes.

O segundo tipo de pesquisa relacional é a pesquisa correlacional, que permite ao pesquisador determinar simultaneamente o grau e a direção de uma relação por meio de uma única estatística. Um exemplo típico do método correlacional é o estudo da relação entre fumar cigarro e o câncer de pulmão.

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