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Definição Temperamentos

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Por:   •  9/4/2014  •  Seminário  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  418 Visualizações

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A palavra temperamento vem do latim temperare, que significa "equilíbrio". Esta noção está ligada à teoria dos humores de Empédocles e de Hipócrates, na qual se defende que a saúde do ser humano depende de um equilíbrio entre os elementos que compõem este mesmo ser.

Em Psicologia, temperamento é mais comumente entendido ao que se refere ao aspecto da personalidade e diz respeito às disposições e reações emocionais, bem como de sua rapidez e intensidade. Este conceito de temperamento está ligado a psicólogos como Jung, psicanalista; e Klages no seu tratado sobre caracterologia (1929).

Para ser honesto, o conceito de temperamento é ainda uma destas expressões que pode significar coisas diferentes para diferentes psicólogos. Apesar das divergências, estes pesquisadores chegaram às seguintes conclusões (Barclay, 1991):

1. O construto temperamento é útil, apesar de ser praticamente inviável definir com precisão como ele interage com influências do meio ambiente;

2. Temperamento inclui elementos de energia: atividade, intensidade, vigor e ritmo de movimento tanto na fala quanto no pensamento; de reatividade: aproximação e afastamento de estímulos; emocionalidade e sociabilidade;

3. A origem do temperamento deve ser procurada em disposições biológicas;

4. As manifestações do temperamento são mais estáveis durante a vida de um indivíduo do que em qualquer outro aspecto da personalidade.

De qualquer forma, o estudo do temperamento começou a ser abordado, ao que se tem registro, pelo filósofo grego Empédocles e seu conterrâneo, o médico Hipócrates. Ambos seguidos, mais tarde, pelo greco-romano Galeno dentro do que ficou conhecida como a teoria dos humores. Outras tendências para se definir temperamento baseiam-se no formato do corpo (tendência iniciada por Kretschmer e atualizada por Sheldon nas teorias ditas morfológicas). Finalmente, temos enfoques do temperamento baseados mais em construtos psicológicos, dentre os quais podemos salientar a teoria de Jung e as tipologias mais modernas particularmente em voga em psicologia organizacional e da criança. Vamos detalhar um pouco algumas destas teorias.

Teoria dos humores

Atribui-se a Hipócrates (460 – 370 a.C.) o fato de a medicina preocupar-se com problemas psiquiátricos.

Como resultado de suas cuidadosas observações e dos diferentes comportamentos humanos, ele formulou uma teoria para explicar esses problemas. Criou uma teoria bioquímica em sua essência – a dos Quatro Temperamentos – que relacionou aos humores do corpo ou fluidos orgânicos (hoje falamos em hormônios e outras substâncias bioquímicas que podem induzir ou afetar o comportamento humano).

Temperamentos Humores Corporais (do grego*)

Sanguíneo Sangue (* sanguis)

Colérico Bílis amarela (* Kolé = bílis)

Melancólico Bílis negra (* Melas = negro / Kolé = bílis)

Fleumático Fleuma (* Phlema = fluído espesso)

Por muitos séculos este conceito foi perpetuado, ou seja, poucas alterações ao conceito de Hipócrates

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