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Cinco licoes de Freud

Por:   •  29/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.203 Palavras (9 Páginas)  •  339 Visualizações

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RESUMO – 5 LIÇÕES DE FREUD

PRIMERA LIÇÃO

A primeira lição de Freud, relata sobre a histeria e seus sintomas físicos. Começa relatando o caso de uma paciente jovem e intelectual com apenas 21 anos, que apresentava sintomas físicos e psíquicos, porém ela tinha tudo para ser uma garota saudável, talvez por causa dessa aparência, os médicos julgavam seus sintomas como fingimento. Foi quando essa jovem encontrou o professor Breur, um antigo professor de Freud que não prometeu cura-la, mas não negou interesse e simpatia.

Breur notou uma alteração da personalidade acompanhada de confusão, percebeu que as vezes eram murmuradas palavras, que traziam um desconforto para a paciente, foi então que começou trabalhar na moça o método catártico, que por sinal era a primeira vez que seria aplicado em alguém, este tipo de método na época exigia a hipnose do paciente, ao repetir as palavras novamente a paciente recordava dos momentos dolorosos que que tivera ao cuidar de seu pai, e ao relembrar de todos esses acontecimentos, sua energia que estava reprimida eram liberadas e os sintomas relacionados as cenas patogênicas desapareciam. Temos alguns exemplos:

  • Copo de água, que a paciente quando sentia em seus lábios repelia-o, na sua infância presenciou a cena de um cachorro bebendo agua no copo de sua dama de companhia e por polidez não falou nada a mesma, após falar do assunto bebeu a agua e acordou de sua hipnose com o copo em mãos e sem o nojo que sentia anteriormente.
  • Quando se lembrava do pai doente e lhe perguntando as horas seus olhos ficavam marejados de lágrimas, o que a impossibilitava de ver as horas.
  • Sentia uma paralisia em seu lado direito do corpo que as vezes se estendia para o lado esquerdo, isso era um reflexo da lembrança de quando havia adormecido com o braço sobre o espaldar da cadeira ao leito do pai e sonhou com uma cobra picando o seu braço, porém não conseguia afastar essa cobra, porque sentia uma paralisia no braço;
  • A dificuldade de falar a língua materna, que era a alemã, quando quis rezar para afastar a cobra, não conseguiu lembra de nenhuma palavra em alemão, somente uma poesia na língua inglesa.
  • Tosse nervosa, crises de ausência e delírio.

Foi observado por Breur na paciente dois estados mentais: O estado mental normal ou consciente que era onde se encontrava o sintoma e o estado inconsciente que é onde está armazenada a cena patogênica, onde houver esse sintoma, existe uma lacuna de memória e para que o paciente possa obter a cura essas lacunas de lembranças deverão ser acessadas.

A histeria também é conhecida como a doença da representação que é quando o transtorno deixa de ser histérico e passa a ser psicossomático, ou seja, essas leões passam a ser reais nos órgãos do corpo.

SEGUNDA LIÇÃO

        Na segunda lição Freud fala do que acontecia na França com o desenvolvimento de Janet e Charcot. Para Dr. Charcot a histeria era uma doença do nervos e também derrubou-se o mito que a histeria era uma doença feminina. Dr Janet se aprofundou nos estudos do nervos e caracterizou a histeria como uma forma de alteração degenerativa dos sistema nervoso, que se manifesta pela fraqueza do poder de síntese psíquica.

        Os pacientes histéricos seriam incapazes como um todo, de manter a multiplicidade dos processos mentais, causando uma divisão da mente.

        Além de Freud não dominar a técnica da hipnose e também achava um recurso incerto, místico e infodonho, pois verificou-se que nem todos os pacientes poderiam ser hipnotizados, seguiu para a técnica de manter o paciente em seu estado normal, assegurando a eles que seriam capazes de lembrar e trazer as recordações esquecidas quando colocasse a mão na testa do paciente.

        Freud se lembrou de uma episódio que havia assistido em Nancy, que falava do sonambulismo, mas essa técnica não seria definitiva porque as pessoas veem seus primeiros pensamentos (aqueles que são buscados por Freud) como sendo completamente aleatórios e não o exteriorizam, além de afirmar que não conseguem pensar em nada. Dessa forma Freud descobre os mecanismo de Resistência e Repressão. Repressão é o processo ou a força que no passado expulsou da consciência as cenas patogênicas e a Resistência seria a evidência da repressão e ambas seriam caracterizadas pela mesma força que precisaria ser removida, rompida para que a cura fosse possível.

        O Psicanalista atua no processo de resistência e procura desvendar uma forma mais simples para solucionar os conflitos entre Desejo e Defesa do que excluir o desejo reprimido, o que pode gerar aparecimento de sintomas que trazem sofrimento.

Para Freud há três caminhos possíveis para libertação do desejo que está reprimido:

  • Aceitação – o doente se convence que de que repelira sem razão o desejo.
  • Sublimação – o desejo é dirigido para um alvo irrepreensível e mais elevado.
  • Julgamento de condenação – reconhece como justa a repulsa.

TERCEIRA LIÇÃO

        Acreditava-se que duas forças antagônicas atuavam no doente o Esforço de trazer as lembranças que estavam no inconsciente, e a outra a Resistencia impedindo a passagem para o consciente do elemento reprimido ou dos derivados deste.

        Freud discordava do senso comum, que trata as técnicas de interpretação dos sonhos como velha e ridicularizada arte, pois os sonhos se apresentavam muitas vezes de uma forma confusa.

        Para Freud a interpretação do sonho é na realidade a estrada real para o conhecimento do inconsciente, a base mais segura para a psicanalise. Um dos problemas do sonho é que ao acordar vemos os nossos sonhos com desdém e desprezo, mesmo os que possuem clareza e nexo, essas repulsas são explicadas pelas tendências imorais e menos pudicas que se patenteiam em muitos deles. Mas esse pensamento já foi diferente na antiguidade e nas classes sociais mais baixas, quando acreditavam que o sonho era uma previsão do que aconteceria no futuro.

        Freud começa explicando que nem todos os sonhos são estranhos, incompreensíveis e confusos, falando dos sonhos das crianças, que sonham geralmente os seus desejos e acontecimentos ocorridos no dia anterior.

 No sonho dos adultos também estão presentes estas características, porem este sonhos estão distorcidos, sem contar que o processo psíquico correspondente teria uma expressão verbal muito diversa.

        O ato de contar o sonho, demanda um esforço na escolha de palavras e acaba sendo diferente dos pensamento latentes do sonho, que faz parte do inconsciente. Quem sonha, reconhece tão mal o sentido dos seus sonhos, como os histéricos as correlações e a significação de seus sintomas.

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