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A Psicologia da Infância

Por:   •  22/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  753 Palavras (4 Páginas)  •  162 Visualizações

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Questionário:

A proposta do documentário é interessantíssima: mostrar o quão cruciais são os primeiros anos na formação de um novo ser humano trazido ao mundo. Para isso, o documentário entrevistou famílias e retratou cenas familiares as mais diversas, em termos econômicos, étnicos e culturais.


A partir do vídeo apresentado, discuta os seguintes conceitos e sua importância para o desenvolvimento infantil:

  1. Mãe suficientemente boa:

O conceito foi apresentado pela primeira vez pelo pediatra e psicanalista inglês Donald Winnicott, também defensor do brincar como meio terapêutico para as crianças. Winnicott pensou que a "mãe suficientemente boa" começa com uma adaptação quase completa às necessidades de seu bebê.

Ela é inteiramente dedicada ao bebê e rapidamente cuida de todas as suas necessidades. Ela sacrifica seu próprio sono e suas próprias necessidades para satisfazer as necessidades de seu bebê.  Sua teoria sugere que quando a mãe tenta ser perfeita acaba sofrendo mais do que deveria, pois suas expectativas acabam sendo frustradas.

  1. Mãe como função de espelho:

         O tema do espelho do rosto materno no contexto do que Winnicott escreve sobre o desenvolvimento afetivo da criança e Lacan sobre o estádio do espelho na constituição do eu, sendo os olhos da mãe seu primeiro contato consigo mesmo (seu reflexo), o bebê olha para o rosto de sua mãe; mas normalmente, o que ele vê não é o rosto da mãe, e sim, a si mesmo, porquanto a mãe, quando está olhando para o bebê, reflete algo que se acha relacionado com o que ela vê nele, devido à autenticidade de seus sentimentos em relação ao bebê.

Assim, no olhar da mãe transparece sua visão do bebê e da satisfação ali contida. E "ser visto pelo olhar da mãe é uma das bases fundamentais do sentimento de existir".  O olhar será umas das ações importantes do processo de holding, mesmo porque o bebê mantém ainda a relação “mãe que se faz espelho”, o olhar cuidadoso e que dispende cuidados a criança ficará marcado no ego infantil como um símbolo de importância e confiança no outro.

  1.  Preocupação materna primária

É ela quem carrega o bebê na barriga durante nove meses, quem oferece o primeiro alimento e, muitas vezes, quem passa mais tempo cuidando do pequeno. Empatia para saber do que o bebê tem necessidade – a empatia é gradativa. Como mencionado no texto de Winnicott, “preocupação materna primária, fornece um contexto para que a constituição da criança comece a se manifestar, para que tendências ao desenvolvimento comecem a desdobrar-se, e para que o bebê comece a experimentar movimentos espontâneos e se torne dono das sensações correspondentes a essa etapa inicial da vida.”        
        Winnicott (2000 [1956]) cunhou o termo 
preocupação materna primária para se referir a um estado psicológico muito especial da mãe, que a torna sensível às necessidades básicas de seu filho. Tal estado tem início ainda na gestação, sendo acentuado no seu final, estendendo-se até as primeiras semanas ou meses após o parto. 

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