TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Atividade Estruturada n° 1 E 8 Psicologia Aplicada Ao Direito

Ensaios: Atividade Estruturada n° 1 E 8 Psicologia Aplicada Ao Direito. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/11/2014  •  821 Palavras (4 Páginas)  •  596 Visualizações

Página 1 de 4

Atividade estruturada 1

Apesar da Psicologia e o Direito estarem relacionadas ao comportamento humano, as compreensões são distintas em cada uma delas. Na psicologia, o sujeito não é constantemente racional, muito menos divide a noção de verdade. Tais diferenças mostram a necessidade do intercâmbio entre os dois ramos do conhecimento, uma vez que a psicologia vai se debruçar sobre os pontos específicos que não despertam a atenção do Direito.

Então para o Operador do Direito é precípuo conhecer as especificidades psicológicas da sua área na interpretação e nas suas decisões técnicas. Como por exemplo, se o profissional de Direito, trabalha com adolescentes infratores, ele deve ter conhecimentos amplos sobre a adolescência e assim nas respectivas áreas em que venha a atuar.

No ramo do Direito a Psicologia também toma vários rumos, modificando-se paulatinamente no momento em que surge a necessidade de subdivisão jurídica, podendo ser citado a Psicologia Jurídica que colabora no planejamento e execução de políticas de cidadania, direitos humanos e prevenção da violência; a Psicologia Forense que é uma outra vertente da Psicologia jurídica, onde visa esclarecer as questões judiciais particulares que surgem nas fases de instrução ou processual; a Psicologia Criminal que aplica a matéria Psicológica em Psicodiagnóstico Criminal e em Aconselhamento Psicossocial, quando a demanda provém da Vara de Execução Penal. E para fecharmos neste trabalho a discussão das vertentes da Psicologia Jurídica, claro que sem a pretensão e possibilidade de esgotar o assunto, visto que, é amplo e deveras vasto, temos ainda a Psicologia Judiciária ramo da Psicologia Jurídica responsável pela assessoria judiciária, pela Mediação de casais em litígio e pelo tratamento de vítimas de violência doméstica.

O trabalho do psicólogo com a família se coloca desde a questão da adoção. A adoção, como não poderia deixar de ser, tem caráter definitivo e principalmente por isto não é mais aceitável que ela se dê simplesmente pelo pedido de um casal interessado e a escolha de uma criança (como ainda ocorre em alguns Estados do Nordeste). A adoção não é um processo tão simples quanto quer o suposto humanismo caritativo de algumas instituições de abrigo de crianças abandonadas. A demanda por adoção pode não ser mais que um sintoma do casal em função de sua história pessoal e conjugal. Nem sempre o desejo é o exercício da paternidade apesar do pedido centralizar-se aí. Escutar os cônjuges, a família, localizar o lugar do filho adotado naquela constelação simbólica, isto ajuda inclusive a preparar os futuros pais para receberem um novo ser em seu meio. Questões, por exemplo, das famílias que entram em litígio. Elas compõem, quase sempre, a cena do trabalho do psicólogo também. As disputas pela guarda dos filhos, as acusações mútuas, as intimidades expostas num processo judicial, assim correm muitos processos nas Varas de Família. Como ficam as crianças nestas situações ? Em geral, não muito bem. E o que se percebe na prática é que estes litígios relacionam-se muitas vezes a problemas particulares que os ex-cônjuges não conseguiram elaborar após a separação. Então chegam ao judiciário com uma construção litigiosa imaginária muito bem estabelecida na qual, em geral, os filhos estão como objetos de

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.2 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com