TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Psicologia no Egipto

Por:   •  6/1/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.341 Palavras (6 Páginas)  •  322 Visualizações

Página 1 de 6

Historia e Sistemas da Psicologia

1º Ano Psicologia

Pós Laboral

“Psicologia” no Egipto e algumas curiosidades…

Professora: Iolanda Galinha

Alexandre Monteiro                Bruno Queimadas                       Joel Santos


“Psicologia” no Egipto e algumas curiosidades…

Professora: Iolanda Galinha..

“Á cinco mil anos quando a Grécia antiga e Roma não passavam de sonhos distantes uma civilização concebeu o impossível e construiu o inimaginável”

A civilização Egípcia teve inicio por volta de 3150 a.C. com o primeiro faraó e desenvolveu-se ao longo de três milénios com 22 dinastias.

O Antigo Egito foi uma civilização da antiguidade Oriental do Norte de Africa, concentrada ao longo do curso inferior do rio Nilo, no que é hoje o país moderno do Egito. Era parte de um complexo de civilizações, as "Civilizações do Vale do Nilo".

Foi uma das primeiras grandes Civilizações da antiguidade e manteve durante a sua existência uma continuidade evolutiva e grandiosa na sua forma politica, artística, literária e religiosa.

Os rituais religiosos mais antigos da humanidade são os funerários, e o Egito Antigo interessou-se muito por este tema.[pic 1]

A conduta durante a vida iria influenciar a vida pós-morte, a conservação do corpo (ka), a importância do coração, a alma (ba), as “regras” para conseguir passar no derradeiro julgamento pós-morte que daria passagem ao “paraíso”, pois é os egípcios já tinham todas estas visões, reflexões, crenças e enfatizações.

Segundo as crenças Egípcias a morte não era mais que o desprender da alma do corpo físico, acreditando que a morte seria um estagio de mudança para outra existência

O corpo era para os Egípcios a única “morada” da Alma então havia uma necessidade de conservação do mesmo e para isso desenvolveram a mumificação que tinha algumas fases de preparação incluindo a retirada dos órgãos do corpo físico, o próprio cérebro era retirado, sim o cérebro, este tão valioso e inigualável órgão era para os egípcios descartável e sem função importante, por outro lado o Coração, esse sim era mantido no corpo físico.

O Coração era segundo os Egípcios a fonte do bem e do mal, o caracter e o centro dos pensamentos, emoções e de todas as funções nervosas. Um órgão tão importante que era considerado necessário para a salvação pós a morte e por isso era deixado no corpo durante o processo de mumificação, garantindo a sua disponibilidade para o julgamento pós-vida por pensarem que o coração era capaz de recordar todos os bons e maus atos feitos em vida.

O comportamento em vida iria influencia diretamente a “passagem” para o paraíso apos a morte, estes comportamentos englobavam o social, o espiritual, o animal e a natureza.

Só respeitando tudo isto o corpo e a alma poderiam de novo “encontrar-se” num patamar superior onde o prazer seria inesgotável na imortalidade.

Após a morte do corpo físico e segundo as crenças Egípcias o individuo perdia todas as regalias e prazeres que disfrutava em vida, independentemente da sua posição social, ou seja, apos a morte todos os indivíduos eram “julgados” de maneira igual.

Para poder recuperar tudo isto na sua nova morada considere-se o Paraíso, o individuo teria que passar pelo derradeiro julgamento, era então conduzido por Anúbis, deus dos mortos e da mumificação, caracterizado por ter corpo de homem e cabeça de “chacal”, até ao tribunal do Deus Osíris também chamada Sala das duas verdades. Osíris senhor e deus do submundo, juntamente com outros 42 deuses iria ouvir o depoimento do individuo e assistir á derradeira prova de “peso”.

Era concedida a leitura do livro dos Mortos afim de preparar a sua declaração de inocência onde segundo esse mesmo livro teria que passar pelas “42 confissões negativas”.

Abaixo o trecho das 42 Confissões.
Livro dos Mortos do Antigo Egito
Extratos do Papiro da Real Mãe Nezemt
As Confissões Negativas - Capitulo 25, prancha 5

1. Eu não cometi pecados
2. Eu não assaltei
3. Eu não roubei
4. Eu não agi com violência
5. Eu não matei seres humanos
6. Eu não roubei oferendas
7. Eu não causei destruição
8. Eu não pilhei a propriedade divina do templo
9. Eu não cometi falsidade
10. Eu não sequestrei grãos
11. Eu não amaldiçoei
12. Eu não transgredi
13. Eu não abati o rebanho divino do templo
14. Eu não fiz o mal
15. Eu não saqueei a terra cultivada
16. Eu não agi com luxuria
17. Eu não amaldiçoei ninguém
18. Eu não fiquei irado sem causa justa
19. Eu não dormi com o marido de nenhuma mulher
20. Eu não polui a mim mesmo
21. Eu não aterrorizei nenhum homem
22. Eu não pilhei
23. Eu não agi com raiva
24. Eu não me fiz de surdo ao ouvir palavras de justiça e verdade
25. Eu não aticei brigas
26. Eu não fiz ninguém chorar
27. Eu não forniquei
28. Eu não destruí meu coração
29. Eu não amaldiçoei ninguém
30. Eu não exagerei
31. Eu não realizei julgamentos precipitados
32. Eu não cortei a pele e pelos de animais divinos
33. Eu não elevei minha voz em conversas
34. Eu não cometi pecados e não procedi mal
35. Eu não amaldiçoei a realeza
36. Eu não desperdicei água
37. Eu não agi com arrogância
38. Eu não amaldiçoei divindades
39. Eu não agi com falso orgulho
40. Eu não agi com desdém
41. Eu não aumentei minhas riquezas exceto por meio de meus próprios recursos
42. Eu não desprezei o principio de minha cidade

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.5 Kb)   pdf (126.9 Kb)   docx (20.1 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com