TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Contribuições da Fenomenologia para a Pesquisa na Psicologia

Por:   •  15/8/2016  •  Resenha  •  3.603 Palavras (15 Páginas)  •  635 Visualizações

Página 1 de 15

Texto: Contribuições da Fenomenologia para a Pesquisa na Psicologia

  • Algumas pesquisas são pautadas no método experimental que tem como pressuposto básico que o cientista e o seu objeto de estudosão completamente separados e independentes. Este método utilizado pela psicologia restringe o seu objeto de estudo aos aspectos externamente observáveis do psiquismo humano.
  • Mas, o humano tem vivências que só pode ser alcançada diretamente pelo próprio sujeito. Portanto, ele atribui significados aos acontecimentos de sua própria existência. Neste sentido o comportamento humano revela apenas de forma indireta e incompleta os aspectos da experiência do sujeito e pode levar o pesquisador a sérios enganos sobre a mesma.
  • “As situações que alguém vivencia não possuem, apenas, um significado em si mesmas, mas adquirem um sentido para quem as experiencia, que se encontra relacionado a sua própria maneira de existir”. Nesta perspectiva o pesquisador precisa de informações fornecidas pela própria pessoa.
  • O método fenomenológico se apresenta para a psicologia como recurso para a pesquisa da vivência.
  • A pesquisa fenomenológica não pode se distanciar da imediatez da vivência, portanto, ela parte de  um berço subjetivo.
  • “o pesquisador deve iniciar o seu trabalho voltando-se para a sua própria vivência a fim de refletir sobre ela para captar o significado da mesma em sua existência”
  • “é no contato com a nossa própria experiência que elaboramos as noções fundamentais das quais a psicologia se serve a cada momento”
  • A redução fenomenológica “inicia-se com o envolvimento existencial que consiste no retorno do pesquisador a vivência e sua penetração na mesma; prossegue com o distanciamento reflexivo que consiste na reflexão sobre a vivência e na enunciação de seu significado para a pessoa que a experiencia.”
  • Envolvimento existencial – o pesquisador tem que colocar de fora de atitudes intelectualizadas abrir-se as  vivências de forma espontânea e experiencial proporcionando uma compreensão global, intuitiva, pré-reflexiva dessa vivência. Existe uma penetração na situação a fim de chegar o  mais próximo possível da vivência da mesma.
  • Distanciamento reflexivo – Distanciamento da vivência, para refletir sobre essa vivência sua compreensão e tentar captar e enunciar, descritivamente, o seu sentido ou o signifocado daquela vivência em seu existir. Lembrando que o distanciamento não é completo mantendo sempre um elo de ligação com a vivência.
  • Na prática não divisão clara entre o envolvimento existencial e o distanciamento reflexivo há a predominância de um ou outro em determinados momentos.

Texto – Mecanismos Neuróticos

  • Homem não sobrevive sem outros homens tanto fisicamente quanto psicologicamente
  • Gestalt – concepção do homem como individuo e ser social. O homem está em constante interação com o meio, dentro da estrutura de um campo constantemente fluída e mutável. Consequentemente tem uma maior capacidade de adaptação
  • O individuo não pode se isolar do meio e não pode deixar o meio o invadir. Quando o meio passa a ser mais importante do que o próprio individuo aparece a neurose.
  • Todos os distúrbios neuróticos surgem da incapacidade do individuo encontrar e manter o equilibrio adequado entre ele e o resto do mundo e todos têm em comum o fato de que na neurose o social e os limites do meio sejam sentidos como se estendo demais sobre o individuo.
  • Pessoa neurótica = homem cristalizado (não altera a sua forma de se relacionar consigo mesmo e nem com o meio) – figura é sempre figura e fundo é sempre fundo – há uma resistência ou defesa que o impede de fazer algo diferente, é resistente a mudanças – não tem clareza de suas necessidades para satisfazê-las – não pode distinguir adequadamente entre si e o resto do mundo e tende a ver a sociedade como maior que a vida e a si mesmo como menor - surge na interação com o outro.
  • “Parece-me que o desequilibrio surge quando, simultaneamente, o individuo e o grupo vivenciam necessidades diferentes, e quando o individuo é incapaz de distinguir qual é a dominante.”
  • Campo sempre está em mudanças e o individuo precisa interagir com o outro. Tem que ter valores mais flexíveis para se adaptar as mudanças
  • Adaptação saudável – figura e fundo estão em movimento – dinâmica saudável
  • Todo ser humano parece ter uma tendência inata de identificação social com o grupo – o ritual
  • Ritual – interrompe os processos espontâneos e pessoais do individuo no grupo – a necessidade pelos rituais parece formar a base para as neuroses obsessivas e compulsivas. Tem suas raízes sociais e pessoais
  • Ritual – faz a figura se tornar mais nítida. O ritual reforça o valor de sobrevivência da vida em grupo. Mantém as pessoas juntas.
  • LER PÁG. 45- IMPORTANTE
  • MECANISMOS NEURÓTICOS – INTERRUPÇÃO DE CONTATO – DEIXA DE SE DESENVOLVER POTENCIALMENTE PELA SUBMISSÃO DA OPINIÃO DO OUTRO.

INTROJEÇÃO

  • Aprendizagem no primeiro período de desenvolvimento é feita por introjeção.
  • Na introjeção, há uma concordância com um ponto de vista e não se questiona sobre o assunto – não passa pelo processo de conscientização no momento – está mais próxima da alienação porque introjeta tanta coisa do outro e se esquece de si mesmo – não tem oportunidade de desenvolver sua própria personalidade porque apenas faz o que o outro quer.
  • Introjeção – “é o mecanismo neurótico pelo qual incorporamos em nós mesmos normas, atitudes, modos de agir e pensar, que não são verdadeiramente nossos. Na introjeção colocamos a barreira entre nós e o resto do mundo tão dentro de nós mesmos que pouco sobra de nós.”
  •  “Só poderemos crescer se, no processo de tomar, digerimos completamente e assimilamos inteiramente”
  • LER SEGUNDO PARAGRAFO PÁG. 47
  • Perigos da introjeção: a) o homem não tem oportunidade de desenvolver a sua própria personalidade; b) contribui para a desintegração da personalidade
  • “o conflito interno do neurótico é, em geral, uma luta até o empate onde nenhum dos lados ganha, onde a personalidade fica imobilizada para qualquer crescimento e desenvolvimento posteriores”
  • O sujeito investe sua energia na incorporação passiva daquilo que o ambiente proporciona – faz pouco esforço para especificar suas exigências ou preferências – mundo se comporta de um inconsistente com suas necessidades, ele precisa usar sua energia para manter-se satisfeito com as coisas conforme as encontra – engole sem mastigar, abre mão de seu senso de escolha livre na vida
  • Mídia – pessoas influenciaveis são mais suscetíveis ao mecanismo de introjeção
  • Ex. Postura sexual preconceituosa dos pais e a filha introjeta isso e torna a sua vivência sexual cheia de preconceitos que vão em desencontro aos seus verdadeiros desejos.

PROJEÇÃO

  • Responsabiliza o meio ou o outro pelo que se origina na própria pessoa – a culpa é sempre do coutro
  • Muito comum na sociedade, os políticos (não tem culpa, a culpa é sempre do outro)
  • Coloca no outro o que não gosta em si.
  • Projeção extrema = paranoia (caracterizada pelo desenvolvimento de um sistema altamente organizado de ilusões) -  responsabilidade é do outro – o discurso é coerente e lógico
  • Projeção também é usada para hipoteses e suposições para o futuro – cria possibilidades para aquilo que vai acontecer – não é patológico se reconhecer que são hipoteses e não realidade.
  • Criação artistica (poeta, escritor, pintor) – faz projeção da sua imaginação
  • Projeção neurótica – “em vez de ser um participante ativo de sua própria vida, aquele que projeta se torna um objeto passivo, a vítia das circunstâncias”
  • “Na projeção, pois, deslocamos a barreira entre nós e o resto do mundo exageradamente a nosso favor – de modo que nos seja possível negar e não aceitar as partes de nossa personalidade que consideramos dificeis, ou ofensivas ou sem atrativos”
  • Sujeito renuncia aspectos de si mesmo, atribuindo-os ao ambiente. Abdica sua própria participação na direção de energia e experienciando a si mesmo como impotente para realizar uma mudança. Individuo quenão pode aceitar seus sentimentos e ações porque não “deveria” sentir ou agir deste modo
  • Ex. Suspeita que outra pessoa não gosta dele ou que está tentando seduzi-la

CONFLUÊNCIA

  • “Quando o individuo não sente nenhuma barreira entre si e o seu meio, quando sente que ele próprio e o meio são um. As partes e o todo são indistinguiveis entre si.”
  • Confluência patológica – a pessoa não pode discriminar entre o que ela é e o que as outras pessoas são – amarra suas necessidades, emoções e atividades num amontoado de completa confusão -  tem sérias consequências sociais, pois, a pessoa exige semelhança e recusa tolerar quaisquer diferenças
  • Confluência é a base para as doenças psicossomáticas – a ideia do outro que prevalece
  • Valores rígidos tendem a tornar o individuo confluente
  • Sistema social – valoriza a confluência porque se um membro discorda não é bem aceito
  • Individuo segue a correnteza, envolve pouco gasto de energia por escolha pessoal, submete a correnteza. Talvez não deseje ir nessa direção, mas seus companheiros parecem valorizá-la, e ele supõe que ela deve ter algum valor.
  • Ex.viver um tipo de vida que não te agrada para agradar outra pessoa

RETROFLEXÃO

  • Voltar-se rispidademente contra si mesmo – volta a energia a si mesmo – engole os problemas  e se fecha em si mesma
  • Há uma confusão entre si mesmo e o outro. Torna-se agente e paciente da ação. Torna-se literalmente seu pior inimigo. Concepção de que ele e ele mesmo são duas pessoas diferentes.
  • Individuo abandona qualquer tentativa de influenciar seu ambiente, tornando-se uma unidade separada e auto-suficiente, reinvestindo sua energia num sistema exclusivamente intrapessoal e restringindo seriamente o fluxo entre ele próprio e o ambiente. Individuo volta contra si mesmo aquilo que gostaria de fazer com outra pessoa, ou faz consigo mesmo o que gostaria que outra pessoa fizesse com ele.
  • Ex. Meus pais não dão atenção a mim. Então tenho que fazer isso por mim mesma. Retrofexivo diz: Estou envergonhado de mim mesmo.

DEFLEXÃO (não está no texto mas, a Tati deu na sala de aula)

  • Não investe energia suficiente para obter um retorno razoável, ou a investe sem foco, e a energia se dissipa e evapora. Ele termina esgotado e com pouco retorno, arruinado.
  • Manobra para evitar o contato direto com outra pessoa. É um modo de tirar o calor do contato real.
  • O calor é retirado ao se recorrer a falar em rodeios.
  • A ação fica sem alvo, ela fica fraca e menos efetiva.
  • Ex. Pessoa fala muito mas não responde de fato o que se pergunta

Aula – 06-03-2014

Gestalt-Terapia

  • Poder esta no presente, na realidade imediata
  • Trabalho ligado ao sentimento, no aqui e agora
  • Confrontação direta intrapessoal
  • Evitar a despersonalização – as generalizações – o foco deve ser na pessoa, no “eu”
  • Falar sobre – no sentido de evitar o contato – isto deve ser evitado
  • Passado e futuro formam os limites psicológicos
  • Preocupação com o presente e o futuro é diferente de se viver no passado e no futuro – a vivência em um tempo morto – a terapia vai focar no afeta a pessoa, hoje.
  • Não diz o que o paciente deve fazer
  • Rompimento das experiências repetitivas
  • Exercício da fantasia – falar sobre os seus sentimentos – de fato o que você sente nesta situação
  • Terapeuta como instrumento – relação entre o terapeuta e o paciente
  • O que quer que aconteça é combustível para o acontecer terapêutico
  • Perls – utiliza da frustação habilidosa e o acolhimento da ternura
  • Terapia como recurso além do patológico – pessoa tem um a oportunidade de crescimento e recursos de auto-suporte do paciente
  • Pessoa não é apenas uma vítima
  • Percepção é além do sensorial – é reflexo pessoal dos fatos da vida
  • as ações incompletas ficam no fundo. O fundo, as vezes, incomoda porque não tem limite e é sem forma, dá profundidade a percepção da figura
  • a figura aparece dando força para a ação
  • Figura e fundo são flutuantes, são transitórios
  • 3 elementos de fundo: situações inacabadas, vivências anteriores e fluxo da experiência presente.
  • Figura-fundo – dinâmica básica da awareness (tomada de consciência)
  • Resistência – pode ser saudável – não se remove a resistência – ela é focalizada
  • Mecanismos de resistência ou de defesa: introjeção, projeção, confluência, retroflexão, deflexão
  • Contato é o sangue vital da Gestalt – só muda se entrar em contato
  • Mudança – é o produto inevitável do contato. Ela simplesmente acontece pelo contato.
  • Fronteira – separa e une (Ex. De fronteira: pele, o olhar, o falar, o ouvir)
  • Terapeuta não faz juizo de valor. O que o paciente deseja para alcançar a homeostase
  • Terapeuta tenta evitar as manipulações do paciente.

Aula – 27-03-2014

Video – sobre aborto

  • Postura da psicologa em ater sua atenção apenas ao papel e não ao paciente.
  • Roteiro de entrevistas prévias

Texto: As tarefas do Terapeuta

  • O contato com o terapeuta se dá em primeiro momento com uma demanda de sofrimento
  • O terapeuta é sobretudo um observador e construtor de padrões. O autor do texto prefere utilizar ao invés de padronização, a da criação artísticas que implica ao terapeuta aptidões cognitivas, perceptivas e intituitivas
  • Terapeuta forma uma interação de acontecimentos e sistemas do estilo de vida do cliente que servem de apoio para um padrão de sintomas.
  • Cada sistema de terapia tem seu próprio fundamento téorico e suas ideias próprias sobre personalidade e procedimento
  • Teoria gestaltica a padronização é apoiada na conscientização do próprio terapeuta.
  • “O gestalt-terapeuta está interessado no ponto de contato, nas interações entre uma pessoa e o seu corpo, entre suas palavras e seu tom de voz, entre a sua postura e a pessoa com quem está falando, entre ela própria e o grupo de que é membro, são pontos focais”
  • A ênfase no processo de interação inclue a capacidade do cliente por em risco a interação, ou para bloquear a conscientização e mudança.
  • CONTROLE – “o terapeuta tem de opor-se a ser controlado pelo padrão sintomático do paciente e também tem de estabelecer as condições de que necessita para trabalhar”. Torna-se essencial que o paciente acredite que o terapeuta sabe o que está fazendo. Terapeuta tem que ter cuidado para não ficar subordinado por agentes externos ao processo terapêutico (pais, conjuges, escola...).
  • Problemas relacionados ao controle:
  • Perls chama de “caçador de ursos” , o paciente aprende a satisfazer as expectativas  do terapeuta através de uma cooperação incondicional e em um determinado momento se recusa a obedecer as sugestões. Este paciente acreditam que ninguém tem o poder de forçá-los para as mudanças.
  • Pacientes psicóticos, acting out e suicidas – podem se utilizar de ameaças e chantagem fazendo com que o terapeuta tenda a utilizar o controle de forma mais efetiva
  • Ambientes de prisões e hospitais mentais
  • O completo controle é impossível e o aparente controle deve ser revisto sermpre como um meio de encorajar o paciente a assumir sua propria responsabilidade e desenvolvimento
  • IMPORTANTE LER OS DOIS ULTIMOS PARAGRAFOS DA PAG. 133
  • POTÊNCIA – terapeuta apto a ajudar o paciente a caminhar na direção que deseja, isto é, a acelerar e provocar a mudança numa direção positiva.
  • As mudanças são produtos diretos ou subproduto da relação terapêutica.
  • Os sintomas representam tanto uma força  positiva quanto negativa, ou seja, devemos estar atentos e observar se os sintomas se justificam e de que forma se justificam
  • O terapeuta deveria ter, pelo menos, uma consciência do seu papel como perturbador de sistemas.
  • O terapeuta não pode ignorar que as mudanças resultantes da terapia criam, inevitavelmente, situações de decisão para o paciente.
  • HUMANIDADE – ler segundo paragrafo pág. 141
  • “Aqueles que tem a certeza do bem que fazem devem ser mais temidos do que aqueles que se mostram dispostos a reconhecer e lutar com suas próprias limitações pessoais, a compartilhar com outros suas dúvidas e a expressar seus valores.”
  • COMPROMETIMENTO – comprometimento com sua vocação, com o trabalho individual com seus pacientes e com a contribuição com o seu campo de estudo através de pesquisas, escritos... O comprometimento exige um alto nivel de interesse e energia.
  • Nenhum terapeuta pode evitar o tédio, a depressão e as dúvidas relacionados aos processos terapêuticos
  • Gestalt-terapia dá ênfase ao comprometimento do terapeuta consigo mesmo.
  • LER ULTIMO CAPITULO DO TEXTO pág.146

Psicodiagnóstico

  • Sintoma é necessário que surja porque ele que alerta sobre algo que vai bem com a pessoa. E o contrário também é importante investigar o momento que a pessoa não tem sintoma apesar de vivências dolorosas.
  • O contato é o mais importante. Tirar o foco do papel. Porque o contato é único. A impressão imediata é que vai mostrar o foco.
  • FENOMENOLÓGICO – atitude só conhecer enquanto fenomeno (condição imediata do contato), não é o fato que mais é importante mas o contato.
  • O que foi vivido não pode ser acessado  totalmente.
  • Relato do terapeuta deve transmitir a essência da vivência.

Diagnóstico em Gestalt – terapia

  • Experiência de contato (com outro, com a risgidez do outro..)
  • Não considera a pessoa a partir da patologia
  • Não procura a cura (não tem a cura como alvo – é um contato humano)
  • Busca compreender a totalidade da existência da pessoa.
  • Busca favorecer ao cliente o awareness de si mesmo, condição necessária para seu crescimento e auto-desenvolvimento
  • Objetiva identificar modos obsoletos do ser e desenvolver auto-suporte, em oposição a dependência ambiental ou ajustamento neurótico.
  • Queixa – cliente busca porque sofre ou porque quer crescer
  • Queixa – o que é vivido que algum dia fez sentido e agora se torna obsoleto gera bloqueios, cria sofrimento
  • Cliente se queixa, traz aquilo que apreende em seu discurso sobre o vivido.
  • Seu corpo, postura, tom de voz também comunicam algo.
  • Cliente só sabe dizer no aqui-agora, é aquilo que ela sabe, pode e consegue dizer sobre si
  • O contato agui-agora é a figura, mas existe um fundo que dá sentido a figura.
  • Não é discriminar entre patológico e saudável (cuidado com a relatividade do sintoma)
  • Relação entre o aqui-agora e o lá-então. (estamos vivendo aquele dia)
  • Prevalência do como sobre o por quê (nível racional)
  • Toda queixa, via de regra, é cristalização da figura, um padrão se repete. O que se pede?
  • Gestalt incompleta busca o fechamento
  • Sintoma é então, como uma adaptação possível mas, insatisfatório
  • Prestar atenção ao awareness do terapeuta na elaboração do diagnóstico
  • Pensamento diagnóstico não é linear
  • Uso tudo que o cliente me traz, mas vivendo o que ele traz
  • Como ele me impacta?
  • Fundo: história de vida, relacionamentos passados, sucessos e insucessos
  • Crio hipótese, com cuidado para que ela não se torne também uma figura cristalizada.

Texto: A arte de restaurar histórias, libertando o diálogo

  • Atmosfera doconsultório e presença do terapeuta:  espaço experiencial e experimental
  • Aliança terapêutica ( restauração do diálogo)
  • Cada terapeuta tem seu estilo. “nós não temos apenas clientes singulares, somos também terapeutas singulares”
  • Ouvir e contar histórias: o terapeuta pode usar metafora, contos e outras estratégias de comunicar-se com camadas inacessíveis do cliente. A linguagem aqui utilizada não pode ser ameaçadora para o cliente para não levantar defesas
  • Olhando em perspectiva:
  •  hospedar o cliente - lugar onde o cliente encontra apoio e arrisca-se a mostrar a sua dor a alguém – é o momento da chegada do cliente
  • libertar a expressão - manipulações, controle e ajuda ao cliente para que ele possa discriminar sua hierarquia de necessidades, tornando-se mais expressivo o cliente o terapeuta pode usar de estratégias para intensificar o contato no aqui e agora. Portanto, surge a possibilidade do cliente olhar para sua história a partir de uma perspectiva diferente e a reinvestir a energia, antes usada para se defender, em ação. Assim, o terapeuta pode interromper a fala do cliente quando notar alguma coisa que não está de acordo com a fala como atitude, postura corporal e outras. “Estar em contato, sabendo quando retroceder, exige fé no processo e confiança no fato de que o cliente tomará o melhor caminho para si mesmo”
  •  restaurar o diálogo – mais confiança no processo o cliente assume o seu lugar no diálogo. “O principal acesso é a experiência que ele traz. Confirmar seu relato e ouvir atentamente ajuda a estabelecer um relacionamento baseado na confiança.” “quando o dialogo é restaurado, a interação é permeada por um sincero interesse no Encontro. O terapeuta, agora, constitui-se o Outro.”
  • reconstruir história pessoal – não podemos modificar nossas experiências boas ou ruins o que podemos fazer é modificar racicalmente o modo como olhamos estas experiências. Terapeuta e cliente juntos em uma parceria refaz a história levada para a terapia. “Pela consciência e pelo contato, o cliente agora é capaz de conduzir a si mesmo, identificando suas necessidade e sabendo como e onde buscar suas soluções (quando isto é possível), e aceitando o fato de que algumas situações não tem solução”
  • Buscar a história humana passando pelo território do sagrado – alguns temas são guardados e tem dimensão do humano deixando de ser uma questão individual. “o imponderável, o destino, a sorte, Deus, a Graça, a auto-regulação organísmica, o inconsciente, qualquer que seja o nome que possamos dar, as vezes manifestam para ajudar”
  • Portanto, O processo terapêutico é dialético e sua extensão difere de pessoa para pessoa
  • O ouvir atento do terapeuta possibilita ao cliente ensaiar novas possibilidades de relacionamento, ou seja, de contato

VER CONSIDERAÇÕES FINAIS NA PÁG. 84

Questões enviadas pelo Pablo no grupo do whats

  • Pesquisa em fenomenologia ela pergunta as duas etapas da pesquisa o envolvimento existencial e o distanciamento reflexivo

  • Fundamentos – ela pergunta para escrevermos um ou dois fundamentos da psicologia da Gestalt

  • As tarefas do terapeuta ela pede para descrevermos uma das ou duas das tarefas do terapeuta, padronização, controle, etc...
  • A arte de restaurar histórias eu não faço ideia
  • A prática do diagnóstico informal eu também não faço ideia
  • E o problema é a resposta ela pergunta sobre o que consiste a resposta ou o problema... coisa assim...
  • Mas quando realizamos a prova dela tinham questões de múltipla escolha e questões dissertativas
  • Mecanismos neuróticos – Ela pede para descrevermos uns dois mecanismos neuróticos e um exemplo de cada

...

Baixar como (para membros premium)  txt (23.1 Kb)   pdf (181.6 Kb)   docx (23.7 Kb)  
Continuar por mais 14 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com