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Ansiedade - Técnicas

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Por:   •  20/7/2014  •  1.395 Palavras (6 Páginas)  •  212 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Diante da complexidade e desenvolvimento da sociedade, diversos fatores atingem, em aspectos diversificados, a vida do indivíduo. Por estar inserido num ambiente social, ele é muitas vezes cobrado por suas habilidades, as quais podem não estar no seu estado de normalidade.

As concepções que o sujeito tem à respeito do mundo e de si mesmo e a maneira como lidar com elas afeta seu bem-estar emocional. Neste sentido, quando a capacidade de se relacionar com outras pessoas, cumprir metas ou de solucionar situações conflituosas está em déficit podem surgir problemas psicológicos ligados à ansiedade. De acordo com Whight et al. (2008), os aspectos cognitivos e comportamentais dos transtornos de ansiedade – medos irreais de objetos e situações, superestimar o risco ou o perigo, subestimar a capacidade de enfrentar ou lidar com estímulos temidos e padrões repetidos de evitação.

Ansiedade

A ansiedade é uma reação normal diante de situações que podem provocar medo, dúvida ou expectativa. É considerado normal à ansiedade que se manifesta nas horas que antecedem uma entrevista de emprego, a publicação dos aprovados num concurso, o nascimento de um filho ou a uma competição esportiva. Nesses casos, a ansiedade funciona como um sinal que prepara a pessoa para enfrentar o desafio e, mesmo que ele não seja superado, favorece sua adaptação às novas condições de vida. A ansiedade é uma emoção comum a todos nós e, mas nem sempre sabemos como lidar com ela e com sua repercussão em nossas vidas. Além da inquietação e do nervosismo, muitos sintomas podem estar associados a ela, como tensão, falta de ar, palpitação, tremor, irritação, tontura, ondas de calor, arrepios de frio, dificuldade em se concentrar, fadiga, entre outros.

Apesar de aparecer em diferentes contextos e às vezes de modo bastante específico, como nos transtornos ansiosos, ela pode estar ali, conosco, quando encaramos a falta de controle e a possibilidade de não aceitação pelo outro. As pressões cotidianas tendem a aumentar nossa ansiedade, as preocupações com o trabalho, a família, o relacionamento com as outras pessoas, preocupações financeiras e tantas outras acabam somando-se. O estresse, muitas vezes, é expresso através da ansiedade.

Ansiedade durante a gestação

Embora todas as gestantes sintam-se mais limitadas, as reações são diferentes. Enquanto umas descansam, ficando um tempo maior deitadas e inativas, outras continuam hiperativas como negando a gravidez, uma vez que a baixa de atividade geral, significaria aumento na angústia. Uma parte considerável delas continua exercendo suas ocupações profissionais e do cotidiano, embora exigindo maior esforço. Com esta realidade que se lhes apresenta, a proximidade do parto é um fato inegável e percebida com grande temor, embora a evolução da obstetrícia moderna tenha diminuído sensivelmente o risco físico tanto para a parturiente quanto para o bebê. Podemos aqui incluir a mulher cuja gravidez foi planejada e que no decorrer desta tenha adquirido um grande amadurecimento emocional, desejando a chegada do bebê. Ela também sente a angústia do parto, embora com um grau suportável.

Assim, mais uma vez a ansiedade se exacerba e os sentimentos são ambivalentes: a vontade de terminar a gravidez e ter o filho alterna-se com a vontade de prolongá-la para que possa fazer as adaptações internas e externas necessárias para acolher o bebê. A ansiedade mais expressiva que surge refere-se à data aproximada do parto: "quando será". Nesta questão, escondem-se outras: "como será o parto, como será o bebê?”.

Com os movimentos fetais, há, também, uma percepção maior das contrações uterinas, muitas vezes sobressaltando e atemorizando ainda mais a futura mamãe.

Pouco antes do oitavo mês, pode se produzir a versão interna, que é o momento em que o feto posiciona-se de cabeça para baixo, à entrada do canal do parto. A percepção deste movimento provoca, inconscientemente, uma intensa crise de ansiedade, cuja sensação consciente é de algo estranho acontecendo, podendo provocar certos processos somáticos, como: diarreias, constipação, aumento de peso excessivo, câimbras intensificadas, crises de hipertensão e outros, cada um com seu significado psicológico próprio. O mais grave deles é o parto prematuro, quando as crises de ansiedade chegam a níveis insustentáveis. Não tolerando mais a situação ansiógena e precisando livrar-se dela com urgência, a dinâmica psíquica desencadeia o parto, funcionando como uma defesa ante a possibilidade de uma desestruturação psicológica. Todos estes sintomas expressam, além do conflito, um pedido de ajuda e proteção por não conseguir suportar e elaborar a crise de ansiedade.

Ansiedade no esporte

No esporte, a ansiedade é um estado emocional negativo com sentimentos de nervosismo, preocupação e apreensão. A ansiedade esportiva tem aspectos cognitivos e somáticos que dependem do perfil psicológico da personalidade e/ou do estado psicológico. Emoções como as ansiedades-estado cognitiva e somática, estão relacionadas com o desempenho. A ansiedade influencia o desempenho induzindo mudanças na atenção e na concentração, e aumentando a tensão muscular.

É importante ressaltar que no esporte existe lugar e hora marcada para o atleta dar o “seu melhor”, por exemplo, uma ginasta prepara-se para uma olimpíada durante quatro anos, se no momento da competição a ansiedade tomar conta de sua mente e ela errar os movimentos, ela vai ter que esperar mais quatro anos para voltar a competição. Por isso é importante trabalhar a ansiedade do atleta durante os treinamentos para que ele chegue à competição com o nível adequado de ansiedade. Segundo Cratty (1984),

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