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A Psicologia

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Por:   •  8/5/2013  •  Resenha  •  2.560 Palavras (11 Páginas)  •  371 Visualizações

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A Psicologia

Oi pessoal, sejam bem-vindos ao curso de Psicologia da Educação!

Já já vamos começar a discussão sobre o que é Psicologia e o que investiga. Depois, vamos conversar um pouco sobre as diferentes concepções de desenvolvimento na Psicologia e sua relação com a Aprendizagem.

Mas antes de tudo, devemos entender que os conhecimentos desenvolvidos pela Psicologia não são saberes fechados e prontos, pois a Psicologia, além de ser uma ciência relativamente nova, é também uma ciência humana, ou seja, sofre mudanças e interferências de modo muito dinâmico porque assim são os humanos: complexos, influenciados por muitos fatores culturais, biológicos e ambientais de modo geral...

Ou seja, não há uma psicologia, mas várias “psicologias”, muitas teorias diferentes ou semelhantes... Assim sendo, as pessoas em geral e, em especial, os alunos na escola, não são uma comprovação desta ou daquela teoria. Mais importante é, como pesquisadores e educadores, perguntar-nos sempre sobre quem é esse aluno, como podemos auxiliá-lo no processo de seu desenvolvimento, ao invés de “rotulá-lo” ou “encaixá-lo” dentro dos padrões de um único modo de pensar, porque não há.

Vale a pena também reforçar a ideia de que não existe um desenvolvimento padrão para todos os seres humanos. O que existem são certas referências construídas por alguns cientistas do comportamento que nos permitem entender como geralmente ocorre a estruturação social, cognitiva e emocional do sujeito humano. Porém, não podemos tentar padronizar esses processos para todos e para sempre. Os próprios cientistas da Psicologia sempre revisam suas experiências e teorias, conforme mudam as pessoas...

Os pais, mercado de trabalho, órgãos governamentais ou mesmo o currículo escolar, determinam metas a serem alcançadas. Porém, o mais importante é você, como Pedagogo(a), reconhecer o papel que possuirá no desenvolvimento das pessoas que se encontrarão à sua frente em toda a sua plenitude.

Vamos então?!

O que é Psicologia?

Você já deve ter ouvido falar de expressões como a “psicologia do vendedor”, a “psicologia da sedução”, a “psicologia de bar”... Mas essa psicologia é o que chamamos de psicologia do dia-a-dia, psicologia vulgar ou psicologia da experiência de vida de cada um e de todos, ou seja, do senso comum. A Psicologia mesmo é uma ciência, necessita de experiências controladas e provas, e é isso que precisamos começar a entender.

A Psicologia tem suas raízes lá na Grécia Antiga, entre os filósofos. Aliás, a palavra “Psicologia” vem do grego e significa psykhè (alma) + logos (estudo). Ou seja, “estudo da alma”! Mas essa alma não tem nada a ver com religião ou com a Psicologia dos dias de hoje. É que para alguns filósofos gregos nosso corpo era animado por uma espécie de sopro divino misterioso que governava nossas ações, pensamentos e sentimentos, ou seja, nossa mente. E eles queriam entender como funcionava essa mente, como poderíamos controlá-la melhor para não sofrermos e sim vivermos melhor. Para isso, segundo eles, precisaríamos conhecer e dominar nossa capacidade de pensar, nossa consciência sobre nós mesmos e o mundo, ou seja, nossa razão. Também deveríamos afastar tudo o que podia atrapalhar nossa razão, o que nos ilude e confunde.

Muita coisa aconteceu na história da Filosofia depois disso. Só que mais de 2.200 anos depois (isso mesmo!), essa mesma idéia dos filósofos gregos sobre domínio da mente voltava, só que agora dentro do movimento científico, já que afinal, a ciência como domínio da razão sobre todos os fenômenos tem suas raízes na própria Filosofia.

O pai da Psicologia científica se chamava Wilhelm Wundt, um cientista alemão, e ele, a partir de 1879, começou a criar um monte de experimentos com as pessoas para tentar entender como funcionava sua consciência, ou seja, suas percepções, pensamentos e sentimentos. Para isso, ele apresentava estímulos às pessoas como luzes, pontadas de agulha na mão e pedia para relatarem o que sentiam, como sentiam, o que pensavam... Mas ele se incomodava: porque as respostas eram diferentes se os estímulos eram os mesmos? Era necessário investigar mais...

E ele teve vários seguidores e críticos, os quais acabaram por criar algumas das primeiras teorias em Psicologia, como o Estruturalismo de Edward Titchener, o Funcionalismo de Willian James e o Associacionismo de Edward Thorndike. É importante conhecê-las para saber de onde veio algumas das idéias da Psicologia que são defendidas hoje.

Mas agora, quem vai buscar o conhecimento é você, ok? Afinal, se estamos falando de ciência e pesquisa, você como universitário também é um pesquisador! Ah! Depois você vai responder o que encontrou sobre as três teorias no Fórum, beleza?... Veja no quadro abaixo as orientações:

Certo, agora você sabe como tudo começou... mas, a Psicologia como ciência não parou aí e foi bem mais longe... Muitos outros começaram a investigar e alguns foram tão sérios, dedicados e racionalmente exigentes com suas próprias idéias que construíram teorias muito fortes da Psicologia.

Pedagogia - Licenciatura 2

Esses cientistas criaram o que chamaremos de “Paradigmas” da Psicologia... mas, o que é isso, um paradigma?

Viu só?! Um Paradigma nada mais é do que um Modelo seguido por outros. Em ciência o chamaremos de Paradigma Científico. E quando outros o seguem, temos uma Corrente Teórica, pois as teorias do novos cientistas partem das teorias dos “pioneiros” e ficam ligadas a elas, formando uma corrente de teorias.

E como já dissemos na introdução, na Psicologia não existe uma única teoria. Na verdade, são muitas teorias e elas se organizam dentro dessas correntes ou paradigmas. No caso da Psicologia, cada paradigma busca explicar por que, como e para que o ser humano desenvolve e manifesta seus comportamentos, sentimentos, relacionamentos, pensamentos e ações.

Podemos dizer que há três correntes teóricas ou paradigmas na Psicologia contemporânea: Psicanálise, Behaviorismo e Gestalt.

Esses paradigmas irão influenciar o trabalho de muitas instituições e pessoas que lidam com a Educação, pois o processo de ensino-aprendizagem faz com que todos nós educadores imediatamente pensemos em algumas questões: Como o ser humano pensa? Como aprende? Todas as pessoas aprendem da mesma forma? Qual a diferença na maneira de aprender de uma criança pequena, uma mais velha, um adolescente e um adulto?

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