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Comparação De Psicologia

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Por:   •  28/10/2014  •  2.864 Palavras (12 Páginas)  •  184 Visualizações

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Psicologia E Religiosidade

Podemos ressaltar que a religião se preocupa em preservar a relação homem e Deus ou conquistar está relação enquanto a psicologia destina seu foco em compreender o homem em sua totalidade (corpo e mente) e consecutivamente equilibrar o seu viver em harmonia, levando assim uma vida saudável e equilibrada levando em conta as questões BIO+PSICO+SOCIAL. Observação que várias frentes se preocupam em manter um distanciamento entre a psicologia e a religiosidade, ou seja, separar a religião de tudo que é comprovado cientificamente, porém a nosso ver elas não se anulam com a presença uma da outra e muito menos deixam de existir, inclusive alguns como Freud defendia que não existe como separar as duas, pois a religião é uma criação do psiquismo, uma desconexão com a realidade que se faz desnecessária, pois é ai que começa os comportamentos do afastamento do ser humano com a realidade, onde surge também a força de defesa contra as forças naturais.

Com o passar do tempo muitos se interessaram pelos estudos da psicologia associada com a religião, surgindo assim a Psicologia da Religião, que consiste no estudo e pesquisa do comportamento que se remete transcendente que se chama Deus na cultura ocidental, para a Psicologia da Religião essa atitude pode ser considerada de aceitação ou de rejeição do objeto transcendente. A Psicologia da Religião está no Brasil há aproximadamente 50 anos.

Então se perguntarmos o que é Psicologia da Religião?

Podemos definir como o campo da Psicologia dedicado ao estudo do comportamento religioso, que envolve aspectos cognitivos e afetivos. A Psicologia da Religião, apesar do nome, não estuda propriamente a religião, mas a relação do ser humano com a religião seja ela qual for, tanto de aproximação como no distanciamento, de modo a serem estudados tanto o comportamento dos religiosos como o comportamento dos não religiosos. Em resumo, os psicólogos da religião não se pronunciam quanto à realidade do objeto religioso, ou seja, não afirmam nem negam a existência de uma transcendência nem de figuras religiosas como deuses, demônios, espíritos, mas querem conhecer o que leva as pessoas a afirmarem ou negarem essa transcendência, a crer ou não crer nessas figuras e a venerá-las ou combatê-las.

Crenças e práticas religiosas é uma parte importante da cultura para dar forma a julgamentos e ao processamento de informações. O conhecimento e a valorização de tais sistemas de crenças auxiliam com a permanência do indivíduo à psicoterapia e promovem melhores resultados. Nem todas as abordagens conseguiram se ajustar desse tema em suas intervenções e os diversos conceitos sobre religiosidade.

Várias tentativas então vêm surgindo da tentativa de realizar a interpretação dos fenômenos religiosos, entre as muitas interpretações psicológicas do fenômeno religioso apontaremos as que parecem mais interessantes:

a) Para Freud – a religião na mais é do que a projeção da imagem paterna na infância é uma ilusão, pois leva o homem a fugir da realidade.

b) Para Jung – A experiência religiosa e resultado do inconsciente coletivo, a experiência religiosa e fundamental ao funcionamento harmonioso.

c) Para Allport – a experiência religiosa é algo essencialmente pessoal, ele diz que a religião é um esforço do homem para unir-se ao criador.

d) Para Aiton Boisen – A experiência religiosa tem a mesma dinâmica da esquizofrenia, pois são tentativas de integração com o eu.

A experiência religiosa está sujeita a aos princípios gerais da evolução psicológica, uma vez que a religião não é a própria vida do indivíduo, mas faz grande parte desta.

Em cada fase da vida do homem a religião apresenta um sentido, uma determinada finalidade ou propósito.

A religiosidade pode ser considerada como crenças associadas a uma seita ou religião específica, que conhecida pela prática de rituais religiosos públicos que são compartilhados com pessoas que possuem o mesmo ideal de vida. Então partir do ponto que pessoas religiosas entendem os eventos da vida da estrutura de sua crença, considerando o conceito de religiosidade, como um aspecto importante da experiência humana, pois os ensinamentos e atividades da religião fazem parte da cultura e do sistema de valores e são base de julgamentos, escolhas de vida e comportamentos, sendo um fenômeno social e cultural.

A influência da espiritualidade e da religião na melhor recuperação de pacientes têm se tornado tema de investigação para a ciência. Psiquiatras e psicólogos desenvolvem pesquisas para verificar se a religiosidade ou a fé em alguma religião exercem influências na recuperação da saúde das pessoas.

A espiritualidade historicamente tem sido ponto de satisfação e conforto para momentos diversos da vida, bem como motivo de discórdia, fanatismo e violentos confrontos. Compreender esses aspectos torna-se importante para poder diferenciar entre a prática saudável da espiritualidade e da religiosidade, pois os profissionais da área de saúde, muitas vezes por não conseguir diferenciar tais aspectos, acabam por desconsiderar algo que pode influenciar de forma contundente os diversos tratamentos.

A Religião tem sido definida de modo distinto de sua origem etimológica, sendo mais a palavra utilizada no sentido de se denominar um sistema determinado de representação de crenças e dogmas pelo qual uma pessoa busca modelar sua existência, compartilhando crenças e doutrinas institucionais. Por sua vez, a religiosidade ou espiritualidade poder ser definida como a relação mantida por um dado indivíduo perante o Absoluto e o Sagrado, de modo singular e pessoal. Ao longo do tempo o conceito de loucura modificou-se.

Na Grécia a loucura era estudada como doença orgânica. Durante a era cristã a loucura foi considerada como possessão relacionada à religiosidade. Os que não praticavam o cristianismo eram facilmente dominados e possuídos pelos demônios, que causavam tempestades no corpo, fazendo surgir às dores e as doenças (Macedo & Jorge, 2002).

No renascimento, por motivos econômicos, o louco foi considerado improdutivo ou criminoso, excluído, por essa razão, da sociedade. A partir da metade do século XVII, criaram-se hospitais e refúgios de internamentos. Esses locais ofereciam alojamentos e alimentação para aqueles que se apresentavam espontaneamente ou para aqueles que eram encaminhados pelas autoridades judiciárias ou reais (Tommasi, 2005).

No final do século XVIII, no Iluminismo, o chamado

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