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A Psicologia A Violência

Por:   •  30/11/2020  •  Artigo  •  503 Palavras (3 Páginas)  •  150 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A violência é algo que deve ser pensado no âmbito da saúde pública, podendo esta ser manifestada de maneiras diferentes, sendo ela física, sexual, psicológica ou por negligência. Pensar sobre o papel do profissional da psicologia frente a essa demande e ao serviço público é fundamental.

É importante lembrar que violência doméstica se tornou uma manifestação muito comum de violência, e que estruturalmente nos lembra sobre uma cultura errônea de dominação da força do homem, do poder, e que por diversas vezes é invisível por se restringir ao próprio âmbito familiar.

Os dados apontam que as vítimas por diversos motivos não conseguem denunciar a violência sofrida, fato este constante, o que aponta a violência doméstica como extremamente perversa deixando inúmeras marcas, prejudicando quem sofre em vários aspectos da vida, seja no trabalho, relações sociais, e no auto reconhecimento de individualização.

DESCRIÇÃO DAS OBSERVAÇÕES

Recebi inquéritos em andamento, para ler e entender o contexto de cada um, e após isso entrar em contato com as vítimas pedindo sobre a possibilidade de marcar horário para acolhimento.

Na tarde em questão, foi feito um acolhimento, em que a vítima buscou a unidade para narrar descumprimento de medida protetiva em desfavor ao ex-namorado.

No momento do acolhimento ouvi a comunicante, fiz as intervenções necessárias sem deslegitimar a fala da mesma, sugeri diante ao contexto e sofrimento apresentado se a mesma tinha interesse em atendimento, e expliquei como funcionava, a comunicante disse não ter interesse, desta maneira encerramos e a conduzi para a sala da escrivã.

CONCLUSÃO

A mulher exposta a violência que possui convívio ou conviveu com violência pode desenvolver comprometimentos e limitações emocionais e psicológicas como a dificuldade de transformação sua realidade, fazendo muitas vezes repetição. Segundo Hirigoyen (2006, p.5) “Uma vez que a pessoa sob jugo não é mais senhora de seus pensamentos, está literalmente invadida pelo psiquismo do parceiro e não tem mais um espaço mental próprio”. As vítimas de violência ficam abaladas em todos sentidos especialmente no emocional, onde se anulam, deixam de ser protagonistas de suas existências

É importante destacar a necessidade de ajuda profissional para que seja possível construir novos pensamentos, perspectivas e mecanismos para superar a realidade e as marcas deixadas pela violência. O profissional indiferente da sua área e método de atuação deve a princípio criar um espaço onde a vítima se sinta seguro e confiante para compartilhar suas vivencias, assim fazendo com que as vítimas se sintam acolhidas. Segundo Bastos (2009, p.2) a escuta do terapeuta quando feita de forma adequada e ativa, sendo então um método de facilitação da auto expressão do sujeito atendido, já que escutar não é o mesmo que ouvir. Ouvir é em outras palavras uma forma segura de acolher.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BASTOS, Adriana, Dias, de Assumpção. Considerações sobre a clínica psicanalítica na instituição pública

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