TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Psicologia do Trânsito

Por:   •  30/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  172 Visualizações

Página 1 de 5

[pic 1]

Bacharelado em Psicologia

       

Processo de Avaliação Psicológica ll

Psicologia no trânsito

[pic 2]

Trabalho solicitado pela professora X

Referente à matéria Processo de Avaliação Psicológica II

Como atividade avaliativa do sexto

Semestre do curso de Psicologia.

Fundamentação Teórica

Segundo Rozestraten (1981), Psicologia do Trânsito é o estudo científico do comportamento de todas as pessoas que estão envolvidas no âmbito do trânsito. Ela estuda o comportamento dos pedestres – de todas as idades – do motorista amador e profissional, do motoqueiro, do ciclista, e de todos os que constituem o trânsito. Este comportamento pode incluir processos de atenção, de detecção, de diferenciação e de percepção, a tomada de processamento de informações, a memória a longo e curto prazo, a aprendizagem e o conhecimento de normas e de símbolos, a motivação, a tomada de decisão, manobras rápidas e uma capacidade de reagir prontamente ao feedback, a previsão de situações em curvas, em cruzamentos e em lombadas, e também, uma série de atitudes em relação aos outros usuários, aos inspetores, às normas de segurança, ao limite de velocidade, etc.

O autor também diz que a Psicologia do Trânsito serve para conhecer toda a gama de comportamentos neste tipo de situações, comportamentos individuais e sociais, contribuindo para um melhor conhecimento do homem. Além do funcionamento e da estrutura física do trânsito, deve-se levar em consideração quem participa dele, suas individualidades, seus interesses e sua postura perante o mundo). Segundo o DETRAN, 2008, no Brasil, constatou-se que 90% dos acidentes de trânsito ocorrem por responsabilidade do condutor do veículo.

Para reduzir a quantidade de acidentes é necessário dar mais atenção à qualidade dos condutores. Embora no trânsito haja outros protagonistas importantes, é o número de condutores que são habilitados a dirigir que cresce a cada dia. Deve-se ter em mente que um condutor de veículo se sente com mais direito à circulação do que um pedestre, o que os deixa mais vulneráveis a situações de risco. Como consequência, a Psicologia do Transito pode contribuir para diminuir a enorme quantidade de acidentes nas estradas. Ela também pode dar as diretrizes educacionais, sugerindo recursos mais eficientes para o ensino.

Um dos maiores desafios ao trabalho do psicólogo de trânsito sempre foi a construção do perfil de bom motorista, cuja fundamentação científica ainda não foi alcançada. “A importância de se conhecer o perfil de bom motorista estaria na possibilidade de se desenvolverem ferramentas de avaliação psicológica em conformidade com este perfil, e que, portanto, selecionariam adequadamente os candidatos à carteira de habilitação.” (FARINA apud SCHWARZER, 2006).

Em 1941, houve a criação do primeiro Código Nacional de Trânsito (CNT), onde são estabelecidos exames psicotécnicos para quem pretende ser condutor e para motoristas envolvidos em acidentes, mas apenas em 1953 os testes psicotécnicos se tornam obrigatórios a todos os candidatos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Em 1966 um novo código de trânsito entra em vigor, constituindo-se em importante marco, porque viria a confirmação com mais força a obrigatoriedade da introdução dos exames psicológicos para a obtenção da carteira de habilitação em todos os Estados brasileiros.

Descrição da entrevista

        De acordo com a nossa entrevista com uma Psicóloga do Trânsito, vimos vários aspectos que não é de conhecimento de quem passa pelo processo de avaliação psicológica para CNH. Quando o condutor chega na clínica para avaliação psicológica, observamos desde o início a conduta do candidato, atitudes como agressividade, ansiedade são levadas em consideração, e se necessário o questionamento a respeito dessas atitudes.

        Em seguida, fazemos uma entrevista individual com cada um, onde perguntamos se dormiu bem, fez uso de bebidas alcoólicas, usou algum tipo de remédio, isso tudo porque essas variáveis podem comprometer o resultado dos testes, e fica a critério do candidato (se houve alguma dessas variáveis), remarcar o teste.  

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7 Kb)   pdf (114.9 Kb)   docx (23.1 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com