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A Psicologia Comunitária

Por:   •  9/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.520 Palavras (11 Páginas)  •  143 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 1

DESCRIÇÃO E ANÁLISE ARTIGO I 2

DESCRIÇÃO E ANÁLISE ARTIGO II 4

CONCLUSÃO 8

REFERÊNCIAS 9

INTRODUÇÃO

Este presente trabalho tem como objetivo articular dois artigos pesquisados com a matéria de políticas públicas. O primeiro artigo “Consumo de álcool e drogas e o trabalho do psicólogo no núcleo de apoio à saúde da família” a partir deste artigo, conseguimos articular com o tema: drogas, vinculando também como o psicólogo atua nessa área. Este artigo ressalta que o consumo de álcool e drogas tem como consequências um dos mais graves problemas de saúde, apontando também como é feito o trabalho do psicólogo nesses casos, que evidencia em não julgar ou censurar moralmente o comportamento do indivíduo, nesse contexto o lugar do psicólogo deve ser construído por meio da prática e da posição por ele ocupada na abordagem aos usuários. O segundo artigo “Políticas sociais: desigualdade, universalidade e focalização na saúde no Brasil”, onde ressalta a organização de serviços da saúde, ressaltando que existem vários grupos sociais, e não apenas um. E que esta organização garanta o atendimento para todos. E por último contém as considerações finais obtidas diante do trabalho.

DESCRIÇÃO E ANÁLISE ARTIGO I

O artigo científico “Consumo de álcool e drogas e o trabalho do psicólogo no núcleo de apoio à saúde da família”, tem como objetivo trazer a discussão no que diz respeito aos desafios da prática do psicólogo no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) advindo da necessidade da atuação desse profissional às questões associadas ao uso de substâncias lícitas, como o álcool e drogas. “De acordo com a Organização Pan Americana de Saúde/OPAS (2009), cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo consomem de forma abusiva substâncias psicoativas, independentemente de idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo. No Brasil, pesquisas indicam que 6,8% da população brasileira é dependente de álcool; 3% disseram já ter consumido maconha alguma vez na vida; e 4% da população adulta e 3% dos adolescentes já consumiram cocaína/crack — representando uma parcela significativa da população atingida por essa problemática (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas” – INPAD, 2012).

A partir desta citação inserida no artigo, pode-se compreender qual é a justificativa utilizada para uma possível elaboração no que se refere à métodos que sejam coerentes com a atuação do psicólogo e que sejam de fato efetivos, tendo em vista a singularidade de cada demanda, afinal, o ser humano é constituído pelos aspectos biológicos, físicos, psicológicos e sociais, apresentando uma variabilidade de dimensões pertinentes à saúde. Em relação aos procedimentos que foram utilizados, foi anteriormente pensado no que eles se pautariam, e a construção do pensamento seguiu um viés onde a saúde mental foi extremamente priorizada, já que a subjetividade é constituída por diversos fatores, tanto internos quanto externos, considerando como influência o modo com que os homens se relacionam entre eles, pois isso interfere na maneira com que o ser humano visualiza a si mesmo.

Quanto aos procedimentos utilizados pelos psicólogos, pode-se dizer que a maneira de intervenção proposta está sendo colocada em pauta para a discussão de sua importância, porém devido aos obstáculos, por eles destacados, se encontram numa posição de impotência, o que não permite, ou seja, restringe a aplicação efetiva destes métodos já elaborados. No que diz respeito à situação de consumo de substâncias psicoativas, o cenário não é diferente, pois apresenta a mesma problemática, só que de maneira mais intensificada. Em relação à temática escolhida é importante destacar a complexidade dela, no que diz respeito à visão das pessoas sobre este assunto. Não somente os profissionais da área da saúde, mas também a população no geral. A sociedade atual é constituída por preconceitos já enraizados há muito tempo, caracterizando um cenário totalmente hegemônico e despreparado para lidar com indivíduos que se identifiquem em uma situação de desfrute das substâncias psicoativas. A atuação do psicólogo deve ser pautada na visão integrada do indivíduo, não ignorando os demais aspectos, como a realidade histórica, social, econômica, política e cultural que ele carrega com ele mesmo, a partir de sua vivência.

É somente a partir desta visão que o profissional vai estar realmente conectado com o que se apresenta, pois não há como ele se desvincular de algo que já é inserido na vida do ser humano, não tem como ele negligenciar os aspectos que fazem parte do ser, se baseado numa atuação ética.

DESCRIÇÃO E ANÁLISE ARTIGO II

O artigo Políticas sociais: desigualdade, universalidade e focalização na saúde do Brasil, se inicia apresentando o contexto de formação do SUS, no Brasil, onde se teve diversos debates sobre a implantação de políticas de saúde, a fim de melhorar as condições de saúde da população brasileira. Nas circunstâncias de abrangências das políticas e na formação do SUS, algumas questões foram sendo levantadas ao longo da história, como por exemplo: se as políticas universalistas e focalistas realmente podem garantir a equidade dentro de uma sociedade com altos níveis de desigualdade? Ou, também, como é possível ter a existência de um estado mínimo que se utiliza de políticas compensatórias diante dos diferentes níveis de acesso aos direitos que a população tem? São nestas questões, que o programa de saúde da família (PSF), tem focado os seus estudos e análises afim de melhorar o acesso de toda a população as políticas de saúde.

Um dos fatores apontados pelo programa de saúde da família, através de suas análises, é que os cidadãos que vivem nas margens da sociedade, como os moradores das favelas e a população em situação de rua, têm maiores dificuldades em ter acesso aos serviços de saúde, ou, em muitos casos, não recebem o tratamento necessário para que se tenha a solução de problemas mais urgentes.

A grande dificuldade dentro das políticas sociais, é o fato do acumulo de riquezas estar contido nas mãos de apenas uma pequena porcentagem da população, gerando assim muita

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