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A Psicologia

Por:   •  5/5/2016  •  Tese  •  3.646 Palavras (15 Páginas)  •  224 Visualizações

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Resumo:  Estudo de caso Bruno

Bruno mencionado como uma criança que vem de uma gravidez complicada em sequenciam parto difícil o que fez com que a criança não demonstrasse retorno aos estímulos como exemplo a falta de reflexos e dificuldades nas atividades motoras, bruno não brinca e também não tem contato com a mãe e também demonstra dificuldades em se socializar

A criança passa por varias fases nas quais o profissional vai trabalhando o desenvolvimento da criança de forma que seja dada ênfases as qualidades demonstradas pelo garoto, na primeira fase se trabalha com Bruno a fase do contato corporal em que Bernard opta pela posição em quatro pés a criança aborda o profissional sempre pelas costas ou lateral, não buscando contato frente a frente sem troca de olhares. Nesta fase Bernard optou por uma técnica em que emprestou seu corpo para que a criança por si só tomasse suas primeiras inciativas correspondendo a Bruno de forma positiva somente quando lhe era dirigido o olhar, nesta primeira fase Bruno demonstrou ter aproveitado conhecido e aproveitado de varias partes do corpo  em especial dos pés.

Foi também durante este período que Bruno demostrou com Bernard reação agressiva diante de um gestos afetuoso, a criança morde, belisca Bernard além de gritar. com as mão gestos de afetividade. Essa fase  denominada como regressão nos faz pensar em um estado  mais primitivo que criou entre os dois  uma transferência afetiva que não pode perdurar por muito tempo para que não cause em Bruno uma dependência afetiva.

Já na segunda fase Bernard introduz um objeto durante os encontros, este objeto tem o nome de objeto transicional precisou ter uma escolha pensada já que Bruno é uma criança e pode ser ferir com o mesmo, Bernard optou por um objeto macio aquelas esteiras esperando que através desta introdução conseguisse alcançar a  transição de progressiva    a escolha deste objeto foi, Bernard . Nesta fase Bruno Grita, Bernard percebe que as palavras não são pronunciadas mas sim gritadas além de alguns risos.

Já na  terceira fase Bruno percebe-se que a fala da criança se da pelo simbólico, reconhece espaço (sala), nenhuma palavra é pronunciada  e nem será enquanto Bruno não fizer isso por si próprio dessa forma o modo no qual se relaciona com  Bernard será estritamente infraverbal. Bruno busca uma outra forma de contato desta vez com suas mãos,rosto,boca e sobre as costas de Bernard nesta fase a fase do contato corporal momento em que  começa a se interessar pelo rosto e pela busca do olha.

Em uma outra fase é proposto um novo objeto nos momentos de encontro ,uma bolinha de ping – pong que é usada sobre o solo enquanto Bruno e Bernard jogam um para o outro  este objeto e intercalado com contato direto esse objeto se torna em um objeto carregado de afetividade, Bruno demonstra gostar  do som emitido pela bolinha, a criança começa a realizar gestos, em um outro momento Bernard traz um outro objeto um tambor , Bruno prenuncia sua primeira palavra Tambor.

Bruno morde o terapeuta reencontrando sua agressividade logo em seguida se acalma e tem dialogo com o terapeuta, são introduzido objetos  diferentes alguns duros , finos com a ideia de um novo tipo de relação para que  Bruno busque por si a socialização.

Neste momento ele experimenta uma sensação de frustração, a recusa do outro, então começa a brincar sozinho, iniciando-se a autonomia brincando sozinho com as bolinhas de Ping Pong, Bruno também apresenta autonomia quando demonstra recusa em brincar com a bolinha.

Bruno  não  falou mais que uma palavra  esta descoberta não modificou   a orientação da terapia, precipitar frente este acontecimento seria  recriar o problema  podendo fazer com que acontecesse um bloqueio.

Em outro momento o profissional introduz o um quadro objeto fixo e neutro para que sirva de refletor durante as atividades realizadas com este objeto Bruno parece muito interessado estabelecendo uma alternância regular, a criança olha para Bernard demonstrando que a mensagem chegou.

Uma evolução significante aconteceu quando Bruno acendeu a uma primeira codificação ultrapassando o estagio da imitação. Em uma próxima sessão Bruno se recorda e espontaneamente retoma o mesmo diálogo, a partir da mesma estrutura, afirmando melhor suas respostas. Este jogo perdurou por um bom tempo, a criança parecia não se enfastiar; totalmente concentrada na superfície de trocas, pára agora de olhar para Bernard; a mediação está assegurada. Quando este se afasta, deixando-o diante do quadro, Bruno continua só, buscando apenas, de tempos em tempos, sua aprovação pelo olhar.

Bernard opta pela utilização de outro material, a esponja úmida, que deixará um traço, havendo uma superfície. Mas Bruno tem medo da água. Quando era bem pequeno, parecia gostar da água, mas durante um longo período recusou o banho e a ducha..

Durante o encontro também aconteceu a troca de papéis: Bernard está com o pandeiro, Bruno tem o giz na mão. Porém ele recusa esta situação e agita as mãos em sinal de oposição. Este "bater asas", que tantas vezes apresentou no início, sempre assinala nele uma situação de recusa por insegurança. É preciso, pois, retomar a situação inicial Bruno novamente tem uma crise de oposição. Atira longe o giz, recusa tudo, agita as mãos. Ê preciso tranquilizá-lo pelo contato corporal .

Durante uma das atividades Bruno toma a iniciativa de bater nas mãos de Bernard e este responde do mesmo modo, até que suas mãos se entremisturem. A criança sorri, está feliz. Bernard pode então progressivamente retomar distância sem que se interrompa o trabalho de bater de Bruno.Durante este período apareceram palavras novas: "gi" (giz), "pano" (piano), "vião" (violão), "grande", "pequeno".

Acontece então a retomada da utilização de alguns objetos porém desta vez não serão objetos macios, agradáveis, suscitando uma relação afetiva;os objetos propostos por Bernard são tábuas retangulares envernizadas: objetos duros, frios, angulosos, estruturados, indeformáveis. Esta introdução acontece para que estabeleça a relação educativa e terapêutica, assinala para nós uma nova etapa, uma tomada de distância afetiva.

Bernard empilhamento é uma das primeiras atividades construtivas da criança pequena, é a primeira relação que estabelece espontaneamente com os objetos; em geral o que aparece em seguida é o alinhamento. Porém Bruno atém-se a um empilhamento consciencioso ligado mais à coincidência das formas.

Com uma nova proposta Bernard agora proporá outro material: a pintura digital e o papel. As cores inicialmente escolhidas pelo terapeuta são o vermelho e o azul, cores simbólicas do sangue, relacionadas durante as atividades a criança não olha mais para o terapeuta; olha apenas para seu joelho, com sua mancha imaginária, com as atividades realizadas com a tinta Bruno passa a pronunciar novas palavras: "vermelho", "azul", "amarelo", "tinta"...

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