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A evolução da ciência como psicologia

Por:   •  10/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  940 Palavras (4 Páginas)  •  335 Visualizações

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Aula 1 – A evolução da Ciência psicológica

Somos fruto da história. Para entendermos o hoje, a atualidade, devemos recorrer ao passado.

No caso da psicologia, a história tem por volta de dois milênios, anterior à era cristã.

Os gregos, foram o povo mais desenvolvido de sua época, os gregos conquistaram um largo território e para manter toda sua extensão e gerar riquezas para a manutenção do estado passaram a necessitar de soluções práticas, por conta disso muitas áreas do conhecimento se desenvolveram.

Tais avanços permitiram a ocupação nas coisas do espirito, como Filosofia e a arte. A filosofia passa a especular em torno do homem e sua interioridade.

O termo psicologia vem do grego psyché, que significa alma, e de logos, que significa razão. Psicologia etimologicamente significa estudo da alma. Na Grécia alma ou espirito era concebida como parte imaterial do ser humano. (o amor, o ódio, a raiva, a sensação e a percepção).

Com Sócrates que a Psicologia na Antiguidade ganha consistência. A principal questão desse pensador se debruçava sobre o limite que separa os homens dos animais, assim postulava que a principal característica humana era a razão.

Platão, discípulo de Sócrates, definiu um lugar para a razão no nosso corpo. Esse lugar foi definido como a cabeça, onde se encontra a alma do homem. ( corpo e alma dissociados e, a imortalidade da alma)

Aristóteles definiu que alma e corpo não podem ser dissociados. A psyché para Aristóteles seria o princípio ativo da vida. Para esse pensador tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta possui sua psyché ou alma.

Vegetais- alma vegetativa, função alimentação e reprodução.

Animais- alma sensitiva, função de percepção e sensações.

Homens- os dois níveis anteriores e mais a alma racional, que tem a função pensante.

Aristóteles cria o que se considera o primeiro tratado em Psicologia, um sistematizado estudo das diferenças entre a razão, a percepção e as sensações.

Com domínio do Império Romano e a decadência do Império Grego, uma nova era se inicia, a era cristã.

Dois grandes filósofos se destacam nessa na era cristã:

Santo Agostinho, inspirado em Platão. Para ele, a alma humana além de sede da razão, era a prova de uma manifestação divina no homem. A alma é imortal por ligar o homem a Deus.

São Tomás de Aquino, período que prenunciava a ruptura da Igreja Católica, e o aparecimento do protestantismo. Busca em Aristóteles a distinção entre essência e existência. Para o filósofo grego, o homem, em sua essência, busca a perfeição através de sua existência. Já São Tomás de Aquino, afirma que somente em Deus seria capaz de reunir essência e existência, em termos de igualdade, portanto a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus.

É no Renascimento que o mundo sofre mudanças radicais. As ciências também conhecem um grande avanço, Copérnico demonstra que nosso planeta não é o centro do universo. Galileu estuda a queda dos corpos. Esse avanço na produção de conhecimentos propicia o início da sistematização do conhecimento cientifico- começam a se estabelecer métodos e regras básicas para a construção do conhecimento cientifico.

Descartes postula a separação entre mente (alma, espirito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante. O corpo desprovido do espirito é apenas uma máquina. Esse dualismo permite o estudo do corpo humano morto, temos então o desenvolvimento da Anatomia e da Fisiologia, contribuindo muito para o progresso da Psicologia.

No século 19 a ciência tem um grande avanço, com o capitalismo o processo industrial cresce e a ciência deveria dar respostas e trazer soluções ao novo modelo de vida.

A capitalismo põe em movimento a sociedade feudal estática.

O homem deixa de ser o centro do universo, (antropocentrismo), passando a ser concebido como um ser livre, capaz de construir seu futuro.

O conhecimento tornou-se independente da fé. Os dogmas da Igreja foram questionados. A racionalidade possibilita a construção do conhecimento.

Passou a ser preciso questionar a Natureza para viabilizar sua exploração em busca de matérias-primas.

O conhecimento passa a ser fruto da razão. Passamos então a ter a possibilidade de desvendar a Natureza e suas leis pela observação rigorosa e objetiva. Então o Homem passa a buscar um método rigoroso, em busca de compreender a Natureza.

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