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A Teoria essencialista da categorização

Por:   •  23/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  290 Visualizações

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2.3.2. A teoria essencialista da categorização

A tese da essência do criminoso: sustenta-se em uma premissa da escola positivista italiana de direito penal, a qual admitia que os atos criminosos não decorrem dos atos de má vontade e nem são perpetuados pela decisão ou escolha do criminoso, mas sim porque este é o portador de uma tendência ausente nas pessoas normais.

O essencialismo:

Postula como as pessoas comuns elaboram as suas percepções a respeito dos grupos e sugere que os membros do endogrupo, apesar das semelhanças superficiais, são percebidos como entes que compartilham com outros membros uma estrutura profunda, que permite diferenciá-los dos membros dos outros grupos.

Essencialismo psicológico: a tendência que as pessoas possuem de agir como se as coisas possuíssem essências ou estruturas que as tornam aquilo que elas são, tendo essas essências um aspecto de permanência, estabilidade ou imutabilidade.

Visão clássica de categorização: qualquer conceito capaz de servir como uma matriz categorizadora deveria possuir todos os fatores necessários e definidores da categoria.

Categoria “fuzzy”: os membros mais representativos de uma categoria revelam um grande número dos fatores característicos daquela categoria e as pessoas formariam uma espécie de resumo abstrato da categoria, os protótipos.

Entitatividade: contempla o grau com que um grupo é percebido, a partir de um alto grau de similaridade e forte proximidade entre os membros do grupo, assim como uma unidade coerente, uma entidade particular e perfeitamente diferenciada dos outros grupos. O papel da entitatividade é especialmente marcante nos julgamentos de responsabilidade coletiva.

2.4. Consequências da categorização:

Taylor (1981) sugere que a categorização social, ajuda a minimizar a percepção das diferenças entre os membros de um mesmo grupo e a maximizar a percepção entre os membros de grupos distintos, o que favorece a interpretação das ações em termos de estereótipos. E esta visão leiga a respeito das essências dos grupos influencia fenômenos como a expressão do preconceito, a acentuação das diferenças intergrupais, entre outros.

4. Impactos da cognição social no desenvolvimento da psicologia social

A partir dos anos 50 houve uma crescente popularização do modelo informático da mente. Um computador, por representar bem um dispositivo capaz de tratar a informação bruta e oferecer como saída um comportamento capaz de emular a inteligência humana, foi rapidamente adotado como um modelo antropológico pelos psicólogos de formação cognitiva.

O movimento, chamado de ciências cognitivas, ofereceu uma base filosófica e metodológica capaz de articular pesquisar como as neurociências, a inteligência artificial e a psicologia.

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