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A Psicologia Social no Cotidiano

Por:   •  16/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.291 Palavras (10 Páginas)  •  670 Visualizações

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  UNIVERSIDADE PAULISTA

DANIELA ÉGEA GARCIA

                        A PSICOLOGIA SOCIAL NO COTIDIANO

O EXPERIMENTO DE APRISIONAMENTO DE STANFORD

                                            SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

                                                              2018

DANIELA ÉGEA GARCIA

A PSICOLOGIA SOCIAL NO COTIDIANO

 O EXPERIMENTO DE APRISIONAMENTO DE STANFORD

Trabalho referente à disciplina Psicologia Social, acerca do filme O Experimento de Aprisionamento de Stanford - 3º período do curso de Psicologia – UNIP(SJRP).

Prof.(a): Pedro Antonio Domingues

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

         2018


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        5

2.        DESENVOLVIMENTO        5

2.1. Do Experimento        5

2.2. Da repercussão no meio científico        5

2.3. Das observações do pesquisador        5

3.        CONCLUSÃO        5

4.        BIBLIOGRAFIA        5


  1. INTRODUÇÃO

Após a primeira guerra mundial a Psicologia começa verdadeiramente a se desenvolver como estudo científico, na busca pela compreensão das crises e convulsões sociais que abalaram o mundo.

A partir do final da segunda guerra mundial, principalmente nos EUA, com seu caráter pragmático, vários experimentos e pesquisas foram efetuados no intuito de buscar explicações de certos comportamentos individuais, com forte repercussão no contexto social, visando entender e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos indivíduos.

Neste contexto, o presente estudo traz como exemplo e análise o trabalho experimental conduzido pelo renomado psicólogo social Philip Zimbardo, e patrocinado pela Marinha americana, que estava interessada em explicar os conflitos no sistema prisional daquela corporação, estudo que ficou conhecido como “O Experimento de Stanford”.

  1. DESENVOLVIMENTO

2.1. Do Experimento

O filme se baseia no estudo psicológico das reações humanas em cativeiro, feito por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford, liderada pelo Psicólogo Social Philip Zimbardo.

O experimento, conhecido como “experimento simulado de aprisionamento”, começa através de um anúncio de jornal, em que seriam selecionados alguns voluntários, estudantes universitários, pela equipe de Zimbardo. Foram inscritos 70 candidatos. Após várias entrevistas, 24 voluntários foram considerados estáveis psicologicamente e possuidores de boa saúde, recebendo pela participação US$15 ao dia. Dentre os escolhidos, 12 foram selecionados para participarem como “guardas” e 12 como “prisioneiros”.

O estudo se baseou na simulação de uma prisão, com o objetivo de analisar o comportamento humano em cativeiro, em diferentes situações de autoridade. A prisão foi simulada no porão da Universidade de Stanford, no verão de 1971. Os voluntários receberam as instruções de agirem livremente nos respectivos papéis, com uma única restrição, de não se agredirem fisicamente.

Ficou estabelecido que o diretor da prisão seria um dos estudantes assistentes de pesquisa da universidade e o próprio Zimbardo assumiu o papel de superintendente.

Os guardas receberam uniformes e óculos escuros todos iguais, para evitar contato visual e manter uma noção de autoridade e distanciamento. Já os prisioneiros receberam roupões iguais, sem usar nenhuma peça de roupa por baixo, visando causar a sensação de perda da individualidade e de autenticidade do experimento, simulando os ambientes internos das prisões norte americanas, com o agravante de que tal medida tinha o intuito de provocar desorientação quanto à própria identidade dos prisioneiros. Receberam também correntes amarradas aos seus tornozelos para que ficasse sempre cientes de sua condição de detento.

No dia anterior ao aprisionamento, em reunião com os guardas, o próprio Zimbardo foi enfático ao lhes dizer que não haveria nenhuma instrução formal, destacando apenas que seria proibida a violência física em quaisquer aspectos, realçando um dos aspectos principais visado no estudo.

Já no primeiro dia da experiência os guardas usaram do seu poder dominante, gerando conflitos iniciais, porquanto os prisioneiros não estavam levando a sério a situação, visto saberem se tratar de um experimento. Como a opressão crescia, através de tratamentos humilhantes e sádicos, os distúrbios emocionais se afloraram, e no decorrer do segundo dia, iniciou-se uma rebelião por parte de alguns prisioneiros, sendo que um deles foi levado para uma sala escura que simularia a solitária dos presídios reais.

A pressão psicológica foi tão intensa que três dos prisioneiros foram retirados do experimento. Com o descontrole total da situação, a pesquisa, que foi programada para durar duas semanas, suportou apenas seis dias de trabalho, onde até parte da equipe de Zimbardo abortou o projeto, deixando-o sozinho.

2.2. Da repercussão no meio científico

Lane comenta em seu livro que a história do grupo a que o indivíduo pertence é que vai determinar aquilo que é reforçador ou punitivo, acrescentando às leis gerais da Psicologia, que afirmam que o indivíduo aprende quando reforçado. Tal afirmação é corroborada quando se acompanha o desenrolar dos fatos durante o estudo. A partir do segundo dia do experimento, as atitudes dos guardas foram se intensificando, e os comportamentos autoritários e de agressão moral ficaram evidentes e foram reforçados pela influência do grupo.

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