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A Psicologia e Fotografia

Por:   •  21/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.464 Palavras (6 Páginas)  •  307 Visualizações

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GABRIEL SAGRILLO KIRMSE

PSIGOLOGIA ANALÍTICA E O ESTUDO SOBRE IMAGENS E SÍMBOLOS

Vila Velha

2017

GABRIEL SAGRILLO KIRMSE

PSIGOLOGIA ANALÍTICA E O ESTUDO SOBRE IMAGENS E SÍMBOLOS

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Vila Velha

2017

QUESTÃO 1) De acordo com sua experiência pessoal e como estudante, descreva como você vê a relação entre o que foi estudado sobre a Psicologia Analítica e as demais teorias e práticas apresentadas durante seu curso de Psicologia. Destaque qual ou quais dos conceitos da Psicologia Junguiana você identifica como importantes para se compreender o ser humano e sua psique.

Carl Jung nos permite compreender e analisar o homem como uma totalidade, onde ele concebe a individualização como um processo de desenvolvimento dessa totalidade. Entende-se individualização por um processo que vai se desenvolvendo ao longo da vida, conduzindo cada pessoa a reconhecer-se de tal forma que se enxergue como sendo um ser único, diferenciado dos demais. Porém, isso só ocorre na medida em que o “eu” permite que as experiências se tornem conscientes. Levando isso para as demais teorias estudadas ao longo do curso de Psicologia, pode-se analisar o fato de que o homem não é um ser fragmentado, onde seu corpo é separado de sua mente. Ele é uma totalidade, podendo-se referir, por exemplo, a visão holística de homem, do humanismo, onde corpo e mente estão integrados. Por ser considerado uma totalidade, o homem é soma do meio comportamental com o meio geográfico (meio físico), como também aponta a teoria de campo de Kurt Lewin. A teoria organísmica, de Goldstein, também nos serve de exemplo para estabelecer a relação com a Psicologia Analítica, onde o organismo é um sistema organizado, com o todo diferenciado em suas partes, que não se separam nem se isolam de outras partes. É um sistema, que funciona como uma unidade, sendo que qualquer estímulo que atinja esse organismo em qualquer um dos seus subsistemas, necessariamente promoverá mudanças na unidade total.

De uma maneira geral, a Psicologia Analítica se relaciona com as demais teorias Psicológicas, no sentido de mostrar que o homem é uma totalidade, um ser único e livre. Livre e responsável, que busca seu autodesenvolvimento, ou individualização, que significa entendermos nossa singularidade mais íntima, última e incomparável, nos tornando o nosso próprio si-mesmo. Na medida em que mais conscientes nos tornamos de nós mesmos, através do autoconhecimento, seremos menos egoístas, visto que a camada do inconsciente pessoal que está por cima do inconsciente coletivo se reduzirá, permitindo o surgimento de uma consciência livre do mundo mesquinho, suscetível e pessoal do “eu”, aberta para a livre participação de um mundo mais amplo de interesses objetivos. Essa consciência ampliada não se refere mais ao egoísmo, as ambições de caráter pessoal. Ela passa a se tornar uma função de relação com o mundo de objetos, colocando o indivíduo numa posição de harmonia com o mundo. Do ponto de vista do “eu”, crescimento e desenvolvimento referem-se à incorporação de material novo na consciência, incluindo a obtenção dos conhecimentos do mundo e da própria pessoa. O papel da Psicologia é este, de nos ajudar a tornarmos indivíduos melhores, tanto para o mundo, como para nós mesmos, e só conseguiremos isso nos conhecendo, primeiramente.

Além disso, outros conceitos da Psicologia Junguiana se mostram importantes para a compreensão do homem, tais como: Inconsciente pessoal, que refere-se às camadas mais superficiais do inconsciente, onde se escondem as experiências rejeitados pelo “eu” e, consequentemente, reprimidas ou desconsideradas (como lembranças penosas, conflitos pessoais ou morais). Ali estão igualmente ocultos inúmeros traços de nossa personalidade que nos desagradam e, por tal, são por nós ignorados; Símbolo, que é uma produção espontânea da psique, podendo ser de natureza pessoal ou coletiva, comum a toda a humanidade, ou característico de uma determinada cultura. Possui características atemporais, é inesgotável, vivo, multidimensional. Quando um símbolo traz à consciência conteúdos arquetípicos, gera profundas transformações na psique do indivíduo, proporcionando-lhe um mergulho interno rumo ao autoconhecimento; Arquétipos, que são formas sem conteúdo que representam apenas uma possibilidade de percepção e ação. São universais – todos herdamos as mesmas imagens arquetípicas básicas, que serão preenchidas por nossa experiência consciente; O “eu”, ou ego, é um termo usado por Jung para representar o complexo que constitui o centro da consciência. Ele compreende toda a consciência que um indivíduo tem de si, suas qualidades e características relacionadas ao contexto social a que pertence, sua personalidade total; Anima e animus, derivados do termo latino Anima (Alma), referem-se à imagem da alma de um indivíduo, respectivamente masculina ou feminina; A sombra é a parte mais escura e negada da personalidade e está associada aos comportamentos, sentimentos e fantasias proibidos, sendo por isso a parte inferior e indiferenciada da consciência. Portanto, ela é uma unidade complexa dotada de vitalidade autônoma que é fundamentalmente o negativo de cada indivíduo.

QUESTÃO 2) Em sua opinião, como a fotografia pode ser utilizada como instrumento terapêutico ou como suporte para o exercício da psicologia no âmbito geral? Exemplifique propondo uma prática que se utilize da fotografia e descreva sua ideia levando em consideração a importância da imagem na dinâmica psíquica, conforme defendida por Carl Jung. 

Igualmente como toda arte, a fotografia também se utiliza do recurso expressivo, objetivando conectar os universos internos e externos do indivíduo, por meio de sua simbologia. Ela consiste em uma elaboração artística em benefício da qualidade de vida, onde denota, muitas vezes, um forte efeito terapêutico. Esse efeito terapêutico se mostra de diferentes formas, dependendo da pessoa, de sua vida e de como ela se envolve com essa arte. Desta forma, proponho que a fotografia pode ser utilizada, de maneira geral, como suporte para o exercício da Psicologia das seguintes formas: como um momento de lazer, como oportunidade para relacionamento humano e/ou busca de autoconhecimento.

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