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Confiar no inventário da percepção de apoio factual

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Por:   •  29/5/2014  •  Tese  •  3.010 Palavras (13 Páginas)  •  477 Visualizações

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Sumário

Artigo: fidedignidade do ISFP. 6

Comparação com a Matéria . 6

Conclusão. 7

Bibliografia. 7

Artigo; Fidedignidade do Inventário de Percepção de Suporte Fatorial – IPSF.

Resumo.

A presente pesquisa teve como objetivo avaliar três métodos de fidedignidade, a saber, teste-reteste, consistência interna e duas metades, em uma amostra homogênea. Participaram da pesquisa 14 cuidadoras de filhos internados em UTI Pediátrica, sendo que para o cálculo do teste re-teste as aplicações ocorreram no segundo dia da internação da criança; entre o quinto e o sexto dia de internação; após uma semana da alta hospitalar e, um mês após alta hospitalar. Os resultados da consistência interna, pelo alfa de Cronbach foram comparados com outras pesquisas realizadas com grandes amostras e demonstraram variarem de adequados a excelentes, quando comparados aos parâmetros psicométricos recomendados internacionalmente. Os índices do teste re-teste de Spearman variaram de bons a excelentes e os índices das duas metades, calculados por intermédio de Speraman-Brown e Guttman também foram considerados excelentes. O tamanho pequeno da amostra faz com que tais resultados sejam avaliados com cautela, impondo-se a necessidade de outras pesquisas com amostras maiores.

Introdução.

Familiares como agentes e objetos das mudanças sociais têm-se apresentado, ao longo do tempo, como um dos interesses do estudo de cientistas sociais, no âmbito do funcionamento familiar. Pesquisas sobre a família caracterizam-se atualmente como importantes objetos de estudos. As mudanças ocorridas com o grupo familiar na contemporaneidade não decorrem apenas e tão somente de um único fator, dependendo também de diversos aspectos sociais, econômicos e políticos, que auxiliam a explicar o comportamento familiar. Procidano e Heller (1983) relatam que o suporte familiar merece destaque no campo da psicologia e sociedade, pois é a partir dele que são disseminados os aspectos culturais e conforto emocional. Várias mudanças familiares em termos sociais merecem ser estudadas e discutidas por terapeutas, educadores ou pesquisadores, entre outros profissionais. Mancini e Torthnner (2001) e Kasak (1997) sugerem que diversas são os temas relacionados à pesquisa de famílias, tais como: a educação e cuidados das crianças; composição dos subsistemas familiares (inter-relações com a criança, que envolvam além da díade pais-filhos, todos que diariamente convivem e contribuem para o funcionamento familiar); regras no casamento ou na separação de casais; relacionamento entre os membros da família com a sociedade; histórias e expectativas familiares e a maneira como funciona a organização deste grupo; avaliação de comportamentos de enfrentamento (coping) e competência de crianças e familiares dentre outros possíveis temas. Essas e outras variáveis, tais como a estrutura e o tipo de suporte familiar fornecido aos membros refletem o modo de agir intra e inter-familiar que vigora em nossa sociedade. Nesse contexto, Baptista (2005) desenvolveu o instrumento denominado Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF) que avalia a forma como o indivíduo percebe sua relação com a família. O primeiro estudo de validade de construto com o IPSF foi realizado com uma amostra de 346 estudantes universitários de uma instituição de ensino privado do interior de São Paulo (M=24,67; DP=6,36 anos). Utilizando-se a fatoração do eixo principal com o método de rotação varimax, encontrou-se quatro dimensões e 43 itens, explicando 42,80% da variância total. Os índices de fidedignidade, avaliados pelo alfa de Cronbach foram os seguintes: afetividade (0,86); consistência (0,83); inadaptação (0,88) e autonomia (0,81). Mais recentemente, em uma análise para avaliar a configuração dos fatores do IPSF, Baptista (manuscrito não publicado), utilizou um banco de dados com 1064 estudantes do ensino médio e universitário, de instituições públicas e particulares de São Paulo (M=23,35; DP=6,05 anos). Por intermédio da análise dos componentes principais, com rotação oblimim, encontrou-se três grandes dimensões com 42 itens do instrumento original, impondo-se cargas fatorias sempre acima de 0,30. A variância explicada foi de 41,43%. A primeira dimensão foi denominada de Afetivo-Consistente com 21 itens (alfa=0,91) que versam sobre a expressão de afetividade entre os membros familiares (verbal e não verbal), o interesse, proximidade, acolhimento, comunicação, interação, respeito, empatia, clareza nas regras intrafamiliares, consistência de comportamentos e verbalizações e habilidades na resolução de problemas. A dimensão 2, denominada de Inadaptação Familiar (alfa=0,90) ficou composta por 13 itens, consubstanciada em perguntas referentes a sentimentos e comportamentos negativos em relação à família, tais como raiva, isolamento, incompreensão, exclusão, não pertença, vergonha, irritação, relações agressivas (brigas e gritos), além de percepção de que os familiares competem entre si, são interesseiros e se culpam nos conflitos, ao invés de tentarem inter-relações mais pró-ativas. Por último, a dimensão denominada de Autonomia (alfa=0,78) foi composto por 8 itens e possui questões que podem assinalar relações de confiança, liberdade e privacidade entre os membros. O índice de fidedignidade da escala total foi de 0,93 (Baptista, manuscrito não publicado) . Uma das qualidades psicométricas consideradas como importantes nos instrumentos é a fidedignidade, que avalia a consistência de uma medida quando aplicado em uma população ou grupo. Segundo os Standards for Educational and Psychological Testing produzido pela American Educational Research Association, American Psychological Association e National Council on Measurement in Education (AERA, APA & NCME, 1999), é comum encontrar nas medidas o pressuposto de que há alguma estabilidade nos comportamentos de indivíduos e/ou grupos. De forma geral, podem ser encontradas três grandes categorias de mensuração de fidedignidade, sendo a primeira derivada da administração de formas paralelas em sessões de teste independentes (forma alternada); a segunda, a administração do mesmo instrumento em sessões separadas (teste-reteste) e, por último, por intermédio da relação de escores derivados dos itens individuais ou dos itens com o teste em uma única aplicação (consistência

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