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ANÁLISE COMPORTAMENTO DO SUJEITO VIRTUAL EM LABORATÓRIO

Por:   •  24/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.852 Palavras (16 Páginas)  •  523 Visualizações

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UNIP

Curso de Psicologia

Psicologia Geral Experimental

ANÁLISE COMPORTAMENTO DO SUJEITO VIRTUAL EM LABORATÓRIO  

São Paulo

Junho de 2012

UNIP

ANÁLISE COMPORTAMENTO DO SUJEITO VIRTUAL EM LABORATÓRIO  

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        .

     

São Paulo - 2012

RESUMO

A aprendizagem é um processo que estabelece comportamentos através das interações com o ambiente. Das várias perspectivas teóricas que estudam o comportamento humano, dentre as quais se destaca o Behaviorismo. Esta abordagem teve como propulsor Skinner que procurou explicar como funciona o comportamento humano e de animais através da observação. Este trabalho pela analise do comportamento animal do condicionamento operante, como um individuo “opera” sobre o meio, basicamente na relação entre estímulo do ambiente onde está inserido e a resposta emitida por ele. O objetivo deste estudo é reforçar um comportamento de um sujeito sobre a barra, CRF = continuous reinforcement (reforçamento contínuo). CRF é um esquema de reforçamento em que todas as respostas-alvo são reforçadas, ou seja, para cada comportamento de pressionar a barra há a apresentação do reforço. Após o animal ter adquirido os comportamentos desejados, foi submetido à extinção e razão fixa.

Palavras-chave: Caixa de Skinner; Sniffy; continuous reinforcement; extinção; razão fixa.


SUMÁRIO

Resumo ............................................................................................................................. 1

Sumário ............................................................................................................................. 2

Introdução ......................................................................................................................... 3

Método ............................................................................................................................ 10

Resultados ....................................................................................................................... 11

Discussão ........................................................................................................................ 14

Referências Bibliográficas .............................................................................................. 15


INTRODUÇÃO

O estudo de aprendizagem pelas conseqüências foi analisado por B. F. Skinner por proporcionar ao sujeito (experimental ou humano), uma análise do seu comportamento.

O objeto da psicologia experimental é o comportamento observável, a fim de testar modelos e teoria matemáticas sobre diversos aspectos do mesmo: prestar atenção, perceber, recordar, aprender, decidir, reagir emocionalmente e interagir. Os testes às teorias e modelos são experimentais, isto é, implicam a manipulação de variáveis ditas independentes e o registro rigoroso e a medição precisa do que acontece às variáveis dependentes. Por exemplo, manipular a intensidade da luz e registrar e medir a velocidade de reação de pressionar uma determinada tecla face a um estímulo sonoro. As observações que ocorrem nesses estudos experimentais permitem a formulação de leis, tal como em física ou química. Porém, o rigor do conhecimento científico em psicologia experimental implica um rigoroso controle das potenciais variáveis parasitas ou contundentes.

BREVE VISÃO DA TEORIA BEHAVIORISTA DE B. F. SKINNER

Para compreender um pouco sobre a história do Behaviorismo e da Análise do Comportamento, vamos falar sobre seu surgimento em 1913, com John Watson. A proposta do Behaviorismo proposto por Watson era de que a psicologia cientifica deveria lidar exclusivamente com comportamentos observáveis, que fossem descritos objetivamente, rejeitando qualquer termo mentalista. Segundo sua proposta, a psicologia deveria se limitar ao estudo do que fosse passível de observação, utilizando métodos objetivos e rígidos. Este Behaviorismo é denominado Behaviorismo Metodológico, constituindo-se como primeiro passo para o desenvolvimento do behaviorismo enquanto escola de pensamento.

Segundo Baum (1999), a ciência do comportamento proposta por Watson tinha como objeto de estudo apenas o comportamento objetivamente observável, evitando a subjetividade da introspecção e analogias entre animal e humano. O comportamento foi definido como aquilo que é observável pelo outro, isto é, para ser considerado objeto de estudo do behaviorista, o comportamento deveria afetar os sentidos do outro.

Para os behavioristas metodológicos a mente existe, mas seu status científicos é negado pela afirmação de que não poderíamos estudá-la por ser inacessível. Skinner discordará da proposta acima, afirmando sobre ela:

Behavioristas metodológicos, assim como positivistas lógicos, argumentam que a ciência deve restringir-se a eventos passiveis de serem observados por duas ou mais pessoas; a veracidade de um fato depende da concordância. O que se pode ver através da instrospecção não se qualifica como tal. Existe um mundo interno de sentimentos e estados da mente, mas ele esta fora do alcance de uma segunda pessoa e, portanto, da ciência. Certamente, essa não é uma posição satisfatória. Como as pessoas se sentem é frequentemente tão importante quanto o que elas fazem. O behaviorismo radical nunca assumiu essa direção. (SKINNER, 1995, p.13).

Assim, ao falarmos em Behaviorismo Radical estamos considerando as interações entre organismo e ambiente. Isto significa que, ao mesmo tempo em que nossas ações produzem alterações no mundo ao nosso redor, estas alterações também influenciam diretamente nossos comportamentos. Nesse sentido, o comportamento ocorre diante de determinadas situações, é alterado por elas e, também, altera o ambiente. Tais relações funcionais entre organismo-ambiente são o objeto de estudo da Análise do Comportamento.

Vamos iniciar uma apresentação sobre os principais conceitos da Análise do Comportamento. Vamos começar pela própria definição de comportamento. Comportamento é o termo que descreve as relações entre as atividades de um organismo (respostas) e os eventos ambientais (estímulos) (SKINNER, 1987). Assim, qualquer relação entre estímulos e respostas, é chamada de comportamento.

Partindo da definição de comportamento enquanto interação organismo-ambiente, os comportamentos podem ser classificados, em dois tipos: os comportamentos respondentes (ou reflexos) e os comportamentos operantes.

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