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ANALISE QUANTITATIVA DE COMPORTAMENTOS REFERENTES AO USO DE TECNOLOGIAS NA ENTRADA DA FACULDADE SANTA MARIA

Por:   •  27/5/2018  •  Resenha  •  1.564 Palavras (7 Páginas)  •  301 Visualizações

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FACULDADE SANTA MARIA

ÁREA DA CIENCIAS DA SAUDE

CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

ESTÁGIO BÁSICO I Observação

RELATORIO DE ESTAGIO

ANALISE QUANTITATIVA DE COMPORTAMENTOS REFERENTES AO USO DE TECNOLOGIAS NA ENTRADA DA FACULDADE SANTA MARIA

ANDRE DE LUNA COELHO

JORGE LUIZ COELHO

LEILANE CRISTINA OLIVEIRA PEREIRA

CAJAZEIRAS-PB

2018


1. INTRODUÇÃO

        Este relatório tem por finalidade desenvolver e aprimorar as habilidades básicas de um psicólogo. Foi realizada na entrada da Faculdade Santa Maria, pelos alunos André de Luna Coelho e Jorge Luiz Santana Coelho, atualmente cursando o segundo período de psicologia.  A prática consistia em observar o uso de aparelhos eletrônicos portáteis no ambiente já especificado, por um período de uma hora, efetivado no dia 5 de março de 2018 das 08h45minh às 09h45min.

        A observação dos comportamentos de caráter exploratório, foi dimensionada em uma perspectiva naturalista onde os observadores não participavam da prática em si e permaneciam anônimos no ambiente, utilizando esquemas estruturados de comportamentos relacionados ao uso de celulares, notebooks e tablets, individualmente ou em grupos.

        O método tem como objetivo trabalhar a habilidade de observação, devido à sua importância para os profissionais da área de psicologia, sendo parte integrante das práticas diárias ajudando-os a orientar-se em suas técnicas cotidianas além ampliar as possibilidades teóricas evidenciáveis. (DALLOS, 2010)

        

1.1 JUSTIFICATIVA

A psicologia como ciência social deve sempre acompanhar de perto as mudanças que ocorrem tanto no contexto interno do individuo quanto no social, e as tecnologias impactam profundamente os dois aspectos dos seres humanos, pois elas mudaram até mesmo a forma com que vemos e conhecemos o mundo além de fácil informação ele se tornou cada vez mais descartável e esquecida, tornando nossos julgamentos muitas vezes baseados em meias verdades ou até mesmo em noticias falsas mudando assim o contexto social dos mundos virtuais e reais baseados em informações muitas vezes questionáveis.

          Sendo assim a análise quantitativa permitirá vislumbrar os impactos empíricos do uso de tecnologia no cotidiano da vida universitária onde é além de social uma ferramenta de estudos que facilitam a aprendizagem, caso usado de forma correta, e que deveria ser instigada para tal finalidade. Em contrapartida, comprovarmos a utilização majoritária como meio de comunicação social.

2. DESENVOLVIMENTO

        A observação é um hábito natural do ser humano tido como essencial para garantir nossa segurança e sobrevivência, além de crucial em nossas escolhas de amizades e parceiros. É um processo inteiramente dependente da interpretação do sujeito. Implicando, no caso de análises observacionais na área da psicologia, é requerido deduções lógicas das pessoas que estão engajadas em fazer observações a cerca dos dados adquiridos. (DALLOS, 2010)

Na década de 1940, a observação era tida apenas como complemento da experimentação, e não era muito aceita por conta da interferência do observador no objeto a ser estudado, mas ao longo dos anos ela vem ganhando destaque no meio científico sendo hoje utilizada uma estratégia utilizada tanto para coleta de dados psicológicos, quanto para análise comportamental. (COSTA, 2004)

        Ao utilizarmos essa técnica é necessário aderirmos a um caráter reducionista, já que é impossível se ater a todos os detalhes na observação. Por tanto se faz necessário elaborar previamente um número limitado de comportamentos para que se possa efetivamente coletar os dados. (DIAS, 2009)

        A pesquisa usando a observação é importante para se conseguir um reconhecimento prévio de uma determinada situação, podendo assim aumentar os conhecimentos referentes ao comportamento investigado e possíveis contra medidas para o mesmo. (REFERÊNCIA

        O método observacional tem como vantagem obter a informação da forma como acontece, identificando e analisando um comportamento que muitas vezes é negligenciado pelo observado e que por vezes não podem ser traduzidos em palavras, além de reduzir comportamentos resistidos que acontecem muitas vezes quando uma pessoa sabe que está sendo exposta a um estudo. (SANTOS, 1994)

        Em contrapartida esse método apresenta alguns limites que são caracterizados pela impossibilidade de estar presente em algumas situações, como por exemplo, uma discussão familiar, a possibilidade de o observador interferir no que se pretende estudar, na dificuldade de prever determinados acontecimentos e ainda estar presente no momento em que acontecem além que ao analisar apenas o comportamento humano deixamos de lado a subjetividade dos indivíduos tanto do observador quando do observado que pode causar uma variação na análise e no comportamento das pessoas. (SANTOS, 1994)

        Os usos generalizados das novas tecnologias da informação vêm causando diferentes impactos sociais e psicológicos, tais alterações vem sendo sentidas desde as primeiras revoluções industriais onde ocorreu uma mudança no pensamento popular que deixava de ser comunitário e tornava-se individualista, e agora temos que lidar com um novo espaço de socialização, imaterial que é extremamente impactante na forma como as pessoas vêem o mundo real, fazendo surgir uma necessidade nas pessoas de praticidade e fácil acesso, que outrora não existia. (COSTA, 2004)

        Para comprovar as diferentes formas de comportamento ao uso do celular utilizaremos de uma análise quantitativa baseadas em comportamentos previamente estipulados que decorrem sobre o as diferentes formas de interação e o impacto das tecnologias.

3. METODOLOGIA

        A prática foi realizada a partir da observação dos indivíduos presentes na Entrada da Faculdade Santa Maria. Foi utilizado o método de observação naturalista não participada, onde os comportamentos foram previamente selecionados. Os dados foram coletados através da ficha de comportamentos onde era enumerado a quantidade de repetições de um comportamento.

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