A Psicofarcologia Na Psicologia

Aluna: Márcia Isabel da Silva Tegani

RA: 18236479655

Um fármaco pode interferir no efeito de outro fármaco, essa interação entre eles pode ser desejada ou não desejada; quando ele é não desejado, pode acarretar danos no tratamento e efeitos irreversíveis em alguns casos. A interação medicamentosa é uma prática que o farmacêutico clínico deve sempre estar atento, com a finalidade de auxiliar o prescritor e contribuir efetivamente no tratamento de seus pacientes. 

Qual a interação medicamentosa que pode ocorrer com o uso de analgésicos narcóticos e drogas usadas no tratamento da esquizofrenia?

A interação medicamentosa entre drogas analgésicas e medicamentos usados no tratamento da esquizofrenia pode ser um motivo de preocupação, pois pode afetar a eficácia do tratamento da esquizofrenia e a saúde em geral do paciente.

Segue algumas considerações importantes:

- Tanto os analgésicos quanto os antipsicóticos usados no tratamento da esquizofrenia podem causar sedação e depressão do sistema nervos central -SNC. Quando usados em conjuntos, esses efeitos podem ser somados, resultando em destruição excessiva, diminuição da capacidade de concentração e eficiência motora, afetando a qualidade de vida do paciente e aumentando o risco de quedas e acidentes.

- A combinação de analgésicos e antipsicóticos podem aumentar o risco de efeitos colaterais, como boca seca, constipação, ganho de peso, tontura e hipotensão (pressão arterial baixa).

- Alguns analgésicos e antipsicótico podem compartilhar enzimas hepáticas envolvidas no metabolismo. Isso podem resultar em alterações na concentração sanguínea de um ou de ambos os tipos de medicamentos, afetando a eficácia e a segurança do tratamento.

- Alguns analgésicos, especialmente os opioides, têm potencial para causar dependência.  O uso comitente com antipsicóticos pode aumentar o risco de abuso ou dependência dessa substância.