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A Psicanálise

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Por:   •  21/10/2014  •  2.331 Palavras (10 Páginas)  •  218 Visualizações

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A Psicanálise

“Se fosse preciso concentrar numa palavra a descoberta freudiana, essa palavra seria incontestavelmente inconsciente”

SIGMUND FREUD

As teorias científicas surgem influenciadas pelo seu momento histórico, condições que fomentam desenvolver, aspectos culturais políticos e ou outros. Para entendermos uma das mais avançadas e aplicadas teorias da psicologia – Psicanálise devemos sem dúvidas mergulharmos na vida do Sigmund Freud teórico este que influenciou várias gerações de diferentes segmentos do conhecimento. Freud nasceu em 1856 – 1939 médicos vienenses alteraram radicalmente o modo de pensar sobre á vida psíquica. Sua contribuição é semelhante a Karl Marx nas ciências sociais e humanas. Freud ousou colocar processos misteriosos, regiões obscuras, fantasias sonhos, esquecimentos, como problemas científicos dando origem a psicanálise. O termo é usado para referir a uma teoria, investigação e pratica profissional. Urge acrescentar que ele formulou leis gerais sobre a estrutura e funcionamento da psique humana. Método de investigação, método interpretativo, que busca significado oculto daquilo que é manifestado por meio de ações e palavras imaginarias, sonhos delírios, atos falhos, associações livres. E pratica profissional, refere-se ao tratamento análise, que busca o autoconhecimento ou cura através deste processo. Diferentes aplicações: psicoterapias, aconselhamento, orientação, trabalho em grupo, instituições. Ela também é um instrumento para analise e compreensão de fenômenos sociais relevantes: novas formas de sofrimento psíquico, excesso de individualismo, exacerbação da violência, outros. Entende e da voz as suas obras que o mesmo criou baseado nas suas experiências, a psicopatologia da vida cotidiana, interpretação dos sonhos, outras.Compreender a psicanálise significa descobrir regiões obscuras da vida psíquica,vencendo as resistências interiores.

A GESTACAO DA PSICANÁLISE

Freud formou-se em medicina pela universidade de Viena, em 1881, especializando em psiquiatria. Trabalho em laboratórios de fisiologia deu aulas de neuropatologia noinstituto do qual trabalhava. Por dificuldades financeiras não pode se dedicar a vida de pesquisador. Sendo assim, clinicaram pessoas com problemas nervosos. Obteve ao final da residência médica, bolsa para estudar em paris, onde trabalhou com Jean Charcot, psiquiatra Frances que tratava as histerias com hipnose. Em 1886 retomou a Viena, clinicando, na eliminação dos sintomas de distúrbios nervosos passou a ser a sugestão hipnótica. Freud, em sua Autobiografia, afirma que desde o início de sua prática médica usara a hipnose, não só com objetivos de sugestão, mas também para obter a história da origem dos sintomas.

A DESCOBERTA DO INCONSCIENTE

Freud deixou seus pacientes darem livre curso as suas idéias, sendo que algumas se apresentavam embaraçosas, levando a força psíquica desenvolver certa resistência/pra não falar bloqueio. E chamou de repressão processo psíquico que visa encobrir, fazer desaparecer da consciência, uma idéia ou representação insuportável e dolorosa da origem de um sintoma. Estes conteúdos psíquicos localizam no inconsciente. A modificação no trabalho terapêutico era descobrir as repressões e suprimi-las através de um juízo que aceitasse ou condenasse definitivamente o excluído pela repressão. Considerando este novo estado de coisas, dei ao método de investigação e cura resultante o nome de psicanálise.

A PRIMEIRA TEORIA SOBRE A ESTRUTURA DO APARELHO PSÍQUICO.

Na concepção sobre a estrutura e o funcionamento da personalidade, ele teoriza três sistemas ou instâncias psíquicas: inconsciente, pré-consciente e consciente.

• O inconsciente: “conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência”, são conteúdos reprimidos, que não têm acesso aos sistemas pré-consciente/consciente, pela ação das censuras internas. Seus conteúdos, uma vez reprimidos,vão para o inconsciente ou podem ser genuinamente inconscientes e têm suas leis próprias: são atemporais, sem passado e presente.

• pré-consciente: é o sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis à consciência. É aquilo que não está na consciência neste momento e, no momento seguinte pode estar.

• Consciente: é o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo informações do mundo exterior e interior. Há a percepção como a atenção e o raciocínio.

A DESCOBERTA DA SEXUALIDADE INFANTIL

Freud, em suas investigações na prática clínica sobre as causas e o funcionamento das neuroses, descobriu que a maioria de pensamentos e desejos reprimidos referiam-se a conflitos de ordem sexual, localizados nos primeiros anos de vida dos indivíduos, isto é, que na vida infantil estavam as experiências de caráter traumático, reprimidas, que se configuravam como origem dos sintomas atuais, e confirmava-se, desta forma, que as ocorrências deste período da vida deixam marcas profundas na estruturação da pessoa.

Os principais aspectos destas descobertas são:

• A função sexual existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento, e não só a partir da puberdade como afirmavam as idéias dominantes.

• O período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar à sexualidade adulta, onde as funções de reprodução e de obtenção do prazer podem estar associadas, tanto no homem como na mulher.

• A libido, nas palavras de Freud, é “a energia dos instintos sexuais e só deles”.

No processo de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo, nos primeiros tempos de vida, tem a função sexual ligada à sobrevivência, e, portanto, o prazer é encontrado no próprio corpo. O corpo é erotizado, isto é, as excitações sexuais estão localizadas em partes do corpo, e há um desenvolvimento progressivo que levou Freud a postular as fases do desenvolvimento sexual em: fase oral (a zona de erotização é a boca), fase anal (a zona de erotização é o ânus), fase fálica (a zona de erotização é o órgão sexual); em seguida vem um período de latência, que se prolonga até a puberdade e se caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, isto é, há um “intervalo” na evolução da sexualidade. E, finalmente, na puberdade é atingida a última fase, a fase genital, quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas era um objeto

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