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Aspectos Históricos Da Neuropsicologia: Subsídios Para A Formação De Educadores

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Por:   •  3/11/2014  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  858 Visualizações

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Resenha: Aspectos históricos da neuropsicologia: subsídios para a formação de educadores – Educar em Revista - v. 1, n. 25, p. 175-196, 2005.

Autora do Texto: Marta Pinheiro

Por: Eliene Sena Pereira

Neste texto a autora inicia o relato de como a neuropsicologia, ciência do século XX se desenvolveu. De acordo com ela, o início de tudo surgiu com a convergência entre a neurologia com a psicologia com o comum objetivo de estudar as modificações comportamentais resultantes de lesão cerebral.

No que tange a atualidade o que se pode definir em relação à neuropsicologia é que ela se encontra situada numa área de interface entre as neurociências e as ciências do comportamento entendendo como seu foco central o estudo da relação sistema nervoso, comportamento e cognição.

Conforme a autora o sistema nervoso passou por evolução e durante toda a história humana houve significativa mudança e a mais óbvia relacionada ao aumento do tamanho do cérebro. O que se admite frisar uma evolução da mente, e especificamente da mente humana.

Segundo Pinheiro, os educadores estão entre os profissionais com interesse na neuropsicologia, por terem como objeto de investigação o processo ensino-aprendizagem. De acordo com a autora, pessoas com perturbações na aprendizagem sempre existiram e por conta disso, estudos a esse respeito existem há muito tempo.

Os problemas de cunho escolar inicialmente eram vistos como sendo unicamente orgânicos e as causas eram centradas no indivíduo, que passava a ser visto como doente ou paciente. Esta perspectiva posteriormente foi abandonada e substituída pela questão socioeconômica que admite apenas a influência dos fatores do meio no desenvolvimento da inteligência.

Enfatiza a autora que anteriormente havia a crença de que o aprendizado ocorria na mente e esta não tinha nada a ver com o corpo. Hoje educadores não deixam de considerar os fatores biológicos e os ambientais no surgimento e desenvolvimento do ser humano, pois tudo que é psicológico também é biológico.

Assim, o corpo e a alma passaram a ser alvo de investigações de muitos estudiosos que de alguma maneira contribuíram para que atualmente tivéssemos um melhor entendimento sobre a questão.

Uma das teorias mais conhecida é a de René Descartes (1596-1650) que admitia que a alma fosse uma entidade livre, não substantiva, indivisível e o corpo uma parte mecânica, material, divisível. Por meio da glândula pineal que funcionava como centro de controle é que embora diferentes alma e corpo se interagissem. Esta teoria provocou uma dissociação entre mente e corpo.

Contudo, Damásio (1996, p.279) discute a afirmação de Descartes “penso logo, existo”. Para ele, a referida citação afirma o oposto daquilo que ele acreditava. Segundo ele, “existimos e depois pensamos e só pensamos na medida em que existimos”.

Diante de todas essas considerações segue a análise de Pinheiro (2005), que corrobora o que diz Andrade e Santos (2004), quando considera que uma teoria da aprendizagem efetiva deve levar em conta os substratos anatômicos cerebrais e os mecanismos neurofisiológicos do comportamento, pois só assim o educador poderá compreender o não aprender do aluno e, conseqüentemente, adotar estratégias adequadas para superá-lo.

Em sua análise, Pinheiro admite que os profissionais em educação que possuem conhecimento dos métodos neuropsicológicos contribuem para um diagnóstico

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