A Psicologia Social – Matrizes

Psicologia Social – Matrizes

Luana Ribeiro Dantas

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Texto sentido acerca do documentário defensorxs

O filme mostra os direitos humanos no Brasil em cinco capítulos, cada um mostrando uma visão de mundo diferente do anterior, mas todos com algo em comum, o ser humano em seus direitos e suas reivindicações de acordo com as suas necessidades. O que muitos chamam de “globalização” acaba se tornando homicídio, genocídio. Um pescador que após a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, foi posto a quilômetros de distância do Rio Xingu e teve que trocar a vida de pescador pela de porteiro da escola pública do seu novo bairro. Quando na resistência contra usina, sofre ameaças e tentativas de suborno para abandonar sua luta, como se o dinheiro pudesse comprar até o local em que você se identifica e fazer esquece-lo.

Índio que, em sua cultura, acredita que vieram para tornar o mundo mais belo e sua beleza está sendo destruída por guerras de retomada de terras. Índios que usam roupas e estão perdendo sua identidade cultural, seu local sagrado. “Homens brancos” que são responsáveis pela alta taxa de suicídio que ocorre nas reservas, pela alta taxa de mortalidade decorrente da necessidade de proteger sua moradia, índios que apresentam discursos eloquentes mas não são vistos como seres humanos diante da desigualdade de direitos, se índio morre não é divulgado, se índio mata, é morto. Gays que são vítimas de preconceito inclusive em local de trabalho, que lutam por seus direitos e sofrem terror psicológico através de e-mails, ligações. Que são criminalizados, marginalizados e culpabilizados pelas agressões que sofrem por conta do preconteito. Que não possuem oportunidades de emprego por serem LGTB e acabam tendo que se submeter à prostituição. Pessoas que não têm onde morar e vivem em barracos de São Paulo, sem moradia adequada, água encanada, aquecimento. Políticos que não se importam com os humanos e pregam a “aplicação da lei” de maneira rígida, porém quando é pra aplicar a lei em pessoas influentes, isso não se faz.

O que todos esses grupos tem em comum? Cada um tem a sua resistência, lutam pelos seus direitos, reivindicam suas necessidades e têm consciência do seu papel importante no mundo. Enquanto houver luta, haverá guerra, mas se não houver guerra, não haverá melhoria, infelizmente. Todos esses humanos que lutam pelos seus direitos estão lutando pelo direito da sociedade em geral, uns se consideram defensores, outros não, mas todos buscam a mesma coisa, a liberdade.

“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.”

                                       Madre Teresa de Calcutá

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