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A Psicologia e a Filosia

Por:   •  16/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.596 Palavras (11 Páginas)  •  172 Visualizações

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A psicologia nasce por volta do Século XIX, com o seu fundador Wundt, através da fundação do seu primeiro laboratório mundial de psicologia experimental, juntamente com esse acontecimento veio o surgimento do reconhecimento da psicologia como ciência, surgindo nossos estudos e teses norteando-a para um novo percurso para que pudesse caminhar sozinha. Pois a psicologia, assim como muitas ciências possuem raízes que vem da filosofia, com os questionamentos e estudos que buscam a verdade contribuiu de maneira importantíssima para o início do pensamento psicológico. Para muitos a filosofia não tem muita importância e utilidade, mas é por que não compreendem a sua verdade de compreender o mundo e das respostas concretadas sobre ele, é através dela que aconteceu os surgimentos de muitas ciências, buscar entender um pouco sobre o que se trata a filosofia pode ajudar a construir em nós um saber muito mais profundo.

A palavra Filosofia vem do grego e é composta por philo e sophia. Philo significa amizade, amor fraternal, respeito entre os iguais e Sophia significa sabedoria. Sendo essas definições a Filosofia significa amor a sabedoria, amizade pelo saber. Essas definições são importantes para compreender a sua abrangência. A palavra Filosofia foi criada pelo filosofo grego Pitágoras de Samos no Século V.A.C.

Pitágoras acreditava e afirmava que a sabedoria plena era considerada pertencente aos deuses, porém os homens poderiam deseja- lá e ama-la, se tornando filósofos. Dizia que haviam três tipos de pessoas que iam aos jogos olímpicos, os comerciantes que estavam apenas interessados nos seus lucros sem se atentar ao que esteva acontecendo nos jogos; os atletas e artistas que iam para competir; e os que iam para avaliar o desempenho e julgar e prestigiar aos que se apresentavam ali.

Com condutas como estas, Pitágoras queria dizer que os que julgavam o desempenho e prestigiam era considerado como filósofos, pois não tinha interesses pessoais e nem comerciais, pois compreendem que o saber não é propriedade exclusiva de uns e muito menos algo a ser comercializado.

Por que morremos? Para onde vamos? por que nada permanece idêntico? Foi com algumas perguntas como estas que começaram os questionamentos dos primeiros filósofos em busca de terem uma resposta concreta e verdadeira sobre. Por mais que a religião, crenças e tradições poderiam explicar, para eles não era mais suficiente, pois já não os convenciam que era verdade.

A filosofia nasceu no final do século VII e no início do século VI antes de cristo, nas colônias da Ásia menor, na cidade de Mileto. Com isso surgiu o primeiro filosofo chamado Tales de Mileto. A filosofia nasce já nasce com conteúdo preciso: a cosmologia. Assim, a filosofia nasce como conhecimento do mundo ou da natureza, surgindo então a cosmologia. O nascimento ocorreu à medida que o entendimento ia sendo transformado. Desta forma veio o surgimento de algumas ciências, tais como: da agrimensura veio o surgimento da aritmética e a geometria; da antropologia: a astronomia e a meteorologia; das genealogias aconteceu o surgimento de mais uma ciência: a história, dos mistérios religiosos quanto a purificação da alma, aconteceu então, o surgimento de teorias filosóficas sobre o destino da alma humana e a natureza. Todos esses surgimentos do saber contribuíram ao surgimento de novos filósofos.

Através de Aristóteles que Tales de Mileto foi considerado o pioneiro do pensamento filosófico. Esse pensamento nasceu de uma insatisfação pessoal da verdadeira explicação do que é encontrado no pensamento mítico. A partir desse ponto de vistas este pensamento tem um atributo contrário dos princípios básicos e gerais que norteiam e orienta o pensamento humano.

É nesse quadro que os primeiros filósofos da escola de Jônica buscam a compreensão verdadeira sobre o mundo natural de acordo com explicações do mundo natural, surgindo o naturalismo. Acreditando que a explicação do mundo e da experiencia estaria então no próprio mundo, dentro dele, com alguma realidade inacessível.

Já o pensamento filosófico é totalmente diferente do místico, pois é uma quebra radical de pensamento e na sua explicação sobre a realidade das coisas questionadas. Essa quebra com o pensamento não resulta no desaparecido do mito por completo pois ainda sociedade contemporânea nos deparamos com essa forma de pensamento ainda existente.

Os Filósofos Pré-Socráticos caracterizam na cronologia e designa os primeiros filósofos, que vieram anteriormente a Sócrates (470-399 a.c). Sócrates é marcado pela sua influência e importância com novas discussões filosóficas sobre uma problemática humana e social que até o tempo ainda não tinham sido construídas

A escola jônica: É caracterizada sobretudo pelo interesse pela physis, pelas teorias sobre a natureza

Tales de Mileto (624--548 a.C.)

Tales foi um dos filósofos que acreditava que as coisas têm por trás de si um princípio físico, material, chamado arché. Para Tales, o arché seria a água. Tales observou que o calor necessita de água, que o morto resseca, que a natureza é úmida, que os germens são úmidos, que os alimentos contêm seiva, e concluiu que o princípio de tudo era a água. Com essa afirmação deduz-se que a existência singular não possui autonomia alguma, apenas algo acidental, uma modificação. A existência singular é passageira, modifica-se. A água é um momento no todo em geral, um elemento.

Principais fragmentos:

• “...a Água é o princípio de todas as coisas...”.

• “... todas as coisas estão cheias de deuses...”.

• “... a pedra magnética possui um poder porque move o ferro..."

Considerava a água como sendo a origem de todas as coisas, e seus seguidores, embora discordassem quanto à “substância primordial” (que constituía a essência do universo), concordavam com ele no que dizia a respeito da existência de um “princípio único" para essa natureza primordial. Entre os principais discípulos de Tales de Mileto merecem destaque: Anaxímenes que dizia ser o "ar" a substância primária; e Anaximandro, para quem os mundos eram infinitos em sua perpétua inter-relação.

Anaximandro de Mileto (611-547 a.C.)

Anaximandro viveu em Mileto no século VI a.C.. Foi discípulo e sucessor de Tales. Anaximandro achava que nosso mundo seria apenas um entre uma infinidade de mundos que evoluiriam e se dissolveriam em algo que ele chamou de ilimitado ou infinito.

Anaximandro recusa-se a ver a origem do real

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