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As Provas Piagetianas

Por:   •  19/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.938 Palavras (8 Páginas)  •  372 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

ANA ROSSI

ARIETA DEL VALHE

LUNA SOUZA

MAYARA MENEGATTI

STEPHANIE GOMES

PROVAS PIAGETIANAS

SÃO PAULO

2018

UNIVERSIDADE PAULISTA

CAMPUS MARQUÊS

PSICOLOGIA - MANHÃ

ANA ROSSI (RA: D17067-8)

ARIETA DEL VALHE (RA: N18298-9)

LUNA FERNANDEZ (RA: N19433-2)

MAYARA MENEGATTI (RA: D18365-6)

STEPHANIE GOMES (RA: D18FHC-6)

PROVAS PIAGETIANAS

[pic 1]

SÃO PAULO

2018

OBJETIVO

O objetivo central deste trabalho é conhecer e aplicar as Provas Operatórias de Jean Piaget. Acredita-se que uma visão de conjunto das provas e noções preliminares de sua aplicação, sejam fatores facilitadores para o entendimento de que não se faz uma prática competente sem fundamentá-la teoricamente.

Assim, com o objetivo de propiciar a aquisição de recursos para o entendimento das Provas Operatórias tendo como referencial teórico Jean Piaget, propõe-se a seleção de algumas aplicações, os estágios do desenvolvimento cognitivo.

No presente trabalho, buscamos realizar as aplicações das provas operatórias a fim de estabelecer uma relação entre a teoria e a prática. Cada indivíduo que pertencente ao grupo de estudos, realizou entrevistas individuais com crianças de faixas etárias distintas, devidamente autorizadas por seus responsáveis.

INTRODUÇÃO

O método clínico de Piaget é uma forma de investigação do pensamento infantil e um jeito de avaliar e classificar qualitativamente os níveis de inteligência das crianças, buscando compreender o ponto de vista da análise do sujeito, a maneira como a criança resolve os problemas apresentados, como chega às suas explicações, procurando se há coerência, contradições e criatividade.

Os estudos de Piaget e sua psicologia genética são baseados em observações detalhadas de experiências e diálogos com crianças, tendo como método a entrevista clínica.

Piaget parte do pressuposto de que as crianças têm uma estrutura de pensamento coerente, que constroem representações da realidade à sua volta e essas são representadas em suas respostas.

Para avaliar o que pensa a criança são propostas tarefas e inquéritos, tendo em consideração sua perspectiva, então, são avaliadas suas respostas e reações.

Piaget indica cinco reações principais:

1. Não-importismo

Quando a pergunta feita aborrece (ódio do aluno à aprendizagem escolar) ou não provoca nenhum esforço de adaptação (pouco uso de recursos, não arrisca, não tenta, não pesquisa) na criança e esta responde de qualquer forma (estratégia para ficar livre de conflito).

2. Fabulação

Quando a criança, sem refletir, responde à pergunta inventando uma história por simples exercício verbal. Não raciocina sobre aquilo que fala, apenas fala sem interpretar.

3. Crença sugerida

Quando a criança se esforça para responder uma pergunta, sem que esta seja sugestiva ou quando a criança busca contentar o examinador, sem considerar sua própria reflexão. Ela acredita no que diz, porém fala de acordo com o que acha que é esperado, só para agradar a pessoa que fez a pergunta.

4. Crença desencadeada

A criança responde com reflexão, extraindo a resposta de seus recursos. Essa crença é influenciada pelo interrogatório, pois a maneira como a questão é colocada força a criança a raciocinar em determinada direção e sistematizar seu saber. É produto de um raciocínio feito sob comando, mas por meio de materiais, imagens mentais e esquemas motores, etc.

5. Crença espontânea

Quando a criança não tem necessidade de raciocinar para responder a questão, mas pode dar uma resposta que já tem formulada. Há, portanto, crença espontânea quando a questão não é nova para a criança e quando a resposta é fruto de uma reflexão anterior.  

1. PROVA OPERATÓRIA - FICHAS

Objetivos da prova operatória: Conhecer o funcionamento e desenvolvimento das funções lógicas do sujeito, investigar o nível cognitivo em que a criança se encontra e se há desvantagem em relação a sua idade cronológica.

Para que servem as provas operatórias?

“A aplicação da prova operatória tem como objetivo determinar o nível de pensamento do sujeito realizando uma análise quantitativa, é reconhecer as diferenças funcionais realizando um estudo predominantemente qualitativo’’ (Visca, 1995, p.11)

Procedimento para a aplicação: Elaborar cuidadosamente as perguntas evitando-se erros e consequentes alterações no resultado das provas, precaução para que não haja uma possível contaminação das respostas do sujeito e alternância entre as provas de conservação, classificação e seriação.

Conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos (número elementar, Prova de “fichas”). Técnica Material utilizada: 10 fichas amarelas e 10 fichas azuis

As respostas podem ser divididas, e nos dirão se na prova de conservação – pequenos conjuntos discretos de elementos – a criança apresenta condutas conservativas, noção de identidade (tem o mesmo, não tirou e não botou nada), noção de reversibilidade (se esticar não muda nada), noção de compensação (uma está com as fichas a mais perto e o outro com as fichas mais longe)

Pensamento não-conservativo (até 4 ou 5 anos) - Não há conservação, o sujeito não atinge o nível operatório nesse momento – Consultas não conservativas: A criança não conserva a noção quando modificada e poderá ou não resolver a questão de quantidade.

Pensamento Intermediário (de até 5 ou 6 anos) – As respostas apresentam oscilações – Condutas intermediárias a criança consegue conservar quando há a troca, mas vacila nas respostas e não justifica o porquê, consegue resolver a questão da quantidade.  São coleções constituídas por uma correspondência termo a termo correta. As perguntas de conservação dão lugar as seguintes condutas:

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