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A PSICOLOGIA OU AS PSICOLOGIAS

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Por:   •  8/9/2014  •  2.913 Palavras (12 Páginas)  •  355 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Goiânia, 26 de agosto de 2014.

Acadêmicas: Carolina Mendonça Curado Ramos Jubé

Karla Muniz Fagundes

Professor: Nélson Anibak Lesme Orué

Matéria: Gestão das relações no trabalho

Após ler o artigo deverão comentar fazendo uma análise sobre o impacto no emprego formal e outras formas de trabalhos no Brasil – levando em consideração:

1. A complexidade e a rigidez das Leis Trabalhistas (CLT)

2. O custo do trabalho (encargos sociais sobre o emprego)

3. A automação/robotização do processo produtivo

4. A crise econômica mundial

5. O baixo nível de educação e a falta de qualificação profissional

6. As propostas apresentadas pelo governo e pelas centrais sindicais para a redução da jornada de trabalho para 40h semanais, via PEC

7. O fim da dispensa imotivada e a licença maternidade de 6 meses Implantar através de Projetos de Leis, princípios que, segundo a bancada dos trabalhadores e governo, assegurem o emprego e o trabalho decente no Brasil.

No final conceituar os diversos tipos de desemprego e concluir com a opinião da dupla sobre o tema: Como criar novos empregos no Brasil.

Ao ler o artigo percebemos que os empregos no Brasil, tanto formais quanto informais,estão sofrendo rápidas mudanças, em especial mudanças tecnológicas, e no mundo globalizado em que vivemos as leis trabalhistas não acompanham essas mudanças. As instituições atuais foram criadas para um mundo que não existe mais, o sistema previdenciário está falido no país e constitui em um endividamento enorme dos governos, pois a maioria dos trabalhadores está preferindo se afastar do modelo atual de regulamentação trabalhista.

No mundo da CLT suas leis visam o Estado-nação, onde o governo possui um hábito intervencionista e de protecionismo na economia, onde o emprego é fixo, a remuneração também, o capital financeiro é o principal fator de produção. E o mundo moderno visa uma globalização, onde a política governamental é liberal e o estado estimula a competição, os empregados possuem outras modalidades de contratação, a remuneração é variável e o capital humano é o principal fator de produção, e essa, por sua vez, é feita em redes ou cadeias produtivas que combinam várias empresas que operam em parceria.O trabalhador possui, pelas leis atuais, um alto custo para o empregador, podendo chegar até a 183%, um aumento de 2,83 o valor do salário. Muitas vezes é isso o que mantém um contratado no emprego, pois esse custo pode baixar depois de cinco anos para 2,55 ou 155%. Isso se deve a fatores relacionados ao elevado peso que a rotatividade possui no custo trabalhista: treinamentos, encargos financeiros, multa do FGTS, aviso prévio indenizado, o que acaba gerando um alto índice de desemprego, ou levando os trabalhadores à informalidade, pois as empresas não querem gastar mais com encargos.

Altos encargos, facilidade, por parte das leis brasileiras, ao permanecer com empregados por prazos extensos e o avanço da tecnologia levam a um número exorbitante de desempregados não só no Brasil, mas em todo o mundo.

Segundo a análise marxista o desemprego advém da evolução tecnológica. O acúmulo de capital por parte das empresas é o que aumenta o número de trabalhadores desempregados. As novas tecnologias vieram para acirrar a competição entre empresas e, sobretudo, entre as redes de produção. O sucesso depende cada vez mais da eficiência das cadeias globais em que as empresas se inserem. Segundo José Pastoré, autor do texto em questão: “As novas tecnologias tornaram o trabalho moderno mais dependente de elementos intangíveis.”, ou seja, elementos abstratos, onde o que é abstrato passa a ter mais peso do que o que é concreto nas organizações. As modificações no processo produtivo expressam a busca dos capitalistas nas reduções de seus custos de produção, atuando assim, no aumento da concorrência.

A velocidade com que a tecnologia avança, acaba por encurtar carreiras e pode, provocar obsolência por parte do trabalhador quando desacompanhadas de educação. Hoje as empresas buscam profissionais competentes, com bom senso de lógica de raciocínio, competência para comunicação, capazes de aprender continuamente e preparados para o trabalho em grupo, e a educação tornou-se uma peça fundamental na formação desses profissionais. Pois com esse avanço tecnológico várias profissões deixaram de existir e, segundo Pastore, as profissões chamadas de “alto risco” são as mais propícias a desaparecem. Consiste nessa categoria as profissões que pedem tarefas rotineiras e repetitivas e independem das relações pessoais para serem feitas. Diminuindo assim possíveis custos que a empresa teria com tratamentos médicos advindos desses tais esforços repetitivos.

O que num futuro próximo, faria com que trabalhadores dessas áreas ficassem desempregados e, a partir daí, precisariam se reciclar para voltarem ao mercado de trabalho nas novas atividades que surgirão. Para tanto a educação é peça fundamental.

Com a mão-de-obra em abundância no mercado, as empresas teriam de estabelecer um novo contrato de trabalho, onde a produtividade teria uma total centralidade, tornando-se cada vez mais comum a mescla de atividades industriais e comerciais. Tendo em vista tantas mudanças os sindicatos propuseram uma redução na jornada de trabalho, de 44 para 40 horas semanais. Visando assim uma melhor qualidade de vida para o empregado, podendo também gerar mais empregos.

Todo trabalhador é regido por um contrato empregatício, e este pode ser rompido por ambas partes. Quando o empregador decide romper esse acordo, o empregado, na maioria das vezes, fica desamparado. Chamamos isso de dispensa imotivada, e é ruim aos olhos da sociedade, pois o empregado foi dispensado involuntariamente, podendo desencadear a partir daí uma série de problemas psicológicos.

Já quanto à licença maternidade, direito conquistado pelas mulheres durante os seis primeiros meses de vida do filho, é um fato discriminador à elas, pois faz com que

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