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A Psicologia Jurídica

Por:   •  23/5/2023  •  Artigo  •  1.494 Palavras (6 Páginas)  •  42 Visualizações

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DESAFIO: ANÁLISE DE FILME, SÉRIE OU DOCUMENTÁRIO

Aluna: Silvia Helena de Oliveira   RA. 147648

Turma: 6º semestre noturno

Matéria: Psicopatologia II        

Professor: Luiz Fernando Oliveira Nogueira

AS 24 PERSONALIDADE DE BILLY MILLIGAN – NETFLIX – DOCUMENTÁRIO.

No final dos anos 1970, um homem acusado de estupros em série agita os EUA ao afirmar que várias personalidades ditam seu comportamento.

INTRODUÇÃO:

Billy Milligan, um estadunidense que, durante a infância teve de lidar com o divórcio dos pais, o suicídio do pai por envenenamento, as viagens pelo país com sua mãe e mais dois divórcios de sua genitora.

Durante a ultima união marital da mãe, Billy presenciou e sofreu vários abusos violentos por parte do padrasto, presenciou sua mãe e irmã sofrer violência física severa, e o mesmo acontecia com ele, porem de forma mais intensificada.

A um relato, em que, em um determinado momento, aproximadamente 14 anos, Billy, é levado para um galpão sofrendo abusos físicos e mentais e depois enterrado, podendo respirar somente através de um cano, e que o padrasto urina no cano o sufocando quase levando a morte.

 No colegial já apresentava sinais evidentes de um distúrbio mental, chegando a ser diagnosticado com esquizofrenia aguda. Apresentava-se como suas personalidades, esquecendo-se, após, destes fatos (MALVA, 2021).

Ao ingressar na faculdade as coisas pioraram significativamente. De um transtorno de múltiplas personalidades a crimes como assaltos à mão armada, estupros e sequestros. Todos sob o agir de suas personalidades distintas, conforme se comprovou mais tarde.

Suas vítimas eram na maioria universitárias e mulheres, sofriam abusos sexuais, mas o documentário traz duas (2) possível vítima masculinas que foram assassinadas por Billy, porém a justiça nunca comprovou tal fato. Em um dos estupros, uma vítima relata que o homem se comportava como uma menina de 3 anos de idade.

Em 10 anos de tratamento em hospitais psiquiátricos tutelados pelo Estado, Milligan desenvolveu 14 personalidades distintas, ao longo do tratamento, muitos dos funcionários do local diziam que Billy só mudava de personalidade quando sabia que ia falar com Psicólogos e Psiquiatras, mas depois não acontecia mais, o que levanta a suspeita de fraude.

Houve situações em que Milligan não se recordara do que havia feito. Isso se deve ao fato, explicado pela ciência, que em determinadas situações a personalidade criada toma conta do ser, afastando sua própria personalidade (principal), assumindo totalmente o controle sobre a vida do indivíduo.

Em 1988 ele foi absolvido dos graves crimes que havia cometido, sob a égide da comprovação do transtorno de múltiplas personalidades, primeiro caso do tipo na história da justiça estadunidense.

Analise comportamentos:  Atitudes

- Isolamento

- Agressividade

- Mudança de voz repentina

- Mudança de postura

- Roubos a mão armada

- Uso de substancias ilícitas

- Estupros

- Assassinatos

- Falsificação de documentos

- Manipulação

- Vitimização

- Sem empatia

- Poucos amigos, e o que tinha eram voltados para o crime

Sintomas:

- Pensamentos confusos e desorganizados

- Bipolaridade específica

- Crises de ansiedade

- Temperamento frio

- Desafiador

- Perversidade

Transtorno Dissociativo de Identidade

O Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI), também chamado de Transtorno de Múltiplas Personalidades, caracteriza-se pela presença de duas ou mais personalidades distintas.

Dentre seus sintomas mais frequentes, é comum a presença de amnésia, ou seja, aquele que sofre com a patologia, geralmente não se lembra de suas ações enquanto outra personalidade estiver no controle (MARALDI, 2020).

Uma característica importante do TDI é que cada personalidade que “assume” o controle possui a facilidade de relatar fatos vividos enquanto estava sobre o domínio das ações. Dessa forma, justifica-se a possível amnésia que o indivíduo possa sofrer, explicada por uma condição da mente que não apaga as memórias da personalidade dominante, pelo contrário, deixa-as vívidas e claras na mente da pessoa portadora da patologia.

Em regra, as personalidades são criadas após o indivíduo sofrer alguma experiência traumática ou estresse intenso, causando uma ruptura mental. As personalidades podem ser de ambos os sexos, possuindo características próprias, idades distintas, trejeitos específicos e, não há necessariamente uma relação entre cada personalidade.

Cada uma pode ser criada partindo de fatores como um personagem de desenho ou filme o qual se inspirou, um ator/cantor famoso, algum conhecido que, de alguma forma, desperte atenção. Há casos, ainda, em que o indivíduo não sabe da existência das demais personalidades.

Há tratamento por meio de psicoterapia e medicamentos para a comorbidade. Porém, por se tratar de uma patologia psicológica, não há um medicamento capaz de curar, mas, há estudos que apontam a possibilidade de controlá-la.

DSM-5 TRANSTORNO DISSOSSIATIVO DE INDENTIDADE

Critérios Diagnósticos

  1. Ruptura da identidade caracterizada pela presença de dois ou mais estados de personalidade distintos, descontinuidade acentuada no senso de si mesmo e de domínio das próprias ações, acompanhada por alterações relacionadas no afeto, no comportamento, na consciência, na memória, na percepção, na cognição e/ou no fundamento sensório-motor. Pode ser observado por outros ou relatados pelo indivíduo.
  2. Lacuna recorrentes na recordação de eventos cotidianos, informações pessoais importantes e/ou eventos traumáticos que são incompatíveis com o esquecimento comum.
  3. Causa sofrimento clinicamente significativo e prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
  4. A perturbação não é parte normal de uma pratica religiosa ou cultural amplamente aceita.
  5. Os sintomas não são atribuídos aos efeitos fisiológicos de uma substancia, ou a outra condição médica.

Características Diagnosticas

- Presença de um ou mais estados de personalidade distintos ou de uma experiencia de possessão (como se um espirito sobrenatural assumisse o controle).

Sem a possessão é necessário observar:

  1. Alteração ou descontinuidade repentinas no senso de si mesmo e de domínio das próprias ações (critério A).

Podem relatar o sentimento de terem-se tornado subitamente observadores despersonalizados de suas próprias falas e ações, e podem sentir-se incapazes de reverter essa situação. Relatam escuta de vozes em alguns casos,

Convulsões não epiléticas e outros sintomas conversivos são proeminentes em algumas apresentações do TDI, especialmente em contextos não ocidentais.

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