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A ÉTICA DOCUMENTÁRIO “HUMAN”

Por:   •  9/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  858 Palavras (4 Páginas)  •  211 Visualizações

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CURSO DE PSICOLOGIA

ÉTICA

DOCUMENTÁRIO “HUMAN”

Amor, Medo, Solidão, Violência, Dignidade, Justiça, liberdade. Verdade.

Sabe-se que ao longo do tempo a discussão a respeito da Moral e da Ética foi, e é, um processo ativo e contínuo, levando ao expectador a questionar a transcendência da própria moralidade. Isso é essencial para o exercício da ética como aprendida em sala. Alguns autores não as separam, outros, sim; nesse período falamos muito a respeito dessas palavrinhas tão antigas e tão profundamente importantes para o exercício das relações sociais; para o exercício da expansão da vida.

O documentário provoca e emociona ao nos mostrar diferentes visões sobre aspectos presentes na vida de qualquer ser humano e ao sermos expostos a isso, passamos a refletir sobre estes aspectos em nossa própria sociedade – não apenas na forma como nos relacionamos com estes, mas como as pessoas à nossa volta o fazem. Vemos também nessas outras culturas, casos revoltantes que nos causam um sentimento de culpa, devida à nossa situação abundante em frente ao sofrimento demonstrado por elas. Isto nos move em direção a uma tentativa de compreensão, compaixão e mudança. E apesar de sentirmo-nos impotentes para exercer tal mudança nessas sociedades, passamos a ver essas dificuldades em nossa própria, nos levando a agir sobre estas.

Resolvemos iniciar nosso texto com algumas palavras que denominam o sentimento das pessoas; palavras essas que, à primeira vista, são de ordem universais. Mas, se pararmos para pensar, e realmente ouvir os relatos das pessoas, podemos perceber que mesmo estas palavras que denominam sentimentos universais, podem ter significados tão diferentes quando vistos de fora, de uma cultura para outra, por exemplo. Grifamos algumas delas, para fazer um rápido paralelo às ideias de Foucault e Espinosa ao final deste escrito.

Produzimos verdades o tempo inteiro. Mas, estamos dispostos a enxergar a verdade do outro? Que mundo estamos produzindo para o próximo, e que verdades estão sendo produzidas em nós, por este mundo produzido por nós e pelos outros?

Vimos no decorrer do bimestre a sutil diferença entre Moral e Ética - que fique claro que têm significados diferentes, mas são inseparáveis. Como traz a autora (Machado, 1999) a Moral diria respeito às leis da transcendência, verdades absolutas, incontestáveis (acordos sociais, leis, regras, religião, etc.). Já a Ética estaria ligada às leis da imanência, ao exercício do pensar as regras; a problematização, o exercício de questionar as regras, até então, transcendentes. Conforme ainda (Machado, 1999), Espinosa traz a ideia do Anti-princípio para o exercício da ética; se formos a fundo nessa definição, veremos o quão difícil é este exercício, pois, como sujeitos sociais, sujeitos morais, somos quase que impossibilitados de exercer a ética sem que nossa moral influencie no resultado do julgamento; isso quando há o julgamento, pois, muitas vezes, apenas agimos; sem pensar no que está em jogo.

O documentário, assim como todos os textos e debates trazidos para enriquecimento do nosso conhecimento neste semestre, nos provocam; provocam no sentido do exercício do pensamento; no exercício da alteridade. Nos faz pensar no quanto excluímos, no quanto deixamos morrer. O mundo em que vivemos, de ordem capitalista, produz subjetividade, sim, pois é pela subjetividade que ele é mantido; isso significa que nós mesmos produzimos o que nos produz e, consequentemente, o que produz mortificação – do excluído (Abdalla & Barros, 2004)

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