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Biofísica da Função Renal Unidade Funcional dos Rins (Néfron)

Por:   •  27/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.608 Palavras (7 Páginas)  •  1.666 Visualizações

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Biofísica da Função Renal

Unidade Funcional dos Rins (Néfron)

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Filtração Glomerular

As pressões envolvidas na filtração glomerular são a pressão hidrostática do sangue, a pressão urinária e a pressão osmótica. Quando a pressão de filtração aumenta ou diminui, o volume do filtrado acompanha as variações, aumentando, ou diminuindo.
           A filtração do plasma nos glomérulos, obedece às diferenças de pressão existentes no glomérulo. A pressão nas artérias arqueadas é de aproximadamente 100mmHg. As duas principais áreas de resistência ao fluxo renal através do néfron são as arteríolas aferente e eferente. A pressão de 100mmHg na arteríola aferente, cai para uma pressão média de 60mmHg nos capilares do glomérulo, sendo esta a pressão que favorece a saída do filtrado do plasma para a cápsula de Bowman. A pressão no interior da cápsula de Bowman é de cerca de 18mmHg. Como nos capilares glomerulares 1/5 do plasma filtra para o interior da cápsula, a concentração de proteínas aumenta cerca de 20% à medida que o sangue passa pelos capilares do glomérulo, fazendo com que a pressão coloido -osmótica do plasma se eleve de 28 para 36mmHg, com um valor médio de 32mmHg, nos capilares glomerulares. A pressão no interior da cápsula de Bowman e a pressão coloido-osmótica das proteínas do plasma são as forças que tendem a dificultar a filtração do plasma nos capilares glomerulares. Dessa forma a pressão efetiva de filtração nos capilares glomerulares é de apenas 10mmHg, ou seja, a diferença entre a pressão arterial média nos capilares (60mmHg) e a soma da pressão da cápsula de Bowman com a pressão coloido-osmótica do plasma. Diversos fatores podem afetar a filtração glomerular. O fluxo sanguíneo renal aumentado, pode aumentar o coeficiente de filtração e a quantidade final de urina produzida. O grau de vasoconstrição das arteríolas aferentes dos glomérulos faz variar a pressão glomerular e consequentemente a fração de filtração glomerular. O mesmo ocorre na estimulação simpática neurogênica ou através de drogas simpáticas como a adrenalina, por exemplo. O estímulo pela adrenalina produz constrição intensa das arteríolas aferentes, com grande redução da pressão nos capilares glomerulares que podem reduzir drasticamente a filtração do plasma e consequente formação de urina.

Reabsorção Tubular

Existem quatro tipos de reabsorção tubular, que são: reabsorção de sódio, reabsorção de água, reabsorção de cloreto e a reabsorção de bicarbonato. O processo de reabsorção de sódio é quando no lúmen do túbulo, o Na+ esta em concentração maior do que dentro da célula tubular, e o gradiente osmótico, é favorável ao transporte para o interior da célula. O lúmen tem potencial de -20mV e o interior da célula é -70 mV. Como o Na+ é positivo, ele é atraído pelo gradiente elétrico para o interior da célula. Os dois gradientes (osmótico e elétrico) se somam e conduzem passivamente o Na+ para o interior da célula. Daí para o espaço peritubular, tanto o gradiente osmótico como o elétrico são desaforáveis, e o transporte é ativo. Do espaço peritubular para o interior do vaso há uma diferença de pressão hidrostática, cuja resultante (R=2mmHg), é favorável à penetração no vaso. Então, água e Na+ são carregados para a circulação e voltam para o meio interior, passivamente, nessa etapa final.
           No processo de reabsorção de água ocorre o aumento da concentração de solvente no lúmen do túbulo, que ocorre pela retirada de soluto (especialmente do Na+), origina um gradiente de solvente do lúmen e espaço peritubular, onde a água entra no capilar pela pressão hidrostática e pela pressão coloidosmótica intravasal, cujo plasma, sendo 20% mais rico em proteínas, tem baixa pressão de solvente. Esse transporte de água é passivo, e contribui para a reabsorção de mais de 80% de volume de água. A reabsorção de Cl- é passiva, e se faz de 2 modos: acoplada à entrada de Na+ e pelo gradiente osmótico que se forma, quando a concentração de Cl- aumenta pela retirada de água do túbulo. Parece que existe um mecanismo de retenção de Cl-, que somente é deflagrado por alcaloses intensas. De certo modo, a reabsorção de bicarbonato é também relacionada a entrada de Na+ na circulação, e à secreção de hidrogênio, H+. O íon bicarbonato é bastante impermeável, e o rim lança mão de um artifício físico-químico para reabsorvê-lo. O bicarbonato de sódio esta ionizado em Na+ e HCO3-, como esperado. A célula secreta um íon H+, que transforma o HCO3- em CO2 e H2O, ambos neutros, e de alto coeficiente de difusão na célula peritubular.Dentro da célula, H20 e CO2 são rapidamente religados pela anidrase carbônica, formando novamente o HNO3-, que troca o H+ pelo Na+. O H+ é reciclado para o interior do lúmen (por secreção), e o HCO3- passa ao espaço peritubular acoplado ao transporte ativo de Na+. Do espaço peritubular para o vaso reto, age a pressão hidrostática.
            A secreção pode-se dizer que é feita para substancias de mesma classe, que competem entre si, para serem excretadas. Um dos mecanismos é para ácidos orgânicos, outro para bases orgânicas, e um terceiro que elimina varias substancias. A secreção tubular de ácidos, bases e outros compostos, têm vantagem de incluir, não apenas substâncias endógenas, como também exógenas, como medicamentos, drogas tóxicas e outras.


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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA- UFPB

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE- CCS

CURSO: ENFERMAGEM GERAL

PROFESSOR: IDELTÔNIO JOSÉ

ALUNA: MYLENE RAMOS DA SILVA- 11222167

BIOFÍSICA DA FUNÇÃO RENAL; BIOFÍSICA DA CIRCULAÇÃO; BIOFÍSICA DA RESPIRAÇÃO.

JOÃO PESSOA, PB.

20 DE ABRIL DE 2013

Biofísica da Circulação

     O movimento de sangue no sistema circulatório Por meio da contração (ou encurtamento circular) e do relaxamento (ou distensão) dos ventrículos, o coração ejeta um determinado volume de sangue para as circulações arteriais sistêmicas e pulmonares, e promove o retorno para si mesmo, do mesmo volume sanguíneo que circula pelas circulações venosas e sistêmica e pulmonar. Por seu turno, a contração do miocárdio dos átrios complementa o enchimento dos respectivos ventrículos, e o relaxamento dos átrios facilita o retorno de sangue das circulações venosas sistêmicas e pulmonar. Existem duas variáveis que influenciam na velocidade e pressão do vaso, diâmetro é comprimento, quanto maior o comprimento, maior resistência oferecida, portanto diminuindo a velocidade, o outro fator diâmetro, quanto maior o diâmetro menor a resistência oferecida, portanto menor a pressão, se formos comparar a pressão é velocidade de um vaso arterial para um capilar, diríamos que a velocidade e maior na artéria são menores no vaso, e pressão maior no capilar do que na artéria, pois o capilar percorre uma área muito maior do que a artéria se for comparar existem muita mais vasos capilares do que arteriais multiplicando sua área, do que comparado a artérias, e seu diâmetro e visivelmente reduzido, aumentando a pressão. Os átrios e os ventrículos não se contraem e relaxam simultaneamente, mas o fazem em momentos diferentes, ou seja, enquanto os átrios estão se contraindo, os ventrículos encontram-se relaxados para recepção do sangue, e vice-versa. Pois a mesma quantidade de sangue que entra tem que ser igual a que sai para manter o equilíbrio e quanto maior o vaso, menos pressão é exercida pelo sangue, pois a área aumenta e quanto menor o vaso mais a pressão aumentam, quanto maior a pressão, maior a velocidade também. Do setor capilar para o venoso: A pressão arterial (PA), tal como a velocidade de circulação, é, também, muito elevada na aorta e nas artérias de grande porte, mas ao nível dos capilares dá-se uma grande queda da PA. Tal ocorre, porque nas arteríolas existem esfíncteres pré-capilares, que constituem a zona de maior resistência da circulação, e, logo, é antes e depois desses esfíncteres que se dá a maior queda de PA. Nas artérias, o fluxo sanguíneo é rápido devido à propulsão cardíaca, porem nas veias isto não acontece e o fluxo é lento; o retorno venoso só é possível devido à contração dos músculos esqueléticos que ajudam a comprimir as veias impulsionando o sangue e devido às válvulas existentes nas paredes das veias que impedem o refluxo do sangue.

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