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ATIVIDADE ESTRUTURADA 2

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Por:   •  12/9/2013  •  2.622 Palavras (11 Páginas)  •  658 Visualizações

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Apostila: Personalidade

PERSPECTIVAS HISTÓRICAS SOBRE PERSONALIDADE

Existem duas perspectivas que são significativas no ramo da psicologia da personalidade e possuem questões-chave para a pesquisa atual, são elas: a teoria psicanalítica e a abordagem humanista.

 A PERSPECTIVA PSICANALÍTICA

• Explorando o Conceito de Inconsciente

Freud “descobriu” o inconsciente através da seguinte pergunta: Será que alguns transtornos neurológicos podem ter causas psicológicas em vez de fisiológicas?

Associação livre

Como o método de hipnose não funcionou como esperado, Freud dedicou-se a associação livre, que consistia em pedir ao paciente para relaxar e dizer o que lhe viesse à mente, sem importar se fosse constrangedor ou não científico.

Psicanálise

Freud denominou psicanálise para sua teoria e as técnicas associadas. Em sua teoria ele propôs que uma fileira de dominós mentais havia caído do passado longe de seus pacientes no presente preocupante deles. A associação livre permitia que eles seguissem essa fileira de volta, produzindo uma linha de pensamento que levasse ao inconsciente do paciente, recuperando e libertando assim lembranças inconscientes dolorosas, quase sempre da infância.

Destacou-se nessa concepção a analogia de que a mente era como um iceberg, onde a maior parte fica escondida. A parte que está acima da superfície seria o consciente. Abaixo da superfície estaria o inconsciente, muito maior, guardando pensamentos, desejos, sentimentos e lembranças do que não estamos cientes. O pré-consciente armazenaria por algum tempo esses pensamentos, e podemos recuperá-los para o consciente.

ESTRUTURA DA PERSONALIDADE

Para Freud a personalidade humana tem origem de um conflito entre os impulsos biológicos agressivos em busca do prazer e as restrições sociais interiorizadas por eles. A personalidade seria o resultado de nossos esforços para resolver esse conflito básico.

Ele teorizou que os conflitos estão centrados em três sistemas que interagem entre si, o id, o ego e o superego. E que esses sistemas são instrumentos úteis para a compreensão da dinâmica da mente.

Id

Opera sobre o princípio do prazer. É um reservatório de energia psíquica inconsciente em luta constante para satisfazer os impulsos básicos para sobreviver, reproduzir e atacar.

Ego

Opera sobre o princípio da realidade. Busca satisfazer os impulsos do id de maneiras realistas que darão prazer em longo prazo em vez de dor e destruição. Nele estão armazenadas nossas percepções, pensamentos, julgamentos, e nossas memórias parcialmente conscientes.

Superego

Luta por perfeição, julgando as ações e produzindo sentimentos positivos de orgulho ou sentimentos negativos de culpa. Geralmente as demandas do superego são opostas às do id, pois o superego age sobre demandas restritivas e não impulsivas.

DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE

Analisando seus pacientes, Freud se convenceu de que a personalidade se forma durante os primeiros anos de vida. Concluiu que as crianças passam por várias fases psicossexuais, onde as energias do id que buscam o prazer ficam concentradas em áreas diferentes do corpo sensíveis ao prazer denominadas zonas erógenas.

Fases Psicossexuais

A fase oral vai de 0 a 18 meses, e foco do prazer da criança se concentra na boca (morder, sugar, mastigar). Na fase anal, de 18 a 36 meses, o prazer é voltado para aliviar os intestinos e a bexiga. A fase fálica, de 3 a 6 anos, tem como zona de prazer os genitais. Fase de latência, de 6 anos até a puberdade, os sentimentos sexuais estão latentes. E na fase genital, puberdade em diante, ocorre a maturação dos interesses sexuais.

Complexo de Édipo

Na fase fálica, os meninos procuram estimulação genital e desenvolvem tanto desejo sexual inconsciente pela mãe quanto ciúme e ódio pelo pai. Devido a esses sentimentos, os meninos supostamente também sentem culpa e medo oculto da punição. Para alguns psiquiatras as meninas sofrem de um complexo paralelo chamado de complexo de Electra.

Identificação

Para Freud o superego das crianças ganha força, à medida que elas incorporam vários valores dos pais. Ele acreditava que a identificação com o genitor do mesmo sexo fornecia a identidade de gênero, que é o nosso senso de ser macho ou fêmea.

Freud acreditava que o comportamento desadaptado no adulto é resultado de conflitos não resolvidos durante as fases iniciais da psicossexualidade. Em qualquer ponto das fases, o conflito forte pode bloquear, ou fixar, as energias buscadoras do prazer naquela fase.

MECANISMOS DE DEFESA

Os mecanismos de defesa são usados pelo ego para proteger-se de angústias, essas táticas diminuem ou redirecionam a angústia de várias formas, mas sempre distorcendo a realidade.

Recalcamento

Expulsa da consciência os pensamentos e sentimentos incitadores de angústia. Ele é, com frequência, incompleto, os impulsos recalcados transbordam sobre a simbologia do sonho e sobre o ato falho.

Regressão

Enfrentamos a ansiedade também, por meio da regressão. Retrocedemos a uma fase de desenvolvimento anterior e mais infantil.

Formação reativa

O ego, inconscientemente faz os impulsos inaceitáveis parecerem seus opostos.

Projeção

Disfarça os impulsos ameaçadores, atribuindo-os aos outros.

Racionalização

Inconscientemente geramos explicações auto justificadas para esconder de nós mesmos os verdadeiros motivos de nossas ações.

Deslocamento

Desvia os impulsos sexuais ou agressivos da pessoa para um objeto ou pessoa ou pessoa que é psicologicamente mais aceitável do que aquela que despertou os sentimentos.

• Avaliando o Inconsciente

Pesquisadores

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