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A Utilização De Práticas Educativas Positivas Na Educação Dos Filhos

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Por:   •  22/5/2014  •  3.300 Palavras (14 Páginas)  •  255 Visualizações

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A utilização de práticas educativas positivas na educação dos filhos

A presente pesquisa utilizou o registro de observação cursiva do comportamento para verificar a ocorrência das práticas parentais positivas na educação dos filhos. Os sujeitos, pai, mãe e dois filhos foram observados em ambiente natural, em momento de alimentação. Os resultados demonstraram a ocorrência das práticas parentais monitoria positiva e comportamento moral.

O papel dos pais na socialização da criança: uma leitura histórica

(Maccoby, E. E., 1983)

A importância da análise do processo de socialização na infância

Desenvolvimentistas reconhecem que a prática da socialização deve ser executada de modo a trazer às crianças um nível de auto regulação, respeitando normas sociais. Esse aspecto de socialização é estudado de várias formas e com diversas regulações, dentre elas: consciência, resistencia à tentação, internalização de valores, postergação de valores e desenvolvimento moral.

Os aspectos afetivos da interação pais e filhos (amor, ódio, medo e empatia) também continuam a ocupar o lugar central na maiora das concepções do processo de socialização.

No começo deste século, ocorreram pesquisas empíricas sobre o processo familiar e a sua relação com o desenvolvimento das crianças, cabendo aqui destacar os pontos principais das duas grandes teorias (Behaviorismo e Psicanálise). Vejamos:

• Pais como educadores, criança como “tábula rasa”;

• Processo bidirecional interativo de pais-crianças;

• Foco no processo – como a prática parental afeta a criança;

• Controle parental e transmissão da cultura para a geração seguinte.

Behaviorismo

Para esta teoria, a socialização era tida como um processo de aprendizagem em que os pais eram professores e as crianças eram alunas.

Os princípios do condicionamento clássico e instrumental foram vistos como especificadores do processo por meio do qual as crianças aprederam determinados modos de comportamento.

Ainda, os pais eram indivíduos primários que determinavam o que as crianças iam aprender, além de aprenderem quem administraria as recompensas e os castigos que iriam forçar o comportamento desejado e eliminar os indesejados do repertório das crianças.

Teoria Psicanalítica

Para esta teoria, as características adquiridas na infância são praticamente irreversíveis, podendo mudar conforme o modo como elas se manifestam durante a passagem para a vida adulta.

Existem duas forças intrapsíquicas que progridem na criança em estágios predeterminados psicossexuais durante os quatro ou cinco primeiros anos de vida: libido e agressividade.

As práticas parentais determinam a qualidade das experiências infantis em cada estágio da vida e são cruciais na determinação das consequências a longo prazo que estas experiências trazem.

Contudo, a teoria da psicanálise foi submetida a consideráveis críticas pois alguns estudiosos discordaram de que a energia manifestada nas crianças mais novas era especificamente sexual.

Primeiros esforços empíricos

No final dos anos trinta iniciou-se um período de ativa pesquisa, que se estendeu até os anos 60, sobre a teoria do comportamento, demonstrando que comportamentos típicos infantis (sorrisos e vocalizações) poderiam ser instrumentalmente condicionados ou extintos.

Contudo, o mais importante deste período foi reconciliar as duas grandes teorias, da seguinte forma: a escolha de resultados variáveis se deu primeiramente na Psicanálise, onde o foco central do estudo era a agressão infantil, o desejo de dependência, tipificação sexual e identificação com os pais. Posteriormente, o Behavorismo teve como foco a criança aprendendo as questões da socialização.

Todavia, as duas grandes teorias falharam na demonstração da definição da personalidade da criança a partir dos métodos de socialização utilizados pelos pais, fazendo surgir as “pequenas teorias”.

Desenvolvimento e Psicolinguística

Chomsky observou que a linguagem das crianças em seus primeiros anos de vida possui pouca relação com o reforço parental; mas ressaltou a importância dos pais como a primeira fonte de exposição das criancas à linguagem cultural.

Afirma ainda, que muito embora o ambiente em que a criança está inserida forneça o conteúdo da linguagem, a gramática em si é uma capacidade humana integrada e biologicamente determinada.

Teoria do Apego

Para Bowlby, o desenvolvimento do apego pela criança depende da resposta de seu cuidador.

Expõe ainda que muitos dos comportamentos identificados pelos teóricos do apego fazem parte de uma “síndrome do apego”, expondo que a dependência é um efeito colateral necessário para o desenvolvimento da criança, mas que precisa ser deixado de lado caso a criança se torne hábil para agir com independência.

“Aprendizagem sem julgamentos”

Em seus estudos Bandura demonstrou que as crianças adquirem novos comportamentos sem nunca tê-los realizados antes e sem reforço anterior, apenas observando ao outro.

Explica ainda que o processo de aprendizagem não é um simples mimetismo de atos, pois as informações que as crianças tiram do comportamento das outras acarretarão na representação simbólica e exemplo futuro.

Análise “Microanalítica”

Patterson buscou compreender a origem dos comportamentos desviantes, em especial o agressivo. Em suas pesquisas evidenciou que as famílias que possuem crianças agressivas estão sujeitas a criação de uma cadeia de coerção mútua onde pais utilizam a punição, sendo menos efetiva que o controle.

Assistência

Vygotsky ressalta a importância do papel parental na aplicação de contingências, recompensas e punições, explicando que aos pais cabe fornecer uma estrutura para a aprendizagem, que irá aumentar a probabilidade de sucesso para crianças em suas tentativas de aprender.

Parentalidade Ideal

Baldwin definiu como pais democráticos aqueles que atuam com restrições

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