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A Intervenção psicológica em uma unidade de transplante renal de um hospital universitário

Por:   •  22/10/2017  •  Resenha  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  695 Visualizações

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Análise Crítica: Intervenção psicológica em uma unidade de transplante renal de um hospital universitário

GARCIA, Maria Lúcia Pinheiro; SOUZA, Ângela Maria Alves e HOLANDA, Teresa Cristina. Intervenção psicológica em uma unidade de transplante renal de um hospital universitário. Psicol. cienc. prof. [online]. 2005, vol.25, n.3, pp. 472-483.

As autoras expõem de forma clara quais os objetivos do artigo que, por sua vez, encontra-se dividido em dois aspectos. Primeiramente, é relatado os atendimentos psicológicos (oito) pelos quais passam o doador, o receptor e a família. Logo, é exposto um estudo de caso, na qual uma paciente realizará um transplante renal, relatando quais são as intervenções psicológicas durante o acompanhamento de tal procedimento, além da análise das questões emocionais que envolvem não só o receptor, mas o doador e a família. Todo o estudo foi realizado tendo como base a experiência da autora Maria Lúcia como extensionista no Projeto de Extensão de Capacitação em Psicologia Hospitalar pela Universidade Federal do Ceará, que objetivava o desenvolvimento do Programa de Assistência Psicológica (PAP) na Unidade de Transplante Renal. Portanto, de forma geral as autoras abordaram o papel fundamental do psicólogo dentro do âmbito hospitalar, focando a sua atuação tanto no pré quanto no pós-transplante.

Logo, é salientada a diferença entre o psicólogo hospitalar e o clínico, de acordo com suas atuações. O psicólogo hospitalar está inserido em um ambiente na qual deve agir nos limites decretados pela instituição, respeitando assim suas normas, rotinas e etc., encontra-se inserido com uma equipe multidisciplinar, neste caso o paciente tem contato direto com enfermeiros e médicos, o tempo destinado ao atendimento é curto, o que não interfere em sua qualidade e, principalmente, o psicólogo hospitalar deve estar atento com as relações em que o paciente desenvolve com tal equipe, com a família e com ele mesmo. (p. 475).

O artigo relata os recursos utilizados pelo psicólogo hospitalar, ou seja, as abordagens. As autoras buscaram apoio na literatura e utilizaram a técnica breve focal, tal escolha foi proposital, pois a mesma utiliza técnicas específicas que aceleram o processo terapêutico, já que o tempo para a atuação é curto. Segundo a psicóloga Silvia Regina, a meta da psicoterapia breve é o de oferecer apoio, crescimento e um aumento da capacidade de batalhar e vencer, tendo como técnica a focalização de um problema.

Utilizaram, portanto, a teoria de crise de Caplan e os autores Minuchin (1982), Papp (1992) e Satir (1988), que enfatizaram a abordagem sistêmica familiar, ou seja, a estrutura da família, papel e a influência que a mesma exerce nos indivíduos ao que nela pertence. As autoras também descrevem as intervenções feitas pelos psicólogos no ambulatório de pré-transplante, enfermaria e ambulatório de pós-transplante, salientando que a intervenção é feita de forma diferenciada de acordo com a situação em que se encontra o paciente, além da intervenção do indivíduo doador e da família.

O estudo de caso foi realizado em uma paciente que fez transplante renal com o doador vivo, no caso o irmão, dois anos mais novo. A metodologia utilizada foi estudar o processo emocional que envolveu a paciente renal crônica,

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