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A INCLUSAO DA SUBJETIVIDADE

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Por:   •  8/9/2014  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  312 Visualizações

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A INCLUSAO DA SUBJETIVIDADE NO ENSINO DA PSICOPATOLOGIA

A psicopatologia favorece o conhecimento do sofrimento psíquico do ponto de vista de quem o experiência, assim como um caráter relacional e contextual as expressões clinicas dos transtornos mentais.

O desafio do seu ensino se impõe a todos que consideram que seu intento não se resume a oferecer uma descrição objetiva os sinais e sintomas, desempenhado por uma espécie de observador. As vivencias subjetivas daqueles acometidos por algum tipo de sofrimento moral são imediatamente assimilados a categoria e esquemas formais que lhes conferem uma inteligibilidade apaziguadora.

Esse modo de operar a psicopatologia traz

embutida uma concepção de saúde e doença, uma ideia subjacente a partilha entre o normal e o patológico. Em geral são organizadas mediante a uma apresentação de sintomas referidos a uma psicologia das faculdades mentais, descrito como base nos exames de pacientes confinados em manicômios. Por essa razão a necessidade de aprender a realizar uma entrevista diagnostico de forma competente permanece como um dos elementos centrais do aprendizado em psicopatologia. Mais não é o único. A abordagem descritiva encontra logo os seus limites quando se trata de ter acesso a experiência subjetiva que temos sob nossos cuidados.

No estudo das psicopatologias estão incluso a psicopatologia da primeira, segunda e terceira pessoa. Na psicopatologia da primeira e segunda não lida com sintomas mais com fenômenos, apreendido objetivamente pelo clinico, esvaziando de importância a dimensão subjetiva do paciente, entendida como expressão de um tipo particular de relação consigo mesmo, com a alteridade, e com o mundo. A subjetividade em questão, contudo, é compreendida como necessariamente referido a alteridade – intersubjetividade – e ao mundo – intencionalidade -, o que neutraliza os riscos de qualquer tentação solipsita.

Já na psicopatologia da terceira pessoa não encontramos lugar para a experiência, para o vivido, apenas para o comportamento tomado objetivamente. Subjetividade e intersubjetividade estão completamente fora de questão.

Consideramos que apenas uma psicopatologia que tome como elemento central do seu campo de pratica e de reflexão a dimensão experiencial e as diferentes narrativas que cada sujeito é capaz de produzir para tentar dar conta do seu sofrimento psíquico, deles se esperam maior implicação no tratamento empregando como ferramenta psicopatológica exclusiva.

A metodologia empregada foi o estudo de caso, entendido como metodologia de pesquisa empírica, que investiga um fenômeno dentro de seu contexto de vida real, sendo que os limites entre os fenômenos e o contexto não são claramente definidos.

A subjetividade resgata das aulas pratica, por meio dos relatos em primeira pessoa, de forma clara para o ensino, uma clinica que recupere e respeite a singularidade e que deve ser sustentada no interior dos cursos de psicologia.

É POSSIVEL CONSIDERAR A SUBJETIVIDADE

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