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A Psicologia da Educação

Por:   •  19/4/2022  •  Ensaio  •  1.082 Palavras (5 Páginas)  •  59 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

AUTORES DA RESENHA: Tiago Pascoal dos Santos, Mellyssa Menezes de Souza e Leandra dos Santos Almeida Pascoal, estudantes da disciplina de Psicologia da Educação do 3º semestre do curso de Psicologia da Faculdade de Ilhéus.

REFERÊNCIA: MENDES, Sofia Abreu; ABREU-LIMA, Isabel; ALMEIDA, Leandro Silva. Psicólogos escolares em Portugal: perfil e necessidades de formação. Estudos de Psicologia (Campinas), vol. 32, nº 3, jul-set, ano: 2015, p. 405-416.

AUTORES DO ARTIGO: Sofia Mendes é doutorada em Psicologia, na área científica Educação e Desenvolvimento, pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. Entre 2012 e 2015, foi bolseira pela FCT e pela FLAD, o que lhe permitiu realizar parte da sua formação doutoral na Universidade da Carolina do Norte - Chapel Hill e na Universidade Estatal do Texas.  Isabel Maria Macedo Pinto Abreu-Lima concluiu o Doutoramento em Psicologia em 2004 pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Professor Associado com vínculo efetivo na Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. Leandro Silva Almeida, vinculado a Universidade do Minho, Doutorado em Psicologia (Psicologia da Educação). Professor catedrático do Instituto de Educação (Universidade do Minho). Tópicos de investigação: Cognição e aprendizagem; Transição e adaptação no ensino superior.

O artigo apresenta a configuração da psicologia escolar em Portugal destacando os seus objetivos e as fragilidades da atuação do psicólogo no contexto escolar. Descreve o resultado de um estudo realizado no ano de 2012 sobre o perfil e as necessidades de formação de psicólogos escolares de instituições públicas e privadas deste país europeu. Os autores apontam que esse estudo pode contribuir para mudanças na formação inicial e continuada de psicólogos escolares.

Trata-se de um texto que apresenta em 12 páginas: 1º) resumo completo do artigo; 2º) uma introdução contendo o cenário da psicologia escolar em Portugal, bem como o objetivo do estudo; 3º) apresentação dos métodos de pesquisa (participantes, instrumentos, procedimentos); 4º) apresentação dos resultados; 5º) discussão dos achados, apresentando as suas considerações; e 6º) referências.

Ao iniciar os autores destacam que a Psicologia Escolar tem evoluído enquanto área de conhecimento e atuação no mundo, evidências demonstram a existência dessa prática em pelos 83 países, dos vários continentes, diferenciando-se de acordo com o contexto sociocultural, econômico e político de cada país. Relatam que em Portugal a atuação de psicólogos na escola se manifesta por meio do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), que teve seu início por meio do Decreto-Lei nº 190/91, que formalizou as estruturas no sistema escolar, definiu atribuições, a forma de funcionamento e organização.

Os SPO devem atender alunos, família, escola e comunidade, conceder apoio psicopedagógico, apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa, orientação escolar e vocacional, de modo remediativo, preventivo e promocional. Dos estudos realizados os SPO concentram suas ações em métodos ditos tradicionais, com intervenções de caráter remediativo, com uma atuação centrada no aluno. Para eles essa conduta, que não é exclusiva de psicólogos portugueses, tem sido objeto de crítica pela comunidade científica, em virtude da baixa eficácia de tais métodos, bem como do afastamento daquilo que é desejável para o contexto escolar. Contudo, esclarecem que mesmo sendo objeto de crítica, os SPO possuem uma avaliação positiva por parte da comunidade educativa, que tem sugerido a valorização e a pertinência do trabalho desenvolvido.

A especialização da formação é defendida como algo fundamental e necessária para a consolidação da identidade do psicólogo escolar. Esclarecem que em Portugal a atuação de psicólogos na escola não exige habilitação específica, basta apenas que o psicólogo esteja registrado como membro na Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), independente da sua formação teórico-prática. Destacam a falta de definição de um perfil de competências teórico-práticas para os psicólogos escolares, e falta de coordenação, supervisão e orientação técnico-científica dos SPO. Os marcos legais de implantação do SPO preveem a formação continuada de psicólogos, porém até a publicação do estudo nenhum planejamento estratégico havia sido colocado em prática.

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