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CONTRIBUIÇÕES DO BEHAVIORISMO PARA A EDUCAÇÃO

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Por:   •  8/3/2015  •  841 Palavras (4 Páginas)  •  2.380 Visualizações

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Aristóteles (384-322 a.C.) foi um grande filósofo, que tratou,

sobretudo, do pensamento humano. Ele proferia que o homem

se lembra das coisas quando estas estão juntas, são semelhantes,

contrastantes e contíguas (WOOLFOLK, 2000).

Ao retomarmos a tradição associacionista, estudada na unidade anterior, perceberemos que o princípio da contiguidade, citado por Aristóteles, propõe que, uma vez que duas ou mais ideias

ocorram aproximadas com frequência suficiente, elas se tornarão

associadas.

Esse é o princípio, também, da associação de ideias ou do

Associacionismo. Por exemplo, se, por acaso, em outro momento,

apenas uma dessas ideias é lembrada, a outra passa a ser recordada em conjunto por associação.

Diante do Associacionismo, "Thorndike (seu fundador) anunciava o surgimento e a consolidação da teoria da aprendizagem

na Psicologia americana” (SCHULTZ; SCHULTZ, 2006, p. 228).

Dessa forma, seu trabalho contribuiu para o início do Behaviorismo, sendo Watson e Pavlov os estudiosos que partilhavam de

suas ideias.

Veja como pode ser definido o Behaviorismo.

O Behaviorismo pode ser considerado uma versão extrema do Associacionismo, focalizando inteiramente a associação entre um

estímulo observado e uma resposta observada. O Behaviorismo afirma que a ciência da Psicologia deveria tratar apenas do comportamento observável (STEMBERG, 2000, p. 29).

Ao mencionarmos a literatura científica, é comum surgir um

modelo, no qual se segue uma análise experimental estatística dos

dados obtidos.

Os behavioristas rígidos e extremos, chamados "radicais",

seguiam o modelo E-R (estímulo – resposta), como o apresentado

anteriormente. O comportamento dentro desse modelo é observado seguindo o estímulo e a resposta obtida, ocorrendo, então, a

análise do fato.

Para entendermos um pouco sobre o trabalho de Pavlov,

devemos entender que esse brilhante cientista se preocupou em

estudar três questões sobre o comportamento humano: a função

dos nervos cardíacos, as glândulas salivares e a relação dos reflexos condicionados.

O que é reflexo condicionado?

Inicialmente, para que possamos entender esse conceito,

vamos compreender o condicionamento clássico. A noção de reflexo condicionado surgiu mediante uma descoberta acidental.

Na época, Pavlov pesquisava sobre as glândulas digestivas

de cães, utilizando, para isso, o procedimento de exposição cirúrgica para a coleta das secreções digestivas. Nesse contexto, ele precisava fazer uma observação direta, tendo a medição e o registro

mais precisos desse material.

Dessa forma, ele observava os cães em determinadas horas

do dia, especialmente nos momentos em que lhes era oferecida

a comida, quando ocorria, então, a salivação. Foi percebido, pois,

que essa salivação era involuntária (resposta incondicionada), visto que ela acontecia sempre quando eles recebiam a comida na

boca.

No entanto, por acidente, Pavlov observou que os cães passaram a salivar, também, ao ver a comida ou mesmo ao ouvir o barulho dos passos do tratador que os alimentava. Essa reação não

aprendida de salivação (antes de receber a comida) se associou

de alguma forma ou se condicionou ao estímulo (ver a comida ou

ouvir os passos) anteriormente associado ao recebimento da co

mida pelos cães. Esse comportamento foi chamado por Pavlov de

reflexo condicionado.

Para Pavlov, o condicionamento clássico evidencia-se, por

tanto, na aprendizagem de respostas emocionais e fisiológicas in

voluntárias ou reativas, como o tremor, a taquicardia, a salivação

e a sudorese, porque são respostas automáticas a determinados

estímulos do meio (WOOLFOLK, 2000).

Assim, por meio do condicionamento, o ser humano, diante

da apresentação de um estímulo condicionado (uma campainha,

por exemplo), pode ser treinado para reagir de maneira involun

tária. Esse estímulo condicionado pode evocar, ou produzir, a res

posta automaticamente.

Para compreender com mais clareza esse conceito, constru

...

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