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AS INTERAÇÃO ENTRE PRÁTICAS PARENTAIS E SENSIBILIDADE LÍMBICA NA DETERMINAÇÃO DO STRESS CRÔNICO

Por:   •  22/8/2022  •  Resenha  •  750 Palavras (3 Páginas)  •  48 Visualizações

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Este trabalho objetiva a compreensão das práticas educativas e sua influência na vulnerabilidade neurobiológica, tendo como norte o texto: “Interação entre práticas parentais e sensibilidade límbica na determinação do stress crônico”, de BENZONI, et al, (2009).

Para maior compreensão buscará responder a seguinte pergunta: Práticas educativas influenciam a vulnerabilidade neurobiológica ao stress?

Definido como uma resposta do organismo, o stress é uma reação neuropsicológica, que tem como finalidade benéfica, a preparação do organismo - por de alterações orgânicas e psicológicas, para responder a episódios ameaçadores, garantindo assim, a sua integridade e sua sobrevivência.

Porém, o stress deixa de ser benéfico quando se torna crônico, ocasião em que o organismo fica exposto constantemente, ou, prolongadamente a situações estressantes, gerando um desgaste prejudicial ao envolvido.

O problema do stress crônico, propõe como modelo a teoria dos temas de vida, que consiste em um padrão de comportamento que tende a se repetir. Como se fosse uma referência emocional, que determina a escolha do mesmo comportamento, em acontecimentos que ofereçam repetições de sentimentos, atitudes e papéis, como episódios do passado. “Com isso, a pessoa revive, várias vezes, sem sucesso, o que se poderia chamar de um tema de vida”. (LIPP, 2004, apud BENZONI, et al, 2009, p.346)

No ser humano o armazenamento e a evocação da memória são atribuições do sistema límbico, identificado como responsável pela regulação das emoções, nele se encontra a base da vulnerabilidade ao stress. Em sua estrutura encontra-se a amígdala que é relacionada com o sistema emocional do cérebro, ela é que “possibilita a consolidação das emoções e, também sua reconsolidação decorrente da sua evocação”. (BENZONI, et al, 2009, p.347)

Aqueles que possuem hipersensibilidade do sistema límbico, no momento em que ocorre o evento traumático sofre um elevado estado de estimulação deste sistema o que, consequentemente, ocasiona a atrofia da região hipocampal (uma das estruturas que compõem o sistema límbico, responsável pela organização do armazenamento da memória e sua posterior evocação). O que esclarece, parcialmente, a inabilidade da pessoa de formar memórias sadias e, a tendência em manter a potencialização pós-traumática, que serão consolidadas e também reconsolidadas, sempre que essa memória for evocada, na amígdala, outra estrutura do sistema límbico.

Estudos indicam que a consolidação dos traços de memórias, em seres humanos, acontece quando este vivencia experiências com conteúdo emocional, capazes de induzir a estados de funcionamento cerebral que persistem devido à liberação de hormônios e neurotransmissores, liberados durante a emoção, mesmo em situações não traumáticas.

Serão memórias capazes de persistirem por toda vida, mesmo que sofram modificações, novas simbolizações e novos significados cognitivos, que ocorreram devido à ação da amígdala, quando esta ocasiona nova consolidação e a evocação das memórias afetivas.

A reconsolidação de eventos com conteúdo emocional sofre menos interferências do que o observado com eventos neutros.

Segundo BENZONI, et al, (2009) as práticas

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