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As Práticas Profissionais com Crianças Abrigadasd

Por:   •  21/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  23.726 Palavras (95 Páginas)  •  268 Visualizações

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 1][pic 2]

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

AS PRÁTICAS PROFISSIONAIS COM CRIANÇAS EM ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

Beatriz Fresche de Souza, RA A756BG-8

Keti Caroline Pereira Faraum, RA B15GCJ-3

Josiane Cristina de Goes, RA B14310-0

Sônia Cristina Marques Mendonça, RA B17DEH-3

[pic 3]

Campus Limeira

2015

UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA[pic 4][pic 5][pic 6]

Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

AS PRÁTICAS PROFISSIONAIS COM CRIANÇAS EM ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

Beatriz Fresche de Souza, RA A756BG-8

Keti Caroline Pereira Faraum, RA B15GCJ-3

Josiane Cristina de Goes, RA B14310-0

Sônia Cristina Marques Mendonça, RA B17DEH-3

Trabalho de Atividades Práticas apresentado no 8º/9º Semestre do curso de Psicologia, sob a orientação do Professor Osvaldo Rocha da Silva.

Campus Limeira

2015

SUMÁRIO[pic 7]

CAPÍTULO I - O CONCEITO DE INFÂNCIA E ABRIGAMENTO INFANTIL AO LONGO DA HISTÓRIA...................................................................................................................04

1.2 Aspectos legais acerca do acolhimento institucional e da adoção........................09

CAPÍTULO II - VYGOTSKY E A FORMAÇÃO SOCIAL DA MENTE........................13

2.1 O instrumento e o símbolo no desenvolvimento da criança..................................13

2.2 O desenvolvimento da percepção e da atenção...................................................16

2.3 O domínio sobre a memória e o pensamento.......................................................17

2.4 Internalização das funções psicológicas superiores..............................................19

2.5 Vygotsky e as emoções: em busca de uma nova abordagem...............................21

CAPÍTULO III-AS PRÁTICAS PROFISSIONAIS NA INSTITUIÇÃO PESQUISADA....27

3.2. Caracterização da instituição pesquisada.............................................................28

3.3 As práticas profissionais e as interlocuções da instituição pesquisada....................31

CAPÍTULO IV – ANÁLISE E DISCUSSÃO.................................................................46

REFERÊNCIAS............................................................................................................49

ANEXOS.......................................................................................................................51

ANEXO I - ROTEIRO PARA ENTREVISTA SEMIDIRIGIDA........................................51

ANEXO II - ROTEIRO REVISADO PARA ENTREVISTA SEMIDIRIGIDA...................52

ANEXO III-PERGUNTAS VETADAS DO ROTEIRO DE ENTREVISTA SEMIDIRIGA.53

ANEXO IV – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Insitituição).............54

ANEXO V – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Sujeitos)...................56

ANEXO VI – CATEGORIZAÇÃO DAS ENTREVISTAS.................................................58

CAPÍTULO I[pic 8]

O CONCEITO DE INFÂNCIA E ABRIGAMENTO INFANTIL AO LONGO DA HISTÓRIA

De acordo com Postman (2006) o conceito de infância é uma constituição histórica que sofre influências sociais, políticas, culturais, religiosas e econômicas. Cada período histórico estabelece uma concepção diferenciada das relações com a criança.

Postman (2006) explica que no período medieval não havia a concepção do desenvolvimento infantil, ou seja, não era dada importância às necessidades inerentes a cada fase da infância. Muito menos havia o conceito de escolarização e de valores morais e de vergonha. Por estes motivos que na era medieval não havia o conceito de infância.

Ainda para este autor, não havia ligação afetiva entre os pais e as crianças, já que era comum que as famílias tivessem muitos filhos na expectativa que poucos chegariam à fase adulta, o índice de mortalidade infantil era muito alto, de maneira geral, os pais não tinham responsabilidades parentais e as crianças eram jogadas à sociedade, à própria sorte, pois eram vistas como miniadultos, portanto, autossuficientes, já que suas necessidades infantis não eram reconhecidas adequadamente.

Somente por volta do século XVI é que o conceito de infância começa a surgir na sociedade tendo sido a escolarização o marco mais significativo no aparecimento do conceito de infância, para ser considerado adulto era necessário saber ler. A partir desse entendimento, a criança deveria ser preparada através da escolarização para poder integrar o mundo adulto. A infância então era esse momento de preparação em que a criança tomava para si os conhecimentos do mundo adulto, a leitura (POSTMAN, 2006).

Postman (2006) defende que a invenção da prensa tipográfica permitiu que estes conhecimentos, que antes eram passados apenas verbalmente, pudessem ser disseminados de maneira mais generalizada, ampliando as possibilidades e o acesso das crianças ao mundo da informação; havia uma nítida diferença entre os que podiam e os que não podiam ler, ou seja, entre os adultos e as crianças.

É importante compreender que a infância, como estrutura social e mesmo condição psicológica teve seu marco inicial em meados do século XVI e de maneira intensa desenvolveu-se durante os séculos seguintes, de modo a permitir que nos nossos dias atuais se encontre de maneira mais refinada. Portanto, o conceito de infância não nasceu de maneira tão pronta, foi se construindo e se desenvolvendo ao longo da história e cada nação teve o papel de adequá-la à realidade de sua cultura, fazendo com que a infância, enquanto aspecto histórico e social seja singular, conforme a realidade do cenário em que surgiu (POSTMAN, 2006).

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