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A PUBERDADE e SEXUALIDADE DEF FÍSICO

Por:   •  24/2/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.154 Palavras (5 Páginas)  •  130 Visualizações

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PUBERDADE ?

A puberdade é um período que marca a transição da infância para a fase adulta, sendo essa passagem caracterizada por alterações marcantes no corpo de meninas e meninos. É na puberdade que surgem os chamados caracteres sexuais secundários e que se estabelece a capacidade reprodutiva, sendo, portanto, um período de maturação biológica. Vale salientar, no entanto, que nesse período observa-se desenvolvimento não só físico, como também social e mental.

Em meninas, essa fase geralmente começa entre os 8 e 13 anos de idade; nos meninos, entre os 9 e 14 anos. Alguns sinais indicam que a puberdade está iniciando-se. Em meninas, isso se dá pelo surgimento do broto mamário, enquanto, em meninos, pelo aumento do tamanho do testículo.

https://mundoeducacao.uol.com.br/sexualidade/puberdade.htm

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http://cienciasecognicao.org/neuroteen/?p=489

PUBERDADE E SEXUALIDADE

A adolescência é uma das fases mais confusas do desenvolvimento humano, existem muitas questões novas para lidar. É a partir da adolescência que se iniciam a maioria das responsabilidades, é uma fase de grandes descobertas em vários aspectos. Uma das grandes descobertas dessa fase é o próprio corpo, tanto no desenvolvimento biológico, na puberdade, que é um grande marco para os adolescentes, quanto do convívio social. Uma das questões que surgem a partir do convívio social nessa fase, é a sexualidade, que é aflorada nesse momento. Nesta fase a sexualidade é um dos assuntos mais bordados por esses jovens. (CANO, FERRIANI E GOMES, 2000)

A sexualidade é um direito e uma necessidade de todo ser humano, sendo ele deficiente ou não. Acontece que para o deficiente essa sexualidade muitas vezes é proibida, devido a toda uma história de estigmatização da pessoa com deficiência, onde os mesmos são, em grande parte, infantilizados pelos familiares e outrem.

Para Maia e Ribeiro (2010) o conceito de sexualidade ultrapassa a questão da genitalidade, pois abrangem contextos culturais, sociais, costumes diversos, sentimentos, afeto, gênero, práticas sexuais, e não somente algo mecânico. Segundo Maia e Ribeiro (2010) para a pessoa com deficiência a sexualidade também deve ser assegurada como um direito, sendo ele à saúde, à educação ou o de ir e vir. Levando em conta toda a influência do contexto social envolvido na sexualidade durante os anos, como a ideia de beleza, sensualidade, conquista e desempenho físico, assim como muitas outras atribuições, faz com que se crie uma imagem errônea de que o deficiente não possui sexualidade por não pertencer a esse padrão, e sendo assim, muitas vezes é privado desse direito.

A família tem um papel fundamental na evolução de qualquer indivíduo, com o papel de ensinar, doutrinar, educar, preparar para a vida, servir de exemplo, dentre muitos outros papeis importantes, um deles é ajudar a sanar as dúvidas que surgem ao longo da vida sobre assuntos diversos, sendo um deles a sexualidade. (BASTOS E DESLANDES, 2005)

Ainda para Bastos e Deslandes (2005) as dúvidas mais frequentes sobre a sexualidade, como um todo, costumam se iniciar junto com a puberdade, ou seja, ao adolescer. Quando essas dúvidas surgem em um indivíduo com alguma deficiência, seja ela qual for, a família tende a não sanar essas questões, por achar que o deficiente não está apto a desenvolver esse papel na sociedade. O adolescente com deficiência tende a ser infantilizado pela família, até como uma maneira de superproteção, por cuidado e até mesmo por despreparo desses pais para lidarem com esse assunto. (BASTOS E DESLANDES, 2005) Transferir esse papel de informação sexual para outras pessoas é uma das formas mais fáceis de lidar com o assunto para uma parcela considerável dos pais, de forma geral, e isso não e diferente para os pais de pessoas com deficiência. Segundo Bezerra e Pagliuca (2010) muitas vezes esse papel é passado para primos, irmãos mais velhos e amigos, sendo abordado pelos pais apenas temas como gravidez, doenças e o quanto uma dessas coisas na adolescência pode ser prejudicial para o desenvolvimento da vida adulta deste indivíduo.

https://bdm.unb.br/bitstream/10483/23895/1/2018_MariannaStellaGarciaMagestydaCosta_tcc.pdf

Em resumo:

Este texto aborda a presença de idéias preconceituosas sobre a sexualidade de pessoas com deficiência discorrendo, de modo critico e reflexivo, sobre diversos mitos, tais como:

 (1) pessoas com deficiência são assexuadas: não têm sentimentos, pensamentos e necessidades sexuais;

(2) pessoas com deficiência são hiperssexuadas: seus desejos são incontroláveis e exacerbados;

(3) pessoas com deficiência são pouco atraentes, indesejáveis e incapazes para manter um relacionamento amoroso e sexual;

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