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Psicologia social – paradigmas

Abstract: Psicologia social – paradigmas. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/12/2013  •  Abstract  •  998 Palavras (4 Páginas)  •  478 Visualizações

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Psicologia social – paradigmas

A psicologia social é uma tentativa para compreender e explicar como o pensamento, o sentimento e o comportamento dos indivíduos são influenciados pela presença real, imaginada ou implícita de outras pessoas.

Conceitos como:

Influência social

Processo pelo qual as pessoas modificam, afectam os pensamentos, os sentimentos,

as emoções e os comportamentos de outras pessoas. Decorre da própria interacção

social, não tendo de ser intencional ou deliberado.

Manifesta-se através de três grandes processos:

Normalização - Estabelecimento de normas sociais com base na influência recíproca dos membros de um grupo de indivíduos hesitantes quanto aos novos modos convenientes de pensar e agir.

Conformismo - Forma de influência social que resulta do facto de uma pessoa mudar o seu comportamento ou as suas atitudes por efeito da pressão do grupo. É uma forma de interação, um processo de influência inerente ao funcionamento dos grupos que, para se manterem, têm de se reger por normas que devem ser aceites pelos seus membros. Existem diversos factores que influenciam o conformismo:

• Unanimidade do grupo

• Natureza da resposta

• Ambiguidade da situação

• Importância do grupo

• Autoestima

Obediência - Toda a nossa vida social está baseada na obediência a ordens. Desde o início da

nossa vida social que somos avaliados pela nossa capacidade de obedecer a ordens.

A obediência desvaloriza a nossa responsabilidade perante as ações que realizamos

sob as ordens de uma autoridade, passando a responsabilidade a essa autoridade.

A obediência é influenciada por diversos factores:

• Proximidade com a figura de autoridade – Quanto mais próxima estiver a figura de autoridade, maior a obediência, pois as pessoas sentem-se mais intimidadas e tendem a obedecer mais.

• Legitimidade da figura de autoridade – Quanto mais reconhecida for a autoridade, maior a obediência. Quanto maior for o estatuto de quem dá as ordens, maior o nível de obediência.

• Proximidade com a vítima – Quanto mais próximo da vítima estiver quem inflige um castigo, menor será o nível de obediência, que decresce drasticamente no caso de contacto físico.

• Pressão do grupo – O efeito de grupo tende a anular o efeito de autoridade.

PARADIGMA DE SHERIFF (Quadro de referências e Efeito auto-cinético)

Objetivos: Identificar, nos processos psicológicos básicos, as bases de uma verdadeira psicologia social; Analisar como os quadros de referência contribuem para construção

das normas sociais.

Experiencia: Uma sala escura; Uma luz piscando ao fundo; Os indivíduos fazem estimativas sobre as distâncias entre as luzes percebidas; Os indivíduos em grupos fazem as estimativas sobre as distâncias percebidas entre as luzes.

Resultados: Após uma série de estimativas, os indivíduos tendem a formar um quadro de referência relativamente estável sobre o tamanho das distâncias percebidas entre as luzes;

Quando os indivíduos são colocados em sessões de grupo, eles abandonam seu quadro de referência individual e passa a construir um quadro de referência do grupo (uma norma).

Conclusões: Os indivíduos apresentam a tendência de organizar sua experiência em quadros de referências individuais;

Esta organização ocorre mesmo quando não existem critérios objectivos de organização;

Os indivíduos em grupos constroem espontaneamente normas que regulam o seu comportamento e a percepção do ambiente.

PARADIGMA DE ASCH (sonambulismo social)

Para Asch, o indivíduo é ativo na construção da realidade social.

Objetivo: Mostrar como a influência do grupo sobre os indivíduos não é arbitrária; Mostrar a incapacidade do sonambulismo para explicar os processos de influência social.

Experiencia: Seis cúmplices (comparsas) do experimentador; Um sujeito crítico; Tarefas de percepção: trios de linhas negras que deveriam ser comparadas com uma linha padrão; Os cúmplices emitiam a respostas erradas; Na situação de controlo não haviam cúmplices do experimentador.

Resultados: As repostas dos sujeitos na situação de controlo foram quase isentas

de erros; Na situação experimental, 24% dos sujeitos não emitiram respostas

erradas; Também na situação experimental ocorreram 33% de erros;

As análises das entrevistas pós-experimentais mostram dois tipos de sujeitos: independentes e conformistas.

Sujeitos

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