A crise dos paradigmas na educação no campo da óptica da psicologia

– FICHAMENTO –

A crise dos Paradigmas em Educação na Óptica da Psicologia

Por:

Caruaru – PE

2005

Fichamento

Apresentação

• Segundo a autora a crise dos paradigmas em Educação se dá pela multiplicidade de variáveis que essa complexidade traz em seu bojo, pois paradigma como diz Marcondes (1993), é um conceito que está referendado a modelo, tipo exemplar e quando esse modelo não mais funciona o sistema entra em crise seja por conceitos ou por mudanças na visão de mundo.

Desenvolvimento

• A crise do paradigma se instala no momento em que esse modelo não mais funciona, quer por mudanças conceituais, quer por mudanças de visão do mundo.

• O grande vazio que o homem sente representa a reativação da grande angústia, quando incompletude é tocada, levando a possibilidade de alguns medos básicos:

- O medo do retorno;

- O medo do ataque do novo;

- O medo da perda.

Para resolver esses conflitos seria necessário:

- a busca de uma fundamentação epistemológica,

- apoio no sujeito conhecedor, ou

- homem buscar-se como sujeito conhecedor.

• A comunicação é o canal que permite que apareçam os deslocamentos e as transferências realizadas pelo sujeito.

• A ação transferencial só é possível através de um processo subjacente de identificação.

• A identificação, a projeção e a transferência são fenômenos que existem em toda relação humana.

• O paradigma é imprescindível para a construção do sujeito, da cultura e da civilização.

• A psicanálise contribui com a Educação com relação ao isolamento com os outros campos do conhecimento, na tentativa de interlocução e no reexame da díade professor/aluno, no processo de construção e reconstrução do conhecimento.

• O processo dialógico pressupõe ambas as partes abrirem mão de suas porções narcísicas e poderem ouvir um outro.

• Psicanálise é o respeito pela intersubjetividade.

Apreciação Crítica

Concordamos com a autora em algumas de suas colocações, como os medos básicos que nos impede de ir mais além; que a comunicação e o diálogo nos possibilitam melhor convívio social, porém em contrapartida precisamos ler o texto várias vezes para entendermos algo, visto que as primeiras leituras nos deixaram meio confusas e impossibilitadas de estabelecer um paralelo entre o texto e a prática educacional, e só assim fomos capazes de formular perguntas a partir das nossas indagações.