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A Psicologia no Brasil no Século XX

Por:   •  14/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  629 Palavras (3 Páginas)  •  1.220 Visualizações

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 Capítulo 6: A Psicologia no Brasil no Século XX: Desenvolvimento Científico e Profissional

O capítulo analisa as realizações que marcaram o processo que culminaram com a regulamentação da profissão de psicólogo e em seu desenvolvimento como ciência. Percebe-se no inicio do século XX  o aumento das preocupações com os fenômenos psicológicos em outras áreas de conhecimento, principalmente na Medicina e na Educação. Então há um reconhecimento da Psicologia como área especifica, e isto é chamado de Autonomia da Psicologia como área de Conhecimento no Brasil.

Há uma consolidação da psicologia como ciência e profissão, no Brasil, ao longo de 20 anos, pois verificou-se sua intensa produção e suas diversas áreas de atuação. Com a aprovação da Lei n 4.119/62 foi possível a criação dos primeiros cursos regulares, havendo a profissionalização da Psicologia no Brasil. E no final dos anos 70, houve a expansão da mesma como ciência e profissão.

Algumas das realizações que contribuíram  para o desenvolvimento e autonomia da psicologia na área da Educação foram: necessidade de expansão a escolarização, defesa de um sistema nacional de Educação, implantação de uma reforma eminente pedagógica, surgimento dos primeiros profissionais da Educação, criação de entidades representativas de educadores, criação do Pedagogium, entre outras. Essas ideias estavam relacionadas com a Escola Nova . Em 1906 surge o primeiro laboratório de Psicologia, e, apesar, de não se ter registros de produção nesse laboratório, o diretor do mesmo faz referências às pesquisas lá realizadas, considerando o psiquismo como fator histórico-social, devendo ser estudado segundo o método interpretativo. Sua obra estava voltava a psicologia da educação. Então, forma criados diversos laboratórios em Escolas Normais para avaliar as questões psíquicas questionadas na época.

No que diz respeito a Medicina, as Faculdades de Medicina e os hospícios foram as principais fontes de ideias psicológica. Alguns autores médicos da época já anunciavam e propagavam teses a respeito da Psicologia como tema que certamente iriam ser pesquisados mais tarde, assim surgiram: “Duração dos atos psíquicos elementares”, “Métodos em Psicologia”, “Associação de Idéias”, entre outras teses .Alguns hospícios também se dedicavam a produção de conhecimentos para à área, principalmente com a instalação de laboratórios

A psicologia então consolida-se como área de conhecimento e aplicação, caracterizando esse período com: manifestações da Psicologia relacionadas a sua condição de área de conhecimento,  a ampliação de seu ensino em cursos superiores, a concretização da atuação em diversos campos, o incremento da publicação de livros, etc. Após esse longo processo em relação à ensino, aplicação dessa prática, publicação, estudos e pesquisas.

A psicologia é reconhecida como profissão, em 27 de agosto de 1962.Esse fato, precedido de uma longa e dura luta, agora encontra se embargado por uma nova situação a questão ética, que impunha a necessidade de uma reconstrução de uma psicologia enraizada e adequada as necessidades e realidades sociais. As transformações da psicologia se manifestam mais claramente, no âmbito da ampliação de campos de atuação. Para os psicólogos formados as áreas que encontravam eram praticamente aquelas que se consolidaram durante o tempo. No final dos anos70, começa a aparecer novas modalidades de intervenção. E é a partir daí que a psicologia começa a abranger novas categorias e diferentes grupos sociais, principalmente aqueles que eram vitimas de preconceito.

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