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A Psicologia Fenomenológica

Por:   •  8/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.529 Palavras (11 Páginas)  •  72 Visualizações

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PSICOLOGIA

Caroline Gaspar Peres 21234348

Elaine Teixeira da Silva 20869991

Fernanda Rufino Garcia 21046873

Julia Chiaradia de Carvalho 21335879

Jully Hayara dos Santos Silva 21431131

Larissa Fernandes Francisco 20652618

RESENHA DO LIVRO DE CARL ROGER – UM JEITO DE SER E

ENTREVISTA COM PSICÓLOGA FENOMENOLÓGICA

São Paulo

2020

Caroline Gaspar Peres 21234348

Elaine Teixeira da Silva 20869991

Fernanda Rufino Garcia 21046873

Julia Chiaradia de Carvalho 21335879

Jully Hayara dos Santos Silva 21431131

Larissa Fernandes Francisco 20652618

RESENHA DO LIVRO DE CARL ROGER – UM JEITO DE SER

ENTREVISTA COM PSICÓLOGA FENOMENOLÓGICA

Trabalho de Psicologia Fenomenológica e Existencial solicitado pela Docente Ana Lucia Braz como atividade parcial referente ao 4º semestre de Psicologia.

São Paulo

2020

Introdução 

A ciência da fenomenologia surge a partir da filosofia, tendo a experiência e o fenômeno como seus enfoques principais. Sua abordagem faz a investigação e descrição da experiência consciente, estudando as suas estruturas, de acordo com o ponto de vista da primeira pessoa. Tal ciência busca entender a intencionalidade humana e tenta explicar a mente, de acordo com a relação sujeito e objeto, sendo o objeto resultado da atividade do sujeito. 

O fundador dessa ciência é Edmund Husserl, que evidenciou os estudos da estrutura a partir daquilo que temos como experiências e sua relação direta com as nossas percepções. 

A abordagem chama atenção para o dinamismo e a ideia de movimento sobre a experiência e a existência das coisas, usando a percepção, o pensamento, a imaginação, os desejos e todas as atividades que envolvem a vida do ser. Para a fenomenologia o mundo só pode ser compreendido a partir da forma como se manifesta para a consciência humana. 

 A partir disso, compomos uma entrevista com uma profissional na área para entender o processo de identificação com a abordagem e os maiores dilemas no dia a dia.

Descrição da entrevista com a profissional da área Fenomenologia Existencial

E: Anna qual seu nome completo e CRP?

P: Anna Carolina Nascimento de Souza Freire, vou escrever porque ele é muito grande. CRP 06 156524

E: E onde você se formou?

P: Eu me formei na Anhanguera na Vila Mariana, me formei em julho de 2019, mas comecei a atuar só em dezembro.

E: Você chegou a fazer uma especialização?

P: Não, não cheguei a fazer ainda, mas estou fazendo uma pós em Psicologia Organizacional porque sou apaixonada por essa área. Meu TCC foi sobre a atuação fenomenológica no ambiente organizacional. 

E: Como foi o processo para escolher essa abordagem?

P: Trabalhar com a feno é uma construção, faz sentido pra mim e me faz sentir tocada. Durante a graduação foi a abordagem que me tocou e fez sentido pra mim. 

E: E qual sua maior motivação na fenomenologia?

P: A abordagem tem uma beleza que me motiva, ela traz a experiência de cada um como único. Acho que a motivação é a própria feno preservar a singularidade do sujeito e suspende todo tipo de preconceito. Quando chegou o período para fazer meu TCC eu me vi ali de frente com a abordagem e eu sempre gostei da área organizacional, então busquei fazer voltada para esse lado, mas não tinha muita base teórica, mas mesmo assim foquei na fenomenologia e deu certo. 

E: Anna você acha que a feno tem aspectos negativos?

P: Acho! A feno tem sim alguns pontos a melhorar. Tem sido bem desafiador por vivemos em um mundo imediatista que pra tudo se busca técnica e quando se fala de existência humana é preciso sair dessa ideia de mundo regrado porque os clientes... Não sei se falei, mas na fenomenologia chamamos de clientes assim como outras abordagens utilizam seus termos... mas os clientes buscam respostas

E: Como se tivesse uma receita de bolo?

P: Isso! Eu uso muito isso com os clientes também, não há uma receita de bolo pronta e este é um grande desafio, desconstruir o que está sendo ditado por ele e ainda muitas vezes ficava preocupada em passar nervoso e deixar que minha urgência passe à frente da minha atenção com eles.  Também vejo uma falha nas organizações que não exploram a feno, acabam não dando essa efetividade da abordagem

P: Eu como profissional entendo o outro como sujeito ativo, tenho o papel de ajudar ele a se apropriar dele mesmo, da experiência que é só dele, mas não posso ultrapassar os limites. Hoje eu trabalho clinicando, porém devido a pandemia os atendimentos tem sido online

E: Você chegou a fazer algum atendimento presencial?

P: Só quando a demanda do paciente é necessária, ai faço alguns atendimentos presenciais de acordo com o cliente e também sou monitora, faço a supervisão dos estágios da Anhanguera na Vila Mariana. Então eu voltei como monitoria à faculdade em que me formei. 

E: Anna você poderia contar algum caso de sucesso e um de não sucesso? Não sei se essa é a forma correta de se falar, enfim. 

P: É sucesso não é bem isso (risos) mas vou tentar colocar de uma forma que dê pra entender certinho, tenho medo de acabar passando pela ética profissional e expor (risos)

P: Bom, o caso de não sucesso é um que eu acabei me colocando acima dos problemas do cliente e deixei que minha urgência falasse mais do que a situação. O cliente sempre aparece com um diagnóstico pronto, o mais recorrente é a ansiedade e o que ele quer ouvir é que tem de fato aquela patologia, mas eu tenho a escuta detalhada para entender de onde vem essa suposta ansiedade, se não é uma ansiedade da existência dele 

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