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Análise do livro "Persona" de C. G. Jung

Por:   •  11/8/2018  •  Projeto de pesquisa  •  628 Palavras (3 Páginas)  •  297 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

PROFª: INEZ MARIA JALUL ARAÚJO DE OLIVEIRA

C. G. JUNG

PERSONA

Alunos:

Edwardy Oliveira Benicio de Melo

Laura Cristina de Freitas Fernandes

Liliana Piedade de Oliveira

Luana Cristina da Silva Lima

Marcos Adriel Albino da Costa e Costa

Tiago da Silva Félix

Rio Branco

2018

PERSONA

Ao analisar o trabalho de Jung com a psicologia analítica, a palavra “Arquétipo” é vista de maneira bastante frequente. O termo foi criado pelo próprio Jung para ilustrar aquilo que habita no inconsciente coletivo: materiais herdados de gerações passadas, formando matrizes do comportamento humano, estando presentes nos bastidores de nossos pensamentos, manifestando-se como sonhos ou até mesmo narrativas. Jung infere (2008) que tais arquétipos são formados a partir da repetição constante durante várias gerações de uma mesma vivência. Porém, há alguns arquétipos que chegaram a evoluir e se tornaram autônomos, sendo tratados como sistemas de personalidade, sendo esses os arquétipos primordiais: a Persona, a Anima, o Animus e o Self. Contudo, neste trabalho discorreremos apenas sobre a Persona.

Quando um indivíduo é inserido na sociedade, é esperado que ele desempenhe um papel, e é aí que entra a persona, palavra advinda do teatro grego, onde o ator usava uma máscara para expressar as emoções de seu personagem. A persona é o arquétipo do indivíduo que possui como função básica a adaptação do indivíduo com o mundo externo, ajudando na adaptação social, nos relacionamentos e no intercâmbio entre as pessoas, como se fosse um papel a ser interpretado para sermos vistos pelo outro. Não apenas isto, mas a persona indica como a pessoa quer ser vista, selecionando traços e atitudes que nos pareçam melhores, mais adequados e até mais aceitos no grupo social em que se está inserido, tendo uma grande preocupação de querer mais aparentar do que realmente ser, devido à necessidade de segurança, afeto, e até reconhecimento dentro deste grupo.

Porém, tendo dito isto, a persona continua sendo extremamente importante, pois não se pode agir da mesma maneira em todos os seus grupos sociais (família, amigos, colegas de trabalho), tendo alguns malefícios quando isto ocorre. Jung aponta (2008) que a persona é bastante complicada ao fazer relação entre a consciência individual e a sociedade por ser uma máscara destinada a produzir um determinado efeito sobre os outros ao mesmo tempo que oculta a verdadeira natureza do indivíduo. Jung ainda discorre um pouco mais, ressaltando que apenas quem está totalmente identificado com sua persona até o ponto de não se conhecer mais pode considerar supérflua essa natureza mais profunda, porém, por outro lado, só quem desconhece a verdadeira natureza de seus semelhantes nega a necessidade da persona.

Por ser um arquétipo, a persona reside no inconsciente coletivo, possuindo certa autonomia em relação ao ego, podendo ser aglutinada a ele caso bastante similares, o que faz com que o indivíduo se comporte da mesma maneira em todos os seus grupos sociais, o que pode gerar conflito e problemas de adaptação. Por outro lado, a persona pode diferir bastante da personalidade verdadeira do ego, precisando estar consciente de que ela é apenas um papel desempenhado com o intuito de uma melhor adaptabilidade para com o que está ao seu redor, o que desenvolve uma persona mais flexível, que passa a ser a palavra-chave nesta situação. É importante ter flexibilidade para selecionar a máscara e retirá-la quando necessário, se não a persona acaba mascarando a individualidade do sujeito.

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