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CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

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Por:   •  5/11/2013  •  Artigo  •  6.800 Palavras (28 Páginas)  •  321 Visualizações

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CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA PARA A EDUCAÇÃO

A psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais, ou seja, ela estuda o que motiva o comportamento humano, o que o sustenta, o que o finaliza; e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência.

A psicologia encontra-se como uma das disciplinas que ajuda o professor a desenvolver conhecimento e habilidades, além de competências, atitudes e valores que o possibilite ir construindo seus saberes-fazeres docentes, a partir das necessidades e desafios que o ensino, como prático social, lhes coloca no cotidiano. Dessa forma, poderá contribuir para que o professor desenvolva a capacidade de investigar a própria atividade, para, a partir dela, construir e transformar os seus saberes-fazeres docentes, num processo contínuo de construção de sua identidade como professor.

Ao transmitir o conhecimento para os alunos o professor desempenhará também a função de formador da personalidade de seus alunos no processo ensino-aprendizagem, pois o aluno por sua vez é um sujeito ativo de seu processo de formação e desenvolvimento intelectual, afetivo e social; e o professor tem o papel de mediador do processo de formação do aluno; a mediação própria do trabalho do professor é favorecer/propiciar a inter-relação (encontro/confronto) entre sujeito (aluno) e o objeto de seu conhecimento (conteúdo escolar); nessa mediação, o saber do aluno é uma dimensão importante do seu processo de conhecimento (processo de ensino-aprendizagem).

A perspectiva socioconstrutivista (…) concebe o ensino como uma intervenção intencional nos processos intelectuais, sociais e afetivos do aluno, buscando sua relação consciente e ativa com os objetos de conhecimento. Esse entendimento implica, resumidamente, afirmar que o objetivo maior do ensino é a construção do conhecimento pelo aluno, de modo que todas as ações devem estar voltadas para sua eficácia do ponto de vista dos resultados no conhecimento e desenvolvimento do aluno. Tais ações devem pôr o aluno, sujeito do processo, em atividade diante do meio externo, no qual deve ser ‘inserido’ no processo como objeto de conhecimento, ou seja, o aluno deve ter com esse meio (que são os conteúdos escolares) uma relação ativa, uma espécie de desafio que o leve a um desejo de conhecê-lo.

Percebe-se então que, dessa maneira a aliança entre Educação e Psicologia é incontestável e bastante antiga, não tendo sido preciso esperar o momento recente da constituição da Psicologia como ciência independente da grande mãe, a Filosofia, para buscar respostas sobre como se aprende, quem é o sujeito da aprendizagem, como se deve ensinar, levando em conta as características psicológicas dos alunos, se é ou não válido aplicar punições e prêmios, qual é a importância da informação no desenvolvimento humano, em que consiste o ato de comunicação, o que interessa e dá prazer ao aluno quanto ao aprendizado escolar.

No entanto qualquer que seja o ângulo dessa reflexão, vamos constatar que, em nosso viver, a relação com o outro é uma questão central. Por conta dessa questão, a travessia do homem e da humanidade em geral, foi sempre marcada por aproximações, afastamentos, simpatias, antipatias, egoísmo, altruísmo, ódio, amor etc. Isso faz com que permanentemente estejamos preocupados em saber muitas coisas sobre o indivíduo: o que pensa, do que gostam, quais são suas forças e fraquezas, como pode ser agradado, seduzido, manipulado, emocionado, ou, ainda, como pode sair do egoísmo e ir ao encontro do outro, compor com outros uma coletividade, enfim, como pode ser educado para comunicar-se e conviver fraternal e cooperativamente com seus semelhantes.

A sua contribuição no campo Educacional, é um tema cativante e desafiador que permanece atual e proporcionando estudos e pesquisas de vários e renomados cientistas. Ocupa papel de fundamental importância e tende a intensificar-se cada vez mais. Deve-se lembrar sempre que essas contribuições precisam ser caracterizadas como um espaço de reflexão envolvendo a realidade escolar, assim como um espaço propício para a expressão das angústias e das ansiedades inerentes ao processo de formação.

A Psicologia no âmbito escolar deve contribuir para a relação entre professor e aluno, além dos pais, direção e demais pessoas que interagem nesse ambiente. É neste contexto e neste lugar que a Psicologia poderá contribuir para uma visão mais abrangente dos processos educativos que se passam no contexto educacional.

TEORIAS DA APRENDIZAGEM

Teorias Aspectos conceituais Contribuições para a educação.

Teoria verbal significativa A teoria de Ausubel entende aprendizagem como um processo de modificação do conhecimento, ao invés de comportamentos exclusivamente observáveis. Reconhece o papel dos processos mentais no desenvolvimento cognitivo Produz retenção mais duradoura do conhecimento, é ativa já que depende da assimilação da aprendizagem por parte do aprendiz. É pessoal porque depende dos recursos cognitivos de conhecimento do aprendiz.

Teoria genética da aprendizagem Nessa teoria Piaget segundo Call e Gilliéron (1987: p, 30) tem como objetivo “compreender como o sujeito se constitui enquanto sujeito cognitivo, elaborador de conhecimentos válidos”. As ideias de Piaget permitiram – lhe distinguir entre diversas abordagens educacionais já existentes, tornando – se critico dos métodos tradicionais de ensino e defensor da renovação educacional.

Teoria sociocultural Vygotsky defende a afirmação de que desde o nascimento o ser humano é envolvido pela cultura e o próprio desenvolvimento da inteligência é fruto dessa convivência. Sustenta ainda que todo conhecimento é construído socialmente no âmbito das relações humanas. Embora não tenha elaborado pedagogia Vygotsky trouxe contribuições à educação como: mediação, interação, função social, processo dialógico e níveis de desenvolvimento (proximal, potencial e real) são contribuições responsáveis pelas modificações e avanço no meio educacional.

Teoria cognitiva da motivação Essa teoria defende que as pessoas agem em razão de suas crenças e das informações que possuem. A motivação é vista, como uma força que tem origem no interior do aluno e que o empurra, o impulsiona para realizar as atividades propostas, provocando seu interesse em aprender.

Teoria da aprendizagem verbal significativa de David Ausubel A aprendizagem significativa, é uma teoria cognitivista e procura explicar os mecanismos internos que ocorrem na mente

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