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DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA: A QUESTÃO DA HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL

Trabalho Universitário: DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA: A QUESTÃO DA HOMOFOBIA E DIVERSIDADE SEXUAL. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/5/2014  •  2.058 Palavras (9 Páginas)  •  631 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 Enfrentamento á Homofobia 5

3 CONCLUSÃO 7

4 REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

Através de análises das sociedades podemos perceber e identificarmos a existência de diversidades e desigualdades sociais, existindo essas desigualdades existira também violência. Muitas das diferenças são de natureza humana como, por exemplo, gênero, cor da pele, idade, altura etc. Contudo as desigualdades sociais são produto das relações estabelecidas entre os indivíduos, estas refletem os conflitos de interesses de grupos ou indivíduos em relação aos outros grupos ou indivíduos que, geralmente, colocam todos na condição de opressores e oprimidos.

Com o estudo da história do capitalismo percebemos também que essas desigualdades já vem desde dessa época ate os dias de hoje, irei através do texto abordar , o porque dessas desigualdades , o começo ,de onde vem tantas desigualdades sociais as diversidades e a violência por causa do estranhamento com o diferente, a falta de aceitar o diferente , “ser diferente é normal”, em um texto crítico com o tema : Desigualdades sociais, diversidades e violência contra os homossexuais e a questão da homofobia que é uma forma de violência e como a sociedade vem reagindo a tudo isso através dos textos iremos entender.

2 DESENVOLVIMENTO

Observamos que as desigualdades já se manifestavam desde a época do capitalismo onde houve um grande conflito: a luta entre burgueses e proletários, entre os donos dos meios de produção e o trabalhador assalariado que era totalmente desigual, mas nesse período do século xx, já se apresentava outros conflitos de interesses que não era somente a divisão da sociedade nessas classes: Eram os conflitos que existiam entre os gêneros (homens e mulheres), adultos e jovens, brancos e não-brancos, minorias étnicas, heterossexuais e homossexuais.

Muitos indivíduos foram submetidos a uma série de discriminações e preconceitos somente pelo fato de pertencerem a uma determinada “categoria” de pessoas, para se justificar começaram a dizer que era a ideologia era responsável pelos preconceitos existentes, a ideologia era apenas um sistema de ideias a que chamamos de ideologia. A opressão contra gays e lésbicas se expressa sob todas as formas socioeconômicas, em todas as sociedades, através da obrigação de seus membros de aderir a heterossexualidade. Quem se opõe ao padrão de “normalidade” estabelecido, ou seja, a heterossexualidade sempre é punido ou considerado portador de uma doença, vítima de discriminação.

A discriminação opera com tal violência, física e psicológica, que o indivíduo não tem coragem de reconhecer nele mesmo a própria essência de sua orientação sexual. Porém, se há oprimidos, existem também os opressores. Estes se encontram geralmente nos heterossexuais, eles encontram uma série de falsas vantagens de natureza quase exclusivamente psicológica para contribuir com a opressão. Tornar os homossexuais alvo de chacota e mostrar, em público, o desprezo para com eles, assegura a própria identidade heterossexual para si mesmo e para os outros, mantendo assim a participação na “normalidade” sexual dominante.

No Brasil podemos encontrar leis que protegem e defendem as minorias sexuais brasileiras. A Constituição de 88 proíbe quaisquer formas e manifestações de discriminação e hoje existe um projeto de ementa Constitucional no Congresso Nacional do Brasil que defende a inclusão da expressão "orientação sexual" no artigo, banindo, assim este ato de discriminação. Até o Estatuto da Criança e do Adolescente diz em seus Artigos 3º e 5º que punirá na forma da lei os atentados, por ação ou omissão aos direitos da criança. Alguns estados têm promulgado essas leis que punem a discriminação por orientação sexual.

As penalidades variam de simples advertência, multas e suspensão e cassação do funcionamento do estabelecimento discriminador. No país há um veto em relação à adoção de crianças por homossexuais enquanto casais, mas ninguém impede uma pessoa solteira de adotar um filho, sendo esta homossexual ou não. Em relação ao Direito Previdenciário, a 3ª Vara da Justiça Federal concedeu sentença obrigando o INSS a considerar aos companheiros homossexuais como dependentes preferenciais dos segurados do Regime Geral de Previdência Social.

A violência homofóbica e a homofobia no meio escolar demonstram a necessidade de dar amparo legal protetivo às minorias sexuais. É necessário o respeito à diversidade sexual e, em especial, aos princípios constitucionais de igualdade e da dignidade da pessoa humana.

As diversidades culturais consistem no objeto de estudo da Antropologia e

conforme diz Fonseca (2000), a palavra “alteridade1”, descreve bem o objeto de estudo dessa ciência, na medida em que envolve simultaneamente, “a mim” e “ao outro”. Percebem-se no atual período sócio-histórico-político e econômico, inúmeras transformações, as quais são definidas por muitos teóricos, como sendo características de uma época intitulada de pós-modernidade. As mudanças que transcorrem no campo tecnológico, econômico, cultural e social, passam a reconfigurar a dinâmica das relações sociais, a relação espaço-tempo, por vezes alterando, produzindo ou redefinindo sistemas culturais, o fato de estarmos vivendo numa época de crise paradigmática qual traz consigo a necessidade de apropriar-se de novos conceitos, novas categorias, bem como redefinir as já existentes.

2.1 ENFRENTAMENTOS À HOMOFOBIA.

No mundo, pelo menos 76 países mantêm leis que criminalizam as relações homossexuais – que envolvem lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros, que integram o chamado grupo LGBT. No Brasil, entre janeiro e dezembro de 2011, foram denunciadas 6.809 violações aos direitos humanos

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